Quais as diferenças entre estudar em uma faculdade pública e privada?
Em dúvida sobre qual faculdade escolher? Entenda qual caminho pode ser o mais adequado para seus objetivos profissionais e pessoais na Medicina.

Escolher onde estudar Medicina é uma decisão que vai além de possíveis preferências pessoais: envolve avaliar fatores como formas de ingresso, metodologia, infraestrutura e, principalmente, parcerias e reputação para alcançar mais oportunidades no futuro. No Brasil, as faculdades públicas e privadas oferecem experiências distintas em certos pontos, mas com algumas semelhanças em termos de vantagens e desafios.
A seguir, mostraremos o que você precisa avaliar antes de fazer sua escolha. Assim, você entenderá qual caminho pode ser o mais adequado para seus objetivos profissionais e pessoais.
Acesso e processo seletivo
Para ingressar em uma faculdade pública, você provavelmente vai precisar fazer o Enem, pois a maioria das instituições aderiram ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) com o passar dos anos e a consolidação do exame. Há, porém, algumas exceções, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), que ainda possuem vestibular próprio.
Por serem instituições gratuitas, a concorrência é mais alta do que na rede particular. Em contrapartida, caso você se enquadre, a Lei de Cotas para o Ensino Superior impõe a reserva de vagas apenas para universidades e institutos federais, sendo opcional para as faculdades privadas.
Essas, por sua vez, oferecem um leque maior de formas de ingresso. Na Afya, por exemplo, você pode optar pelo vestibular tradicional ou por usar a sua nota do Enem de até dez anos atrás. Outras opções são a análise de histórico escolar, a transferência externa e o ingresso como portador de diploma.
Caso arcar com os custos totais do curso seja um problema, você pode recorrer ao Programa Universidade para Todos (Prouni), que oferece bolsas integrais e parciais para estudantes de baixa renda. A depender do edital, pode haver vagas para financiamento pelo Fies, que possui taxas mais em conta do que as dos bancos tradicionais.
Infraestrutura e recursos disponíveis
Tanto as faculdades públicas quanto as privadas buscam oferecer uma experiência completa e todo o suporte necessário para a formação de seus alunos, sendo semelhantes entre muitas instituições. Estamos falando, por exemplo, de hospitais universitários, laboratórios, bibliotecas e tecnologias modernas essenciais para uma formação de excelência.
Ambas costumam contar com equipamentos avançados e acervos amplos, visando atender às necessidades acadêmicas. No entanto, por questões burocráticas, os investimentos para manter a qualidade desses recursos e da infraestrutura atualizados com o mercado são mais difíceis na rede pública.
Assim, as faculdades privadas vão oferecer melhores plataforma digitais e ferramentas que auxiliam o estudo em casa. Além disso, caso você tenha qualquer questão administrativa para resolver, a celeridade do processo será maior do que em uma faculdade pública, sem contar que a chance do seu estudo ser interrompido por uma greve é significativamente menor.


Corpo docente e metodologia de ensino
As duas redes de ensino superior têm em comum a qualificação de seu corpo docente. Na Afya, por exemplo, todos os professores devem ter no mínimo um mestrado, mas muitos são até doutores.
Com docentes capacitados para transmitir conhecimento e orientar pesquisas, você pode confiar que a sua formação está indo no caminho certo. A experiência acadêmica dos professores contribui para um ambiente de aprendizado enriquecedor e para uma rede de networking mais valiosa.
O fato dos professores da rede particular não terem a mesma estabilidade dos concursados do ensino público é um ponto que, às vezes, estimula o comprometimento e a dedicação. Até porque, em algumas instituições, eles têm plano de carreira e podem receber outros benefícios por desempenho.
Outra característica que partilham é o seu período integral: o curso de Medicina é sempre oferecido com aulas de manhã e de tarde. Isso pode dificultar a permanência em certos tipos de emprego, sendo necessário um bom planejamento para tomar a melhor decisão.
No entanto, há diferenças no enfoque da formação. As faculdades públicas tendem a adotar um viés mais teórico, preparando os alunos para a pesquisa e a carreira acadêmica. Já as privadas costumam focar em uma formação mais prática, alinhada às demandas do mercado de trabalho, com atividades que visam desenvolver habilidades profissionais específicas.
Essas distinções refletem diretamente na metodologia de ensino adotada. É por isso que todas as nossas unidades seguem o método Afya, desenvolvido com três eixos exclusivos. Além de contar com as obrigatoriedades curriculares previstas por lei, como a metodologia ativa, os projetos de extensão e as disciplinas eletivas, nossa matriz aborda:
- Habilidades e atitudes médicas (HAM);
- Métodos científicos em Medicina (MCM);
- Integração, ensino, serviço e comunidade (IESC).
Reputação e mercado de trabalho
A reputação dos diplomas de faculdades públicas e privadas costuma ser similar no mercado de trabalho, com ambas sendo reconhecidas e valorizadas. Mas, como em qualquer mercado, pode haver lugares que têm preferências pré-estabelecidas para a formação de seus candidatos.
Fora da Medicina, por exemplo, essa dinâmica acontece em várias áreas, com algumas organizações encarando como um diferencial aos profissionais ter experiência em diversos setores, enquanto outras preferem candidatos especializados no seu mercado especificamente.
Ou seja, não há uma regra clara sobre qual tipo de formação é mais vantajosa, já que a preferência varia conforme a cultura e as necessidades de cada empregador. Você só precisa tomar cuidado com faculdades que têm uma má reputação de forma generalizada e, claro, avaliar quais são seus parceiros para ter a oportunidade de atuar nos hospitais que mais admira.
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