O que é liberação cardíaca e quando ela deve ser feita?
Deseja entender o que é uma liberação cardíaca e quando ela é necessária? Leia este artigo!

As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte no Brasil, sendo responsáveis por grande parte dos óbitos anuais. Milhares de brasileiros perdem a vida todos os anos em função dessas enfermidades que atingem pessoas de todas as idades. Essa realidade coloca a saúde cardíaca no centro das preocupações do sistema único de saúde (SUS).
A prevenção dessas doenças cardiovasculares requer hábitos saudáveis, controle de fatores de risco e diagnóstico precoce. Investimentos em políticas públicas, acesso a exames e campanhas educativas são fundamentais para reduzir o seu impacto na população brasileira. Um desses procedimentos é chamado de liberação cirúrgica.
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O que é uma liberação cardíaca?
Se alguém tem sintomas como dor no peito, falta de ar ou tontura, os médicos usam testes de biomarcadores para determinar se o coração sofreu danos. Portanto, a liberação cardíaca é uma ferramenta de diagnóstico usada para detectar lesões cardíacas. Esses testes ajudam a confirmar ou descartar um ataque cardíaco, determinar a gravidade do dano e orientar decisões de tratamento.
Como funciona uma liberação cardíaca?
A liberação cardíaca identifica quando células do músculo cardíaco são danificadas, se houve o vazamento de proteínas e enzimas específicas na corrente sanguínea. Esse processo é um mecanismo-chave baseado em biomarcadores usado no diagnóstico e monitoramento de lesões cardíacas, como infarto do miocárdio, miocardite ou insuficiência cardíaca. Observe abaixo como o procedimento ocorre:
Danos às células cardíacas
O músculo cardíaco sofre lesões devido à privação de oxigênio ou isquemia, inflamação ou trauma. Causas comuns para isso são a hipertensão ou o trauma. Quando as células cardíacas são danificadas, as suas membranas celulares se rompem. Isso leva à liberação descontrolada de proteínas intracelulares, enzimas e metabólitos na corrente sanguínea.
Biomarcadores na corrente sanguínea
Uma vez que a célula é danificada, os principais biomarcadores cardíacos vazam. Entre eles estão: Troponina I, Troponina T, Creatina Quinase-MB, Mioglobina e Peptídeo Natriurético tipo B. Esses biomarcadores circulam no sangue e são detectados por meio de exames. Os seus níveis aumentam entre 2 a 4 horas, atingem o pico em 24 horas e permanecem elevados por 14 dias.
Procedimento médico
Com o exame de sangue, os médicos de cardiologia analisam os níveis de biomarcadores para confirmar um ataque cardíaco, insuficiência cardíaca ou outra condição. Com base no perfil do biomarcador identificado, eles determinam a urgência do tratamento, as intervenções necessárias, os medicamentos a serem administrados e os níveis de risco.


Qual é a importância da liberação cardíaca?
A liberação cardíaca é uma ferramenta de diagnóstico que salva vidas, permite detecção precoce, melhor planejamento de tratamento e melhores taxas de sobrevivência do paciente. Por meio da avaliação, é possível realizar intervenções de emergência para reduzir as complicações de ataques cardíacos. Veja a seguir por que esse mecanismo é importante!
Diagnóstico precoce
A liberação cardíaca ajuda a diferenciar um ataque cardíaco de outras causas de dor no peito, por exemplo, distensão muscular e refluxo ácido. Se o diagnóstico é mais rápido, o tratamento é mais ágil e há menor risco de complicações graves ou morte.
Monitoramento da doença
Níveis elevados de biomarcadores indicam que o coração está sob estresse e com dificuldade para bombear sangue de forma eficaz. Ao realizar a avaliação, os médicos conseguem ajustar dosagens de medicamentos, avaliar a eficácia do tratamento e prever o prognóstico. A liberação cardíaca facilita o monitoramento das enfermidades.
