Colesterol bom e ruim: entenda as diferenças e o que elas significam

A maioria das pessoas sabe que existem dois tipos de colesterol, mas poucos entendem qual é a diferença entre eles. Enquanto o colesterol bom pode beneficiar o organismo, o colesterol ruim pode desencadear determinadas doenças. Esse tipo de gordura encontrada no organismo das pessoas é essencial para a saúde.

Entretanto, o excesso de colesterol ruim, que geralmente é apontado nos exames como LDL, pode fazer muito mal para as pessoas. Ele causa muitos prejuízos à qualidade de vida, principalmente se as taxas de colesterol bom, chamado de HDL, não forem boas o suficiente para combatê-lo.

Quer saber como é possível diferenciar os dois tipos de colesterol? Continue a sua leitura!

Qual é o panorama sobre o colesterol da população brasileira?

O panorama do Brasil em relação ao colesterol ruim não está entre os melhores. Pode-se dizer que cerca de 4 entre 10 pessoas na fase de idade adulta têm um nível alterado de colesterol no nosso país.

Segundo informações da Sociedade Brasileira de Cardiologia, as doenças cardiovasculares são líderes nos índices de morte no Brasil.

Estima-se que aproximadamente 14 milhões de brasileiros têm alguma doença relacionada com o coração. Mais de 380 mil pessoas morrem por ano em decorrência das enfermidades cardiovasculares. Isso corresponde a 30% de todas as mortes que ocorrem no nosso território.

O que é considerado colesterol bom e ruim?

O colesterol bom faz parte das células do cérebro, da pele, dos nervos, dos músculos, do intestino e principalmente do coração. Ele inda auxilia na formação de hormônios que fazem parte da vitamina D e dos ácidos da bile.

Sendo assim, o colesterol bom favorece a digestão das gorduras que estão presentes nos alimentos. Ele nada mais é do que aquele lipídio que protege uma pessoa de ter problemas cardíacos. Entre as enfermidades que podem ser evitadas por meio dessa gordura, podemos citar:

• infarto;
• acidente vascular cerebral (AVC).

A prevenção contra o desenvolvimento dessas enfermidades funciona quando os níveis de colesterol estão acima de 40. Se acontecer o contrário, o risco de uma doença cardiovascular é bem maior.

Isso se deve ao fato de que sem o HDL, ou se ele estiver presente em quantidade menor, o colesterol ruim não pode ser transportado até o fígado para ser metabolizado.

Já o colesterol ruim precisa ser controlado independentemente dos níveis de HDL. Com o passar do tempo, ele fica impregnado de maneira assintomática na parede interna das veias, criando assim uma placa conhecida como ateroma.

Esse processo se repete continuamente e se prolonga no tempo até que as artérias estejam entupidas, gerando assim algum problema sério de saúde e que muitas vezes somente será resolvido com procedimento cirúrgico.

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Quais são as principais diferenças entre os colesteróis?

O papel do HDL (colesterol do bem) é remover o LDL (colesterol ruim) das artérias. Com isso, ele evita que a gordura fique acumulada e que o fluxo de sangue seja comprometido.

Em um organismo saudável, o nível do colesterol bom supera o colesterol ruim. Mas, existem casos em que pode ocorrer algum descompasso, ainda que a pessoa tenha uma boa concentração de HDL, especialmente quando o corpo não consegue se livrar sozinho das gorduras ingeridas.

O que pode alterar os seus níveis?

É importante ter uma rotina saudável com a prática exercícios físicos e com a ingestão de comida na quantidade adequada para mudar os níveis do colesterol. Dê preferência para os seguintes alimentos:

• frutas;
• verduras;
• arroz;
• feijão;
• peixe;
• carne;
• ovos.

Existem muitos alimentos naturais que ajudam a manter os níveis de colesterol normais. O colesterol bom ou ruim é geralmente o resultado dos hábitos de vida, embora algumas pessoas possam ter mais probabilidade de ter problemas devido a condições genéticas.

Quais são os principais mitos referentes ao colesterol?

Quando o assunto é o colesterol, muitas pessoas pensam apenas nos seus malefícios, não sabendo que existe o colesterol do bem. Por isso, separamos abaixo os principais mitos. Confira!

O colesterol é um vilão

Esse é um grande mito. O colesterol é necessário e fundamental para o bom funcionamento do corpo. O perigo está no excesso dessa substância, em especial o LDL.

O organismo precisa de colesterol para realizar trabalhos muito importantes, como a construção e a manutenção de todas as membranas das nossas células.

Ele também auxilia na produção de hormônios e ajuda na metabolização das vitaminas lipossolúveis, como as A, K, E e D. Além disso, auxilia na produção de ácidos biliares que atuam na digestão.

Os alimentos são a principal fonte de colesterol

Outra lenda é que somente os maus hábitos têm influência no colesterol. Apesar da ingestão de alimentos desempenhar papel importante nos níveis de colesterol, apenas 30% do colesterol vem da alimentação. Os outros 70% são produzidos pelo fígado.

Apenas os adultos têm colesterol

Mais um mito é que crianças não têm colesterol. Elas podem desenvolver níveis elevados de colesterol, assim como as pessoas em idade adulta, já que a condição pode ser genética.

As crianças de hoje tendem a ganhar mais peso com a ingestão de alimentos ricos em gordura e a baixa prática de exercícios físicos, tendo em vista que passam muito tempo paradas em frente as telas.

Ovo é uma das maiores fontes de colesterol

A crença da população de que o ovo é altamente prejudicial e causador de colesterol é um mito. Os ovos não devem ser deixados de fora do cardápio por ser uma das fontes de proteína mais completas que existem e, inclusive, contém várias vitaminas e nutrientes.

As recomendações feitas por nutricionistas e outros profissionais indicam a ingestão de um ovo por dia. Porém, os outros alimentos ricos em colesterol devem ser ingeridos na quantidade correta.

Quando o colesterol está alto demais, as pessoas têm sintomas evidentes

O colesterol alto, de maneira geral, não faz com que as pessoas tenham sinais ou sintomas. Isso pode fazer com que ele se revele um inimigo silencioso. O fato é que o aumento do colesterol ruim piora lentamente e, quando a pessoa sente alguma coisa, a situação pode estar grave.

Então, agora que você já sabe um pouco mais sobre o colesterol ruim e bom, não deixe de passar as informações a todas as pessoas que conhece. Se quiser saber mais, faça um curso da área de cardiologia ou uma especialização para adquirir mais conhecimentos sobre o tema.

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