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Saiba tudo sobre Residência Médica!

Saiba tudo sobre Residência Médica: o que é, qual a importância, como funciona e quais suas regras! Aprenda conosco!

14
minutos de leitura

Você ainda está prestando vestibular para Medicina, mas o termo Residência Médica vem com frequência à sua mente trazendo várias dúvidas? Sim? Pois, saiba que você não está sozinho.

Muitos estudantes do ensino médio que desejam cursar Medicina já pensam em qual especialidade pretendem atuar. Além disso, são tantas as questões que rondam o estudo para se tornar médico, que as inseguranças são muito comuns.

Se você se viu nesse cenário, continue lendo e saiba tudo sobre Residência Médica — o conceito, como funciona, como iniciar uma Residência, se o residente já pode trabalhar como médico generalista, entre outras informações. Boa leitura!

O que é a Residência Médica?

Após os seis anos da graduação em Medicina, o profissional é considerado um médico generalista. Para se especializar em uma área específica, é preciso fazer a Residência Médica — modalidade de ensino de pós-graduação Lato Sensu destinada a médicos.

Os programas de Residência são credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) e gerenciados pelo Ministério da Educação (MEC). Assim que o médico cumpre o programa estabelecido, obtém o título de especialista.

A Residência Médica foi instituída pelo Decreto nº 80.281, de 5 de setembro de 1977. Veja:

Art. 1º A Residência em Medicina constitui modalidade do ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização, caracterizada por treinamento em serviço em regime de dedicação exclusiva, funcionando em Instituições de saúde, universitárias ou não, sob a orientação de profissionais médicos de elevada qualificação ética e profissional.

No Sistema da Comissão Nacional de Residência Médica (SisCNRM), há, atualmente, 907 instituições que oferecem 6.449 Programas de Residência Médica no Brasil. É fundamental informar que a Residência em Clínica Médica ou Cirurgia Geral são pré-requisitos para diversas outras especialidades médicas.

Como funciona uma Residência Médica?

A Residência Médica é a formação sob a orientação de médicos especialistas com alta qualificação profissional. Existem duas formas de entrar no programa, por acesso direto ou com pré-requisito. Entenda!

Acesso direto ou com pré-requisito na Residência

As especialidades com acesso direto são aquelas em que a pessoa formada em Medicina pode se candidatar diretamente. Entre elas estão as especialidades médicas básicas, como Clínica Médica, Cirurgia Geral, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia.

As especialidades Clínica Médica e Cirurgia Geral são pré-requisitos para outras especialidades. Por exemplo, se você quer ingressar em Endocrinologia ou Cardiologia, precisa, antes, fazer Residência em Clínica Médica. Já Cirurgia Vascular ou Urologia requerem formação prévia em Cirurgia Geral.

A depender das especificações da especialidade da Residência escolhida, geralmente, qualquer especialidade de acesso direto pode servir. No entanto, há algumas especialidades cujo pré-requisito é uma especialidade ou outra (Clínica ou Cirurgia), ou seja, não se restringe a apenas uma especialidade.

Duração da Residência Médica

Essa deve ser uma fase na vida do médico em que ele precisa se dedicar fortemente ao desenvolvimento de competências profissionais. Segundo a legislação, o médico residente precisa destinar 60 horas semanais ao aprendizado em serviço.

A duração mínima da residência é de dois anos. Ao todo são, pelo menos, 2.880 horas de estudo. A duração total depende da especialidade escolhida e de ter ou não outra Residência como pré-requisito.

  • de 2 a 5 anos: para as áreas básicas e com acesso direto, a grade curricular difere entre as especialidades médicas escolhidas, bem como a duração;
  • de 2 a 4 anos: para os programas de Residência Médica com pré-requisito, ou seja, soma-se a esses anos os da primeira Residência;
  • 1 ano a mais: para as especialidades que contam com um ano opcional ou adicional (além dos informados acima), visando aprimorar o conhecimento e as habilidades técnicas do médico residente na própria especialidade ou em suas áreas de atuação.

Como iniciar uma Residência Médica?

Neste tópico, você verá como ingressar, de fato, na Residência Médica e as vantagens da bolsa-residência, que contempla todos os estudantes.

