Ainda Estou Aqui: o que você precisa saber sobre a história e Direitos Humanos para o vestibular

Qualquer pessoa que tem redes sociais no Brasil está sabendo que há um filme brasileiro no radar da Academia para receber uma indicação ao Oscar. Dirigido por Walter Salles, Ainda Estou Aqui é um longa-metragem adaptado do livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, que narra a angústia de sua família ao ter o pai sequestrado pelo exército durante a Ditadura Militar.  

Como um bom objeto de estudo para a disciplina de história, a trama aborda o tema dos direitos humanos, que também podem ser um gancho para questões vinculadas a conceitos de filosofia, sociologia, geografia e atualidades. É esperado que os estudantes sejam capazes, por exemplo, de interpretar textos que tratam de violações e conquistas em diversos contextos.  

Veja a seguir o que você pode esperar do filme que está em cartaz, sem spoilers – e como se preparar para acertar mais questões no Enem e outros vestibulares.  

História e arte nas telonas

O filme se desenrola entre 1964 e 2000, abordando as consequências da repressão política de um período que ficou marcado pela violação de vários direitos humanos, como a liberdade de expressão e a integridade física. A trama foca na história de uma família que, por fazer parte da resistência, é aplacada pelo exílio e pela perseguição política.  

Essa memória histórica e os traumas deixados pela Ditadura são dois importantes pontos para reflexão e comparação com acontecimentos atuais, que podem cair em qualquer vestibular. Entre os eventos históricos mencionados está o sequestro do embaixador Charles Burke Elbrick, que aconteceu em 1969, pela libertação de prisioneiros.  

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Direitos humanos podem ser questão de prova

Você vai precisar desvendar enunciados que trazem essa temática de forma contextualizada, exercitando bastante a sua interpretação e pensamento crítico. Entre os assuntos relacionados que caem nos vestibulares estão, por exemplo, as circunstâncias em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) de 1948 foi outorgada.  

Certamente, também haverá questões sobre cidadania, com eventos históricos que impulsionaram lutas civis, políticas e socioculturais ao redor do mundo. É importante estudar a Revolução de Stonewall, o Diretas já e a Primavera Árabe, entre outros movimentos por mais liberdade.

Conflitos e governos onde houve violações de direitos humanos também costumam ser bastante explorados nos vestibulares. É importante conhecer os principais genocídios, ou perseguições políticas e étnicas, como o Apartheid e o Macarthismo, que são dois exemplos famosos.  

Por fim, o papel de cada constituição brasileira nos anos em que foram promulgadas deve estar no seu radar. Buscar saber quais direitos passaram a ser garantidos pela Constituição de 1988 será uma forma de se preparar tanto para o Enem e outras provas quanto para a sua vida como um todo.  

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Como estudar o tema para o Enem e vestibulares

Primeiramente, você deve compreender como os direitos humanos são abordados em diferentes disciplinas. Na Geografia, por exemplo, o foco recai sobre a distribuição desigual de recursos, migrações forçadas e crises humanitárias. Isso ajuda a entender as causas e consequências dessas violações, além de relacionar os aspectos geográficos com questões sociais.

A Sociologia, por sua vez, discute como os preconceitos por classe, raça, etnia e gênero impedem grupos marginalizados de viverem com dignidade. Essa análise da estratificação social reflete sobre as diferentes formas de discriminação existentes, sendo crucial para a compreensão das dinâmicas de opressão e as soluções propostas pelas organizações que lutam por essa bandeira.

Há também perspectivas sobre direitos humanos na Filosofia. Serão abordados, por exemplo, conceitos como liberdade, justiça social, igualdade e dignidade humana. Através de teorias filosóficas, como as de John Locke e outros pensadores, é possível analisar os fundamentos dos direitos humanos e aplicar esses conceitos a contextos contemporâneos.

É igualmente importante acompanhar as notícias para saber o que está acontecendo hoje em prol ou contra os direitos humanos, visto que todo vestibular aborda questões de atualidades. Manter-se informado também é uma atitude valiosa para ter repertório na hora de escrever a sua redação e alcançar a nota máxima.  

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