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Parto livre no mar? Conheça 5 formas de partos convencionais e não convencionais

Quer saber quais são as diferentes formas de partos existentes? Veja o nosso post!

6
minutos de leitura

A evolução na forma de fazer os partos ao longo dos anos demonstra o avanço da Medicina. As mudanças nas perspectivas sociais e culturais sobre a maternidade também são frutos de estudos e do desenvolvimento da área da saúde.

O parto, que antes era marcado por práticas tradicionais e de risco, agora passou a ser assistido por profissionais capacitados e por tecnologias de ponta. Dentro desse contexto, surgem também alternativas para o parto convencional, como o parto livre no mar, que combina aspectos de bem-estar, naturalidade e conexão com a natureza.

Ficou curioso sobre o assunto? Continue a sua leitura!

Qual é o panorama dos partos na atualidade?

Historicamente, o parto sempre foi um evento natural na vida das mulheres, porém era algo arriscado. A maioria das pessoas dava à luz em suas casas, muitas vezes com a ajuda de uma parteira, já que não havia muitos recursos à disposição.

Acompanhe a seguir como a realização de partos foi sendo aprimorada e se tornando mais segura ao longo do tempo.

Procedimentos cirúrgicos

Com a revolução científica e os avanços da área médica, os partos passaram a ser realizados por médicos especializados, com o uso de anestesia e técnicas cirúrgicas, como a cesariana.

Assistência à parturiente

A tecnologia, como ultrassons, monitores cardíacos e anestesias avançadas, aliada a novos cuidados com a saúde emocional da gestante, tornou-se crucial para garantir que mãe e bebê tenham todo o suporte médico necessário durante o processo de parto.

Cirurgia programada

Atualmente, a medicina oferece uma gama de opções para as gestantes, que vão desde o parto humanizado e sem intervenções até a cirurgia programada. Esta última é muito válida em casos nos quais o parto normal oferece riscos à saúde da criança ou da mãe.

Redução da mortalidade

As técnicas da Medicina contribuíram para a redução das taxas de mortalidade.

Conforme a Organização Mundial da Saúde, entre 1990 e 2015, a mortalidade materna mundial reduziu aproximadamente 45%, e, segundo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a meta é que até 2030, a mortalidade neonatal seja reduzida ao menos para 12 a cada 1 mil bebês nascidos com vida.

Considerações individualizadas

Devido a muitas discussões sobre intervenções desnecessárias, nos últimos anos surgiu o movimento no qual as pessoas começaram a buscar pelo parto natural. Porém, vale lembrar que a escolha definitiva do procedimento deve ser feita com base em preferências pessoais, na saúde da gestante, mediante orientações médicas, circunstâncias e riscos envolvidos.

Como funciona o parto livre no mar?

Consiste em uma prática relativamente recente, por meio da qual a mulher dá à luz na água. Geralmente isso ocorre em um ambiente controlado, como uma piscina ou banheira aquecida. Não é indicado dar à luz em uma praia em função do risco de contaminação do ambiente.

Esse tipo de parto proporciona uma experiência mais natural e menos invasiva para a mãe e o bebê. A água quente, por sua vez, pode ajudar a relaxar os músculos da gestante e reduzir a dor das contrações, já que ajuda a criar um ambiente mais acolhedor e confortável.

Quais são as suas vantagens e desvantagens?

Esse tipo de parto pode se demonstrar benéfico e em algumas situações pode ter desvantagens. Entre algumas das vantagens podemos citar:

  • a água pode favorecer o movimento da gestante, o que facilita o trabalho de parto;
  • redução da intervenção médica;
  • experiência mais empoderadora e natural;
  • menor risco de lacerações perineais, pois a água ajuda a suavizar os tecidos.

As principais desvantagens são:

  • risco de infecção, pois é necessário garantir a qualidade da água;
  • caso haja complicações inesperadas, o parto pode precisar ser transferido rapidamente para um hospital;
  • exige a presença de uma equipe médica treinada e de condições adequadas para garantir a segurança de mãe e bebê.

Nem todas as mulheres são candidatas ideais para esse tipo de parto, especialmente se houver fatores de risco ou complicações durante a gestação.

Quais são os riscos e cuidados necessários?

Embora o parto na água seja normalmente seguro para as gestantes de baixo risco, é essencial que a prática ocorra sob a supervisão de profissionais capacitados. Os principais cuidados incluem:

  • manter a água limpa;
  • deixar a temperatura adequada, por volta dos 36°C e 37°C;
  • monitorar o bem-estar da mãe e do bebê durante o processo;
  • ter um plano de contingência para emergência médica.

É fundamental analisar e planejar todos os detalhes antes do dia do parto para que tudo saia conforme o planejado.

Quais são alguns outros tipos de partos menos e mais convencionais?

Além do parto livre no mar, existem muitos outros tipos de parto menos convencionais que têm ganhado popularidade. Veja abaixo alguns deles!

1. Parto domiciliar

Aqui, a mulher dá à luz em sua própria casa, com o acompanhamento de uma parteira ou obstetra. Nesse caso, a mãe tem maior privacidade e controle sobre o ambiente.

2. Parto humanizado

Envolve a presença de uma equipe de saúde que respeita as escolhas da gestante, promove um parto com mais liberdade e respeito ao ritmo da mulher. Há o envolvimento da mãe durante todo o processo, diminuição de intervenções médicas e foco no bem-estar emocional.

Esse parto pode não ser possível se houver complicações ou emergências. Contudo, ele é ótimo para as mulheres que desejam ter um parto mais natural, com foco na autonomia e nas suas próprias decisões.

3. Parto em posição vertical ou parto ativo

Essa é uma das opções mais procuradas. A gestante fica em pé, agachada ou de joelhos durante o trabalho de parto e o nascimento, ao invés de se deitar na cama. Isso facilita a descida do bebê, reduz o tempo de parto e a dor, além de permitir maior liberdade de movimento.

Entretanto, o procedimento pode ser desafiador em alguns ambientes hospitalares devido à falta de suporte adequado. Ele é indicado para mulheres que têm uma gestação saudável e não apresentam complicações que exijam