Fases para ingressar na Residência Médica

Após decidir em qual especialidade médica seguir carreira, você precisará ingressar na Residência Médica. Para isso, será preciso concluir as fases nesta ordem:

  • realização de uma prova teórica e, às vezes, também uma prova prática;
  • passar por uma análise do currículo;
  • fazer uma entrevista.

Pesos de cada fase

A critério das instituições, pode haver uma segunda fase compreendendo a análise de currículo e/ou prova prática. Os pesos de cada fase podem variar, da seguinte forma:

  • prova escrita com peso de 90% e análise de currículo com peso de 10%;
  • prova escrita com peso entre 50 e 60% e prova prática de 40 a 50% (nesse caso, não há análise de currículo);
  • prova escrita com peso de 50 a 60%, prova prática com peso de 30 a 40% e análise do currículo com peso de 10%.

Fases do processo seletivo da Residência

Por determinação da CNRM, somente a primeira fase (prova) é obrigatória para todas as especialidades escolhidas. As demais ficam a critério das instituições, sempre respeitando as regulamentações da Comissão Nacional de Residência Médica.

A prova é composta por 100 questões divididas em igual número entre as especialidades:

  • Pediatria;
  • Clínica Médica;
  • Cirurgia Geral;
  • Ginecologia e Obstetrícia;
  • Medicina Preventiva e Social (que engloba Saúde Coletiva e Medicina Geral de Família e Comunidade).

Portanto, são necessários os conhecimentos gerais durante a graduação em Medicina. Mas como há muita concorrência, existem diversos cursos preparatórios para a prova de Residência Médica que podem ajudar.

Bolsa-auxílio para o Médico Residente

Vale mencionar que, durante sua qualificação, o médico aproveita vantagens como bolsista de Residência Médica. Essa bolsa visa cobrir as despesas — como material, transporte, alimentação, moradia etc. — do residente.

A bolsa é fornecida, pois o médico formado se dedicará ao curso integralmente durante o período de estudo. Aqui, cabe mencionar que a bolsa de Residência Médica não é considerada um salário, mas um auxílio para o médico estudante, que ultrapassa os R$ 3.000,00.

Contudo, uma boa notícia é que existe um cálculo de descontos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contemplando os residentes, tanto os que recebem quanto os que não recebem auxílio-moradia. Em geral, a contribuição previdenciária corresponde a 11% do valor da bolsa.

Vale informar que, se o estudante precisar interromper o estudo da Residência, não receberá o dinheiro. No entanto, se o afastamento for por motivo de doença, a partir do 15º dia de afastamento ou em casos de licença maternidade, o residente terá auxílio financeiro por meio do INSS, pois, como vimos, o órgão contribui com a bolsa.

Quando acontece o processo seletivo para Residência Médica?

A CNRM exige que os processos seletivos de Residência Médica só podem ser feitos a partir do primeiro dia de novembro do ano anterior ao início dos programas. No entanto, na prática, algumas instituições iniciam seus processos seletivos, com prova, a partir de outubro.

Os médicos residentes podem trabalhar como generalistas?

Durante o programa de Residência, o médico residente pode atuar como médico generalista, sendo que a maioria faz a opção pelos plantões em pronto-socorros ou unidades de terapia intensiva (UTIs) em hospitais públicos e privados.

Em certos casos, o médico residente atua na área em que está se especializando, dando, por exemplo, plantões na área de Pediatria em uma UPA. Assim, considerando que as Residências exigem, pelo menos, 60 horas semanais, a jornada é cansativa e o descanso acontece durante as férias de 30 dias por ano — propiciando que você aumente o foco.

Quantas e quais são as especialidades médicas?

O Conselho Federal de Medicina (CFM) reconhece 55 especialidades médicas, a serem concedidas pela Residência Médica ou na realização de uma prova de título de especialista.

