Vitiligo: o que é e como se manifesta

O vitiligo consiste em uma doença na qual o paciente apresenta manchas brancas em sua pele. Assim como o albinismo, a enfermidade aparece devido à ausência ou por uma alteração nas células responsáveis pela produção da melanina, ou seja, os melanócitos. Saiba que eles são os responsáveis pelo pigmento da cor do cabelo, pele e olhos.

É importante ressaltar que as manchas podem ser isoladas ou espalhadas pelo corpo. Geralmente elas atingem os cotovelos, face, órgãos genitais, extremidades das mãos e dos pés. O vitiligo é uma doença que afeta cerca de 2% da população brasileira e pode estar ocasionada por diversos fatores.

Continue a leitura e saiba mais informações a respeito do vitiligo!

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Quais os principais sintomas do vitiligo?

O principal sintoma do vitiligo é o aparecimento de manchas esbranquiçadas nas regiões do corpo que ficam mais expostas ao sol, como rosto e braços. No começo, surge uma pequena mancha e, com o passar do tempo, podem aumentar em quantidade e em tamanho. Para evitar que isso aconteça, é preciso iniciar o tratamento adequado.

É fundamental destacar que os primeiros sintomas da doença são mais recorrentes nas pessoas com menos de 20 anos, porém, é possível surgir em qualquer idade e em todo o tipo de pele. O problema é mais recorrente em pessoas escuras, e em alguns casos, a cor dos pelos e do cabelo podem perder a coloração.

Como ela se manifesta no início?

Ao contrário do albinismo, que afeta o corpo inteiro, no começo do vitiligo os pacientes apresentam manchas brancas em determinadas regiões do corpo. Geralmente, as pessoas apresentam apenas esse sintoma, pode acontecer de alguns indivíduos sentirem mais sensibilidade e dor no local afetado.

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Como ela pode ser diagnosticada?

O vitiligo é diagnosticado por um dermatologista, que observa os sintomas e os sinais apresentados pelo paciente. As manchas são bem conhecidas pelos especialistas e elas apresentam características comuns e aparecem em determinadas regiões do corpo.

Em algumas situações é preciso realizar um diagnóstico diferente. Ou seja, o profissional pode solicitar uma biópsia das manchas para investigar a ausência dos melanócitos na região. Ainda é possível fazer um exame com a utilização da lâmpada de Wood, que ajuda a identificar as áreas de vitiligo com uma maior precisão.

Além do mais, pode ser solicitado exames de sangue, para certificar se o vitiligo está relacionado a alguma doença autoimune. Assim, o médico consegue iniciar o tratamento mais adequado. A consulta é fundamental, pois ajuda a evitar maiores complicações.

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Quais as causas do vitiligo?

Não existe causa específica para o vitiligo. Conforme alguns especialistas, o problema pode estar relacionado a diversos fatores, como ambientais, imunológicos e genéticos. Algumas pessoas começaram a apresentar os sintomas e sinais após um trauma emocional ou depois de uma situação de estresse. Conheça algumas teorias para o aparecimento da doença!

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Teoria autoimune

Os anticorpos destroem os melanócitos ou inibem a produção eficiente de melanina. Essa situação pode estar relacionada a doenças autoimunes, como diabete. Assim, os pacientes são suscetíveis a manifestar o vitiligo.

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Teoria citotóxica

As manchas esbranquiçadas na pele do indivíduo podem surgir devido ao uso de certos produtos, como hidroquinona. Dessa forma, é preciso ficar atento às substâncias utilizadas no corpo, pois algumas são capazes de ocasionar situações adversas.

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Quais as formas de prevenção?

Não há uma maneira específica de se prevenir contra a doença de pele. Mas, alguns cuidados podem ser adotados durante o dia a dia. Desse modo, é preciso evitar situações de estresse, cuidar da saúde mental, utilizar protetor solar todos os dias, visitar o dermatologista, usar dermocosméticos recomendados por um especialista e ficar atento ao histórico da doença na família.

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Quais os tipos de tratamentos?

Existem diversos tratamentos que permitem atenuar a doença, já que não há cura para o vitiligo. Em alguns casos, é difícil manter o controle das manchas, mas ao realizar o tratamento de forma correta, a cor da pele pode voltar de maneira natural. A pessoa com a doença precisa utilizar o protetor solar de forma rotineira e constante, uma vez que a pele fica mais sensível. Confira, a seguir, os principais tratamentos!

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Fototerapia

Nos casos em que os pacientes ainda apresentam alguns melanócitos nas manchas, é possível que o médico estimule a produção dos pigmentos por meio da exposição à luz ultravioleta nas regiões afetadas. É preciso destacar que o profissional pode administrar medicamentos que deixam o local mais sensível à luz, os psoralenos. Para ter um bom resultado com o tratamento, é preciso realizar diversas sessões.

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Terapia tópica

As manchas pequenas tendem a escurecer ao aplicar um creme à base de corticosteroides. Dessa forma, algumas pomadas podem ser passadas nas manchas para acontecer a repigmentação. Em regiões mais sensíveis, como rosto e virilha, é indicado utilizar medicamentos que não causem maiores problemas, como o tacrolismo.

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Branqueamento

Alguns pacientes com muitas manchas de vitiligo preferem realizar a descoloração da pele que não foi afetada para conseguir uma tonalidade mais uniforme. Esse tratamento é conhecido como branqueamento e é necessário aplicar um creme durante um determinado período. Nesse sentido, é necessário consultar com um especialista no assunto, pois a pele pode apresentar algumas irritações e certamente ficará mais sensível.

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Evolução do tratamento

O tratamento para vitiligo evoluiu bastante com o passar do tempo. É perceptível que existem diversos tratamentos capazes de reduzir a evolução do problema e de ajudar na pigmentação. Hoje em dia, essas novas alternativas garantem um excelente resultado no controle da doença e vida dos pacientes.

Mesmo que não exista cura, já existem formas eficientes de evitar o surgimento de muitas manchas pelo corpo. Por isso, é necessário buscar o tratamento o quanto antes. A área médica busca oferecer o que existe de melhor e mais moderno às pessoas, uma vez que a finalidade é garantir que eles tenham uma boa qualidade de vida.

Portanto, o vitiligo é uma doença de pele que tem bons tratamentos. A tendência é que nos próximos anos apareçam métodos ainda mais eficientes para solucionar o problema e ajudar na autoestima dos pacientes que sofrem com a doença.

Gostou de saber sobre o Vitiligo?

Divulgar informações como essas é importante para combater a cultura estética padrão, pois a compreensão da condição contribui para reduzir preconceitos, o que também influencia na autoestima dos pacientes!

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