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Olimpíadas de Paris: quais as inovações e tecnologias na Medicina do Esporte

Veja abaixo quais são as tecnologias mais promissoras e como elas têm revolucionado a Medicina do Esporte no mundo todo.

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A Medicina do Esporte, impulsionada pela tecnologia, representa uma verdadeira revolução, que já está beneficiando muitos atletas, inclusive os inscritos para competir nas Olimpíadas de Paris em 2024. Superado o desafio de garantir a privacidade de dados do paciente, os médicos que conseguirem se capacitar em ambientes inovadores, com certeza, se destacarão facilmente no mercado de trabalho.

Dentre tantas novidades, selecionamos quatro inovações muito promissoras que você precisa conhecer. Confira!

Sistema para avaliar a biomecânica do movimento

Esta tecnologia é uma ferramenta capaz de transformar a performance de um atleta, pois sua análise dá insumos ao médico para ajustar sua postura dinâmica. Os marcadores colocados na pele do esportista em pontos estratégicos passam ao software as informações sobre os movimentos executados enquanto câmeras infravermelhas de alta velocidade coletam imagens em três dimensões.

Assim, também é possível prevenir e promover a reabilitação de lesões. Isso porque alterações que acontecem na postura do atleta durante o exercício podem contribuir para uma contusão — evitando um afastamento e até a perda de um campeonato importante como as Olimpíadas.

O sistema auxilia o médico a identificar por qual motivo o esportista está executando o movimento de forma incorreta. Algumas possibilidades são: desequilíbrio muscular, déficit de flexibilidade e desalinhamento anatômico. A avaliação termina com um relatório detalhado e, o que é melhor ainda, com soluções personalizadas.

Vale dizer, porém, que se trata de um sistema complementar às tradicionais avaliações clínicas e aos exames de imagem, que devem ser solicitados também. Em suma, a quantidade de dados e o grau de precisão ajudarão o profissional a levar o atleta ao máximo do seu desempenho.

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Dispositivos vestíveis ou wearables

O acompanhamento de parâmetros biomédicos fisiológicos de forma não invasiva foi amplamente facilitado pelos dispositivos vestíveis. Por meio deles, é possível monitorar, por exemplo, a temperatura corporal e a frequência cardíaca dos atletas em tempo real.

Esta tecnologia também possibilita o atendimento à distância por telemedicina, visto que o médico pode acessar esses dados digitalmente. Outras informações muito relevantes que podem ser monitoradas são: perda de suor e oxigenação do sangue.

Com essas informações em mãos, o especialista planeja ações cujo objetivo é proteger a saúde e melhorar o desempenho do atleta. Além disso, os sensores dos wearables auxiliam a reduzir gradualmente os erros de execução e detectar indícios de fadiga muscular, que poderiam acarretar uma lesão.

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Impressora 3D

Personalização. Esta é a palavra que define o grande diferencial da impressão 3D na Medicina do Esporte. Tal inovação permite que o atleta receba uma órtese, menos densa, mais sustentável e 100% adaptada à sua anatomia, evitando falhas que comprometam o conforto do paciente.

Atualmente, os três materiais que podem ser impressos são: filamento, resina e titânio. Além do material escolhido, o design também está diretamente ligado à qualidade dos dispositivos, que juntos promovem inovação com implantes customizáveis, planejamentos cirúrgicos individualizados e guias para conduta médica.

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Realidade virtual

Como se machucar é o maior medo de qualquer atleta, não surpreende que as inovações tecnológicas sejam inseridas no cotidiano do médico do esporte com o objetivo de curar ou prevenir contusões. Uma lesão pode ser o definidor de um pódio nas Olimpíadas, removendo favoritos da competição ou até permanentemente do esporte.

Por meio da realidade virtual, a equipe médica é capaz de treinar tratamentos e intervenções com o intuito de dominar a técnica que os fará bem-sucedidos. São analisados estímulos, movimentos pós-cirúrgicos, resultados positivos e o passo a passo para a recuperação plena do paciente.

Ao escolher estudar na Afya, você estará em contato com essa tecnologia desde os primeiros períodos da graduação. Todas as nossas unidades de Norte a Sul contam com laboratórios de realidade virtual.

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