A mais recente atualização com as opções de Residência foi aprovada pela Resolução 2.221/2018, com as 55 áreas da Medicina, em ordem alfabética:

  • Acupuntura;
  • Alergia e imunologia;
  • Anestesiologia;
  • Angiologia;
  • Cardiologia;
  • Cirurgia cardiovascular;
  • Cirurgia da mão;
  • Cirurgia de cabeça e pescoço;
  • Cirurgia do aparelho digestivo;
  • Cirurgia geral;
  • Cirurgia oncológica;
  • Cirurgia pediátrica;
  • Cirurgia plástica;
  • Cirurgia torácica;
  • Cirurgia vascular;
  • Clínica médica;
  • Coloproctologia;
  • Dermatologia;
  • Endocrinologia e metabologia;
  • Endoscopia;
  • Gastroenterologia;
  • Genética médica;
  • Geriatria;
  • Ginecologia e obstetrícia;
  • Hematologia e hemoterapia;
  • Homeopatia;
  • Infectologia;
  • Mastologia;
  • Medicina de emergência;
  • Medicina de família e comunidade;
  • Medicina do trabalho;
  • Medicina de tráfego;
  • Medicina esportiva;
  • Medicina física e reabilitação;
  • Medicina intensiva;
  • Medicina legal e perícia médica;
  • Medicina nuclear;
  • Medicina preventiva e social;
  • Nefrologia;
  • Neurocirurgia;
  • Neurologia;
  • Nutrologia;
  • Oftalmologia;
  • Oncologia clínica;
  • Ortopedia e traumatologia;
  • Otorrinolaringologia;
  • Patologia;
  • Patologia clínica/Medicina laboratorial;
  • Pediatria;
  • Pneumologia;
  • Psiquiatria;
  • Radiologia e diagnóstico por imagem;
  • Radioterapia;
  • Reumatologia;
  • Urologia.

Antes de definir o curso que deseja, não se esqueça de considerar — como explicamos — que alguns exigem uma Residência Médica prévia, enquanto outros estão abertos para recém-formados em Medicina.

Quais são as especialidades de acesso direto?

Conforme a Resolução CNRM 02/2006, os programas de Residência Médica com acesso direto são:

  • Acupuntura;
  • Anestesiologia;
  • Cirurgia Geral;
  • Cirurgia da Mão;
  • Clínica Médica;
  • Dermatologia;
  • Genética Médica;
  • Homeopatia;
  • Infectologia;
  • Medicina de Família e Comunidade;
  • Medicina do Tráfego;
  • Medicina do Trabalho;
  • Medicina Esportiva;
  • Medicina Física e Reabilitação;
  • Medicina Legal;
  • Medicina Nuclear;
  • Medicina Preventiva e Social;
  • Neurocirurgia;
  • Neurologia;
  • Obstetrícia e Ginecologia;
  • Oftalmologia;
  • Ortopedia e Traumatologia;
  • Otorrinolaringologia;
  • Patologia;
  • Patologia Clínica / Medicina Laboratorial;
  • Pediatria;
  • Psiquiatria;
  • Radiologia e Diagnóstico por Imagem;
  • Radioterapia.

Quais são as especialidades mais concorridas?

Agora, você vai descobrir quais são as especialidades mais requisitadas pelos médicos estudantes de Medicina, como Clínica Médica, Cirurgia Geral e Pediatria. Todas essas são consideradas pré-requisitos no processo para outras Residências e contam com atividades de emergência, hospitalares e ambulatoriais.

As demais áreas muito concorridas são:

  • Ortopedia e Traumatologia (cuida de patologias crônicas e situações emergenciais em pronto-socorros, ambulatórios e centros-cirúrgicos);
  • Radiologia e diagnóstico por imagem;
  • Anestesiologia.

Em seguida, vêm especialidades como:

Todas essas especialidades podem ter atuações ambulatoriais, não se restringindo à prática em consultório. Embora essas especialidades sejam as mais concorridas, as remunerações variam bastante. Nesse caso, os melhores salários são dos neurocirurgiões, dos cirurgiões plásticos e, em seguida, dos cirurgiões gerais e médicos auditores.

Como tirar melhor proveito de uma Residência Médica?

Sabemos que nessa etapa os desafios e dificuldades são ainda maiores, mas a especialização é primordial para conseguir destaque no mercado. Quer aprender como driblar todas essas barreiras e ter um excelente desempenho na Residência? Confira as dicas!

Evite se sobrecarregar

Como o nome indica, o “residente”, vai, praticamente, morar no ambiente hospitalar, trabalhando durante 60 horas por semana — o cansaço ocupará os seus planos, confundindo os dias e as noites.

Assim, para ficar menos cansativo, é muito importante se acostumar a trabalhar em equipe, compartilhando as demandas. Essa atitude ajuda na recuperação da rotina pesada. Cabe mencionar que, como estudante interno em Medicina, você já passa pela experiência de ficar a maior parte do seu tempo no ambiente hospitalar.