Avaliação da gravidade da lesão
A avaliação aponta a gravidade das lesões, pois o nível de liberação do biomarcador se correlaciona com a extensão do dano cardíaco. Por exemplo, níveis mais altos de troponina sugerem um infarto do miocárdio maior ou mais grave. Já os exames de sangue em série ao longo do tempo rastreiam se o dano está em andamento ou se estabilizando.
Sucesso de tratamentos e cirurgias
Após cirurgias cardíacas ou intervenções com stents ou reparo de válvula, os níveis de biomarcadores indicam se o coração sofreu mais lesões. Os testes garantem que o procedimento restaurou efetivamente a função cardíaca sem causar danos adicionais. Sendo assim, a liberação cardíaca auxilia no planejamento de cuidados pós-operatórios e reabilitação dos pacientes.
Em quais situações a liberação cardíaca deve ser solicitada?
Testes de liberação cardíaca ou medição de biomarcadores cardíacos como troponinas devem ser solicitados em situações em que há suspeita de dano cardíaco ou estresse. Esses testes ajudam no diagnóstico precoce, monitoramento e avaliação de risco para condições cardiovasculares. Confira a seguir quando solicitar essa avaliação:
- desconforto no peito, sensação de pressão, aperto ou queimação;
- dor irradiando para o braço, mandíbula ou costas;
- falta de ar ou dispneia;
- sudorese e náusea;
- tontura ou desmaio;
- dor torácica atípica;
- fadiga inexplicável, fraqueza ou sintomas semelhantes aos de indigestão;
- pacientes com fatores de risco cardiovascular como doença arterial coronária, diabetes, hipertensão, tabagismo, colesterol alto ou obesidade;
- falta de ar especialmente ao deitar;
- inchaço nas pernas, tornozelos ou abdômen;
- palpitações, batimento cardíaco rápido ou irregular;
- após um ataque cardíaco ou cirurgia recente, colocação de stent, cirurgia de revascularização ou substituição de válvula;
- avaliação da resposta ao tratamento para insuficiência cardíaca;
- depois de uma parada cardíaca ou ressuscitação;
- pessoas com forte histórico familiar de doença cardíaca;
- idosos com múltiplos fatores de risco cardiovascular.
Quais problemas a liberação cardíaca pode evitar?
Um dos problemas que a liberação cardíaca pode evitar é a morte por ataque cardíaco. Os testes detectam ataques cardíacos silenciosos precocemente, antes do desenvolvimento de sintomas graves ou que eles causem danos fatais. Com isso, diminui o risco de parada cardíaca súbita e os médicos conseguem ajustar medicamentos.
A liberação previne sobrecarga de fluidos e edema pulmonar ou acúmulo perigoso de fluidos nos pulmões. O teste de troponina aponta pacientes de alto risco precocemente permitindo tratamento preventivo e mudanças no estilo de vida. Ele também orienta decisões sobre desfibriladores implantáveis para pacientes com risco de arritmias fatais.
Quais exames são necessários para liberação cardíaca?
Quando há suspeita de dano ao músculo cardíaco, exames de sangue de biomarcadores específicos e estudos de imagem são necessários para confirmar a condição, avaliar a gravidade e orientar o tratamento. Abaixo estão os principais testes usados para detectar e executar a avaliação:
- exames de sangue mioglobina, creatina, troponina, colesterol, LDL, HDL, triglicerídeos, glicose, Proteína C-reativa;
- eletrocardiogramas;
- ecocardiogramas;
- angiografia coronária;
- ressonância magnética ou tomografia computadorizada.
Entendeu o que é liberação cardíaca e quando ela deve ser feita? Uma combinação de testes de biomarcadores, estudos de imagem e avaliações de risco é essencial para diagnosticar e prevenir doenças cardíacas graves. Os exames de imagem ajudam a avaliar danos estruturais e os testes de sangue auxiliam a identificar fatores de risco e prevenir futuros eventos cardíacos.
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