ENEM e Vestibular

Enem 2024: como montar um cronograma de estudos para três meses

Veja os 4 passos que você deve seguir para montar o seu cronograma de estudos e ser bem-sucedido nessa empreitada contra o relógio.

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Três meses pode parecer simultaneamente muito e pouco tempo. Em resumo, isso significa que você precisa montar um plano que pode, sim, ser eficaz para o seu objetivo, mas que precisa ser definitivo. Não há margem para reajustar um calendário tão milimetricamente sincronizado com a data do exame.

Um cronograma de estudos é essencial para a preparação de qualquer estudante que deseja ter um bom desempenho no Enem, pois trata-se de uma prova muito extensa. Embora os cadernos sejam divididos entre áreas especificas de conhecimento, cada uma delas possuí um amplo hall de assuntos que podem ser cobrados.

Nos cursinhos de pré-vestibular, os professores são treinados para comprimir em 10 meses o máximo de temas das matérias que são lecionadas em profundidade ao longo de três anos de Ensino Médio. Por que esse modelo existe? Porque ele funciona.

Como? Com organização e disciplina a partir de uma análise profundo sobre os tipos de questão e os assuntos mais frequentes no Enem.

Você vai precisar fazer a mesma coisa para montar o seu cronograma de estudos de três meses e nós estamos aqui para te ajudar! Veja a seguir os quatro passos que você deve seguir para ser bem-sucedido nessa empreitada contra o relógio.

1º passo: conduzir uma análise e avaliar o diagnóstico

Quais são os seus pontos fortes e quais são os seus pontos fracos? Qual matéria você já domina e qual precisa se empenhar mais para aprender? Você é autodidata ou depende de um professor para explicar?

Sim, a primeira etapa é, na verdade, uma autoanálise para identificar o seu ponto de partida. É extremamente confortável investir tempo em disciplinas cujas listas de exercício você vai gabaritar. Mas o seu cronograma de estudos para o Enem deve testar os seus limites para que consiga superá-los e não massagear o seu ego.

Lembre-se disso enquanto estiver avaliando o seu próprio desempenho. Fazer um simulado completo pode ser uma boa alternativa para identificar em quais cadernos você se sai melhor e quais são seu calcanhar de Aquiles.

Por outro lado, encontrar o formato de conteúdo que mais lhe agrada é fundamental para fazer os seus estudos renderem. Aqui, você vai poder seguir os seus desejos e escolher o que mais gosta sem medo de errar.

Se você prefere assistir videoaulas em vez de ler longos capítulos de apostilas, encontre a plataforma que atende às suas necessidades e que tenha uma boa avaliação pelos estudantes. São várias opções, mas escolher bem a sua fonte de conteúdo é fundamental para o sucesso.

Além disso, há também muitos canais gratuitos no YouTube que você pode usar para estudar. Existem os que são focados na preparação para o Enem, mas você também pode escolher assistir aos vídeos de especialistas, de acordo com a matéria que estiver estudando no dia.

Por fim, você se identifica como uma pessoa noturna ou diurna? Em quais horários você sente que é mais produtivo? Essa também é uma informação essencial para se ter em mãos antes de pensar em montar um calendário de estudos.

Depois de conduzir essa autoanálise completa, a próxima etapa é observar a própria prova do Enem. Mas, diferentemente do que você consegue descobrir sobre si mesmo, já existem milhares de diagnósticos sobre sobre o que mais cai no Enem e quais as previsões para a redação do presente ano.

Logo, o seu trabalho será apenas pesquisar on-line e anotar todas as disciplinas e seus respectivos temas por índice de recorrência no exame. Em seguida, descarte aquelas que você já é excelente e destaque as que têm mais dificuldade, colocando-as com nível de prioridade maior na sua lista.

Há também os tipos de questão mais frequentes independentemente do assunto. Por exemplo, gráficos e tabelas são bastante comuns no Enem tanto no caderno de Humanidades quanto nos cadernos de Matemática e Ciências da Natureza.

2º Passo: definir a meta principal e outras

Bom, naturalmente o seu objetivo é a aprovação na universidade e na graduação que deseja cursar. Mas a sua meta principal a partir dessa informação deve ser a nota de corte da sua primeira e da sua segunda opção no Sisu do ano anterior – e isso sempre jogando o valor um pouco para cima, a fim de não correr riscos.

Quanto às outras metas, nos referimos aos pequenos passos que somados são capazes de percorrer o caminho de agosto até novembro. De acordo com a Teoria de Resposta ao Item (TRI), qual número aproximado de questões você precisa acertar para alcançar a nota que precisa?

Esses valores são as suas metas complementares ou secundárias do seu cronograma de estudos para o Enem. E, no fim das contas, há ainda um terceiro nível de metas, que são um pouco mais pessoais.

Quantas questões você precisa acertar em uma lista de exercícios para sentir que realmente compreendeu aquele assunto? Faça essa autoavaliação e estipule os pequenos milestones rumo à tão sonhada aprovação.

Alcançar cada objetivo é também uma forma de se manter motivado. Use essas pequenas conquistas para se recompensar pelo empenho e seguir adiante mais confiante do seu sucesso.

3º Passo: escolher uma técnica de estudo

Existem muitas técnicas de estudo e você precisa escolher as que mais combinam com o seu estilo para utilizá-las na sua rotina e potencializar os resultados. Uma delas é a repetição espaçada, que consiste na técnica de revisar um mesmo conteúdo várias vezes, aumentando gradualmente a distância entre uma revisão e outra.

Outra bastante famosa é o método pomodoro – que serve para dividir os conteúdos a serem estudados em blocos intercalando-os com pequenas pausas. Geralmente, o tempo dedicado aos cadernos é de 25 minutos e de 5 minutos para descanso. Estudantes hiperativos sentem-se mais à vontade com esse tipo de técnica.

Para quem prefere estudar em dupla ou em grupos, o método feynman é uma ótima alternativa. Ao sentir que aprendeu uma matéria, você deve explicar o que entendeu para alguém a fim de testar os seus conhecimentos e identificar possíveis falhas.

Mapas mentais e resumos também são técnicas de estudo que funcionam para certos tipos de estudante, auxiliando na memorização e na consolidação do aprendizado. Caso ainda não saiba o que funciona melhor para você, agora é o momento de testar.

Ou, então, baseie-se na sua personalidade para encontrar o caminho certo. Aqui você encontra as correlações entre o Teste Myers-Briggs e o seu perfil de estudante.

4º Passo: montar o cronograma de estudos

Finalmente, chegamos a ele. Viu só quantas etapas de planejamento são necessárias para montar um cronograma de estudos eficiente? Não adianta apenas dividir as disciplinas pela quantidade de dias dentro de três meses e esperar pelo melhor.

Depois de identificar o que, como e por que está estudando cada conteúdo, você vai organizar o seu calendário por ordem de prioridade. Iniciar pelas matérias de maior dificuldade é o ideal para. Assim, caso aconteça algum imprevisto e você fique sem tempo, são as matérias em que você é melhor que ficarão sem uma revisão.

Além de considerar o tempo de cada videoaula ou que você demora para ler um capítulo, deve levar em conta listas de exercícios, redação e simulados. Vale lembrar que, a melhor forma de treinar, é reservar exatamente o tempo que se tem para cada dia de prova para testar a sua habilidade com o exame em si.

Não se esqueça de deixar um espaço na sua semana para: autocuidado, ócio criativo e exercícios físicos. Manter a sua saúde física e mental em dia é fundamental para ir bem na prova e alcançar a sua meta principal.

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