Evite fazer muitos plantões fora da Residência

As bolsas-auxílio servem para atender às necessidades básicas dos estudantes, sendo insuficiente para a maioria dos médicos residentes, sobretudo, porque muitos deles moram sozinhos e precisam arcar com várias despesas — moradia, transporte, alimentação etc.

Por essa razão, vários residentes buscam plantões por fora do programa oficial para aumentar sua renda. No entanto, convém evitar fazer muitos "plantões extras" nas tão bem-vindas horas de descanso para não trazer prejuízos no seu aprendizado durante o período em que estiver no hospital.

Prepare-se para atuar em situações diversas

Existe uma hierarquia no programa de Residência Médica. Assim, os residentes são denominados pelo seu ano do ciclo. No primeiro ano de Residência, você é considerado como "R1", ficando responsável por procedimentos de baixa complexidade e de rotina.

À medida que sua vivência hospitalar progride, os médicos que o supervisionam delegam demandas mais complexas. Com isso, você passa a ser um residente "R2".

Existe, inclusive, a chance de você passar a orientar um novo residente (um R1, por exemplo) ou trabalhar com seu orientador, o que deve ser recebido com a seriedade de uma provável autonomia no futuro. Afinal, sua preparação visa sua atuação, por conta própria, na especialidade para a qual está se preparando.

Não seja afobado

É muito importante que você tenha consciência de que a Residência dura um prazo definido e que todo esse tempo será de aprendizado. Você ainda receberá um valor enquanto só se dedica aos estudos.

Então, ainda que seja apenas para efeito psicológico — você pode "imaginar" que está sendo pago para estudar. Não é suficiente para todas as despesas? Pense que, enquanto estudante dos seis primeiros anos básicos de Medicina, você não recebia nada ou ainda precisava pagar pelo curso.

Além disso, por mais que você deseje ter mais autonomia, é importante entender que existe um tempo para:

  • aprender (escutar o orientador);
  • falar (mostrar que aprendeu);
  • agir (colocar em prática o aprendizado).

É fundamental, ainda, não se esquecer de que — por mais cansado que você esteja com seus estudos para se tornar médico — a vida do outro (que pode ser um futuro paciente) precisa vir em primeiro lugar, antes mesmo do seu anseio em aprender.

Por fim, aproveite para exercitar a prática da tolerância consigo mesmo e com os colegas de Residência. Afinal, todos estão em formação e cada pessoa tem seu próprio tempo de aprendizado.

Entenda o contexto social dos pacientes

Para atender o indivíduo em sua totalidade, é essencial que, na hora da abordagem, você leve em conta as questões sociais, religiosas e ideológicas do paciente. Outra orientação é sempre falar de forma compreensível, evitando termos muito técnicos. Pratique a Medicina Humanizada que você tanto ouviu falar durante a faculdade.

Busque se informar sobre o SUS

Atualmente, quase todas as Residências atuam no SUS. Por isso, é muito importante:

  • conhecer bem a legislação dentro das redes assistenciais;
  • compreender a complexidade desse sistema;
  • reconhecer suas estratégias de promoção e prevenção de problemas de saúde;
  • analisar a inter-relação entre os diversos pontos de atenção da rede pública;
  • atender às normas vigentes no país, para que propicie o melhor resultado ao paciente.

Programe-se financeiramente

Ainda que pareça inviável, sobretudo se você paga seu curso de Medicina, faça um planejamento financeiro para a chegada da Residência Médica. Assim, você pode conseguir juntar dinheiro antes de entrar no programa. Algumas das alternativas abaixo podem se encaixar com seu perfil.

Ganhe um dinheiro extra com um talento extra

Vender doces ou salgados caseiros na faculdade, dar aulas particulares das disciplinas que mais domina, ou buscar atividades em sua própria faculdade, como uma bolsa para monitores e pesquisa acadêmica.

Entre para o Programa Mais Médicos

Ao entrar no programa Mais Médicos do governo federal, o salário pode ser atraente para você. E o fato de a carga horária ser baixa pode se encaixar perfeitamente para que você consiga estudar para a sua Residência Médica.

Aliste-se no serviço militar após a faculdade

Para os homens, o alistamento militar obrigatório após o curso de Medicina pode ser uma ótima estratégia, assim como para as mulheres que, apesar de não serem obrigadas, também podem se alistar. Isso porque você pode ficar lá por um ano, sendo que o recém-formado recebe uma ótima remuneração — que varia entre os estados brasileiros — para atuar por apenas 31 horas semanais.

Dê plantões como médico generalista

Atuar ao menos por algum tempo assim que receber o CRM em plantões como médico generalista pode ser uma excelente ideia. Mas, poupe a maior parte desse dinheiro para usar durante o período da Residência.

É claro que, além de ganhar um dinheiro extra, você ainda ganhará experiência como médico generalista — o que pode ajudar você por toda a sua carreira médica.

Além das sugestões acima, há sete orientações pessoais que podem servir como manual para que você se torne um médico residente exemplar e um médico especialista brilhante:

  1. Derrubar um colega não fará você crescer em sua profissão, muito pelo contrário, será um profissional a menos que você poderá contar (se precisar) no futuro para dar uma opinião ou mesmo receber um paciente indicado por ele;
  2. O hospital é um universo para atuar em equipe com outros profissionais (outros médicos residentes, médicos orientadores, médicos estagiários, enfermeiros, farmacêuticos etc.);
  3. Procure ser o melhor profissional que você puder, tanto perante seu orientador quanto seus colegas residentes, outros funcionários e pacientes;
  4. Ser empático é dever de todos, principalmente dos profissionais de saúde para com outros profissionais e pacientes;
  5. Lembre-se também de cuidar da sua saúde física e mental. Seus pacientes precisam de você saudável e bem disposto.
  6. Seja humilde enquanto recebe conhecimento de quem já passou pelo que você está passando agora;
  7. Aprenda a equilibrar sua rotina entre vida de estudante, de médico generalista e sua vida pessoal.

Quais são as diferenças entre Residência Médica e especialização?

Os cursos de especialização também são um tipo de Pós-graduação Médica que conferem ao médico um Certificado de Conclusão de Curso de Especialização. Após a conclusão do curso, para se cadastrar no CRM como especialistas, é necessário cumprir alguns outros requisitos, como a aprovação na prova de Título reconhecida pela Associação Médica Brasileira (AMB).

Dessa forma, médicos pós-graduados pela Residência Médica podem imediatamente se considerarem especialistas, enquanto os médicos que concluíram um curso de especialização não podem até que cumpram todos os requisitos. Vale salientar que cada especialidade contém regras específicas para a realização da prova de título de especialista. Algumas, por exemplo, requerem a comprovação de atuação na área por determinado período antes de se submeter à candidatura.

Como a telemedicina ajuda os médicos residentes?

É de conhecimento comum, sobretudo para médicos, que tanto os residentes quanto os médicos generalistas e especialistas têm uma agenda conturbada. Isso porque, além de atender os pacientes, é comum acumular atividades administrativas e de gestão, o que ocupa longas horas do dia.

Nesse cenário, as soluções tecnológicas — como a plataforma de telemedicina — ajudam na diminuição da sobrecarga de trabalho e a otimizar as atividade e tarefas. Os sistemas robustos disponibilizam, inclusive, suporte para a interpretação de exames de imagem por meio dos serviços de laudos online.

Para isso, basta compartilhar os registros dos testes a fim de receber os resultados interpretados e assinados digitalmente por especialistas. Além disso, se restarem dúvidas quanto ao diagnóstico ou desejar uma opinião de um colega médico, a telemedicina facilita esse contato.

Até aqui, você obteve todas as informações mais importantes sobre Residência Médica, seu funcionamento, como iniciar essa etapa e como é o processo seletivo. Além disso, você viu a importância das bolsas-auxílio para os residentes, quais especialidades são de acesso direto e quais requerem uma Residência prévia.

Por fim, mostramos as especialidades mais concorridas, como tirar bom proveito da Residência, entre outras informações fundamentais para um médico generalista que pretende se especializar em determinada área pelo ingresso na Residência Médica.

Esperamos que suas dúvidas tenham sido respondidas e que a sua escolha seja a melhor para a sua carreira na Medicina e para os seus futuros pacientes. Conheça mais sobre a Afya: o grupo que está ao seu lado em toda a sua trajetória como médico!

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