ENEM e Vestibular

Dica Cultural AFYA: filmes, livros e séries sobre histórias inspiradoras

Nossas IES enviaram dicas para inspirar você a fazer de 2022 o seu melhor ano. Está preparado para esta aventura? Então, bora ler o texto!

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É quase impossível transcorrer a vida sem que uma história o arrebate alguma vez, seja em formato de livro, filme ou série. Principalmente, porque grandes estúdios de cinema, como a Pixar e a Disney, investem bastante tempo e dinheiro em fazer com que a gente se apaixone por enredos e personagens memoráveis desde a infância. E, além disso, existe uma gama enorme de autores de obras infanto-juvenis que também trabalham todos os dias com este propósito.

Entretanto, com o avanço da idade, nossos padrões ficam um pouco mais elevados. Logo, não é qualquer roteirozinho água com açúcar que nos coloca a refletir sobre o mundo em que vivemos e a questionar as nossas atitudes. Por esse motivo, pedimos algumas dicas das nossas IES para inspirar você a fazer de 2022 o seu melhor ano. Está preparado para esta aventura? Então, vamos às próximas linhas!

Toda Luz Que Não Podemos Ver; Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola & Cartas Para Minha Avó

Encontrar histórias inspiradoras na literatura é tão fácil que a Jozieli Cardenal, professora do curso de Publicidade e Propaganda do UNIDEP, decidiu indicar três de uma vez. A primeira chama-se Toda Luz Que Não Podemos Ver (2014), cujo autor Anthony Doerr levou dez anos para finalizar.

Este livro tem duas narrativas paralelas sobre os jovens: Marie-Laure, de origem francesa, e Werner, nascido na Alemanha. O pano de fundo principal é a ocupação nazista da França durante a Segunda Guerra Mundial e, a certa altura, os caminhos dos dois se entrecruzam, deixando os leitores com grandes expectativas para o final.

Um pouco adiante no tempo, Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola (1969) é uma autobiografia ambientada no período em que as Leis de Jim Crow impunham a segregação racial no Sul dos Estados Unidos. Sem seguir uma ordem cronológica rígida, Maya Angelou disserta sobre momentos marcantes de sua vida, denunciando o racismo e as outras violências que sofreu de forma sistemática desde pequena. Recentemente, Angelou tornou-se a primeira mulher a ser estampada em moeda no país.

Por fim, a última dica da Jozieli também trata sobre a luta feminina contra a discriminação racial. No entanto, Cartas Para Minha Avó (2021) expõe esta chaga dentro do Brasil, pelas palavras autobiográficas de Dijamila Ribeiro, uma das maiores filósofas brasileiras da atualidade.

Joy – O Nome do Sucesso

Agora, vamos entrar no mundo cinematográfico e já com um filme que recebeu várias indicações ao Oscar: Joy – O Nome do Sucesso (2015). Esta dica veio do Edson Rodrigues, coordenador de Comunicação e Marketing do IESVAP, e também retrata uma história baseada em fatos que aconteceram de verdade.

Joy Mangano é uma empresária e inventora que inovou o setor de vendas pela TV nos Estados Unidos, tornando-se um fenômeno nas décadas de 1970 e 1980. Além de mostrar como ela batalhou para conquistar o seu lugar no mercado, o longa-metragem também expõem com primazia as dificuldades que muitas mulheres enfrentam para manter o equilíbrio entre carreira e família sem a presença de um parceiro responsável com quem dividir a criação dos filhos.

O Gambito da Rainha

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Minissérie de apenas sete episódios, O Gambito da Rainha (2020) fez muito sucesso entre críticos e espectadores assim que foi lançada pela Netflix. A Kellyana Veloso, professora do curso de Direito do São Lucas Ji-Paraná, indicou esta obra, pois seu enredo fictício conta a história de uma menina que se torna uma das maiores enxadristas do mundo, permanecendo em alta por muito tempo.

Órfã de pai e mãe, Beth Harmon aprendeu a jogar xadrez com o zelador do abrigo em que morava. Assim, desde muito nova, ela precisou lutar contra oponentes muito maiores do que aqueles que estavam do outro lado do tabuleiro. Mais tarde, junto ao trauma do abandono, o alcoolismo e outros vícios também se tornaram grandes obstáculos em trajetória rumo à elite do esporte.

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Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra

De volta às estantes, aqui nós temos a dica cultural do Luiz Nascimento, professor do curso de Psicologia do UNIPTAN. Ele indicou a obra Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra (2002), escrito pelo autor moçambicano Mia Couto, um expoente literário.

Este livro discorre sobre o retorno de Marianinho, o protagonista, para a sua cidade natal, o que traz à tona a complexidade de suas relações familiares, de sua solidão e de seu amor, de uma forma muito sensível. Nesse sentido, é perfeito para quem não é muito fã dos floreios surreais de Hollywood e curte um drama com o qual é mais fácil de se relacionar pessoalmente, ou seja, mais próximo à realidade que a maioria das pessoas vive de fato.

Mais arte, por favor!

Quantas indicações de peso, não é verdade? Talvez, você não consiga conferir todas elas, afinal, a preparação para os vários vestibulares que acontecem de julho a dezembro vai ocupar boa parte do seu tempo. Mas lembre-se de que o ócio criativo também é necessário para oxigenar o cérebro e que, às vezes, podemos aprender muito com obras artísticas.

Se você reparar bem, nós citamos vários temas e eventos históricos que sempre caem nas provas: Segunda Guerra Mundial, segregação racial, empreendedorismo. Portanto, faça sua escolha e aproveite!

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