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Medicina Esportiva: descubra mais sobre esta especialidade médica

É para convencê-lo definitivamente de que ser um médico do esporte é sim uma boa ideia que nós escrevemos o artigo de hoje. Boa leitura!

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Em um ano marcado pela realização da primeira Olimpíada pós-pandemia, falar sobre a importância do esporte chega a ser emocionante. Não importa se você pratica futebol, skate ou natação nem se você faz isso por motivos estéticos, por diversão ou por vocação profissional. O aprendizado que fica para todos que dão ao esporte um lugar especial em suas vidas está ligado à superação, à disciplina e à tolerância, entre outros muitos valores capazes de transformar sociedades inteiras.

Segundo um estudo internacional, promovido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), 47% dos brasileiros não pratica nenhuma atividade física regularmente. Para a maioria dos entrevistados, a falta de tempo foi o principal fator para o sedentarismo. Embora pareça um desincentivo, este quadro é um motivo a mais para considerar a especialização em Medicina Esportiva e não o contrário.

Eis aqui a razão: entre 2013 e 2019 houve um aumento de 7,4% no número de pessoas fisicamente ativas no país, de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isto é, um ano antes da pandemia, quando a prática esportiva ficou em segundo plano na rotina de muita gente, esse mercado estava em expansão, mesmo que sutil.

Com a estabilização sanitária no Brasil graças à vacinação em massa, a expectativa é de que o esporte volte a cativar o apreço da população brasileira. E é para convencê-lo definitivamente de que ser um médico do esporte é sim uma boa ideia que nós escrevemos o artigo de hoje. Boa leitura!

Importância da Medicina Esportiva

Esta especialidade médica é parte fundamental das comissões técnicas de grandes equipes multidisciplinares e/ou clubes esportivos. Além de serem responsáveis pelo aprimoramento da performance de atletas, os médicos do esporte também trabalham pelo tratamento e pela prevenção de lesões, que podem vir a acontecer durante qualquer atividade física.

É indicado que atletas amadores e pessoas envolvidas em atividades não competitivas também contem com o acompanhamento deste especialista. Isso porque, a partir das orientações recebidas a cada consulta, é possível aumentar o rendimento, reduzir o desgaste físico e ainda tornar-se mais saudável, combinando nutrição e exercício.

Especialização em Medicina Esportiva

Para tornar-se um médico do esporte, o estudante de medicina precisa, em primeiro lugar, completar a sua graduação de seis anos e conseguir o registro profissional no Conselho Federal. Depois, ele pode escolher entre uma pós-graduação lato sensu ou uma residência médica para concluir a sua formação na área.

Durante a especialização em Medicina Esportiva, serão abordados temas como nutrologia, visto que cada esporte exige que os atletas alimentem-se de quantidades e qualidades diferentes de nutrientes; e modulação hormonal, uma vez que os hormônios femininos e masculinos atuam de forma distinta no ganho de massa muscular, por exemplo.

Atividades práticas também farão parte contundente do currículo para que o médico possa dominar tanto a execução de recursos de diagnóstico, como o ultrassom, quanto a interpretação de exames. Ou seja, além da sala de aula, o estudante deverá fazer de centros esportivos, clínicas médicas e academias seus locais de estudo e aprendizado também.

Dia a dia do médico do esporte

Como especialista em Medicina Esportiva, o profissional conveniado trabalhará em ambulatórios, avaliando a saúde de seus pacientes; suprindo as demandas relacionadas exercício físico que eles praticam; e requisitando diversos exames clínicos e laboratoriais, para maior assertividade. Por meio de um acompanhamento individualizado, os treinos, os suplementos e as dietas alimentares poderão ser prescritos de modo que o paciente consiga alcançar seus objetivos mais rapidamente.

Em contrapartida, o profissional contratado para compor equipes em comissões técnicas de times, de seleções e/ou de atletas individuais e/ou em clubes esportivos terá um ambiente de trabalho menos convencional. Em sua maioria, os grandes centros de treinamento dispõem de consultórios próprios, assim como de laboratórios e equipamentos para intervenções invasivas e não invasivas.

Dessa forma, o médico do esporte que direcionar sua carreira a trabalhar com atletas de alto nível não estará em contato com áreas hospitalares. Em longo prazo, coordenar equipes de saúde esportiva e fazer gestão de projetos de tecnologia e inovação neste campo também são duas possíveis aspirações a serem conquistadas por estes profissionais.

Por fim, este especialista pode optar por abrir a própria clínica e atender a consultas particulares. De acordo com dados da Demografia Médica, havia menos de 900 médicos do esporte atuando no Brasil em 2018. Portanto, há muitas oportunidades de atuação independentemente do método de contratação.

Perfil de um bom médico do esporte

Em sua origem, o médico do esporte tem formação clínica. Portanto, dispor de uma ampla capacidade mental para absorver e interconectar conhecimentos de diferentes áreas é uma característica muito importante para este profissional. Da cardiologia passando por ortopedia, imunologia, endocrinologia e nutrologia até chegar à medicina do sono. Tudo isso está diretamente envolvido no rendimento esportivo tanto de praticantes amadores quanto de atletas profissionais.

Além disso, caso o estudante opte por uma abordagem mais focada na saúde pós-exercício físico, há outras qualidades a serem desenvolvidas. Isso porque, sendo responsável pela reabilitação de atletas que sofreram algum tipo de contusão física, o médico do esporte precisa:

  • Ser empático;
  • Conhecer a fundo o sistema musculoesquelético;
  • Ter desenvoltura para falar;
  • Ter facilidade para estabelecer relacionamentos.

O caminho para o pódio

Graças ao avanço tecnológico na Educação, a medicina pôde descobrir cada vez mais sobre o corpo humano, suas fraquezas e potencialidades, e também sobre como inovar em termos de métodos que elevassem seus níveis de desempenho. Dessa forma, os esportes tornam-se mais dinâmicos e bem mais competitivos.

Em suma, isso significa que se antes o esporte já não era apenas sobre os atletas, hoje não há a menor dúvida de que as equipes técnicas por trás deles são absolutamente fundamentais. E a Medicina Esportiva pode ser o caminho que fará o seu trabalho e seus conhecimentos transformarem a vida de alguém que sonha com uma medalha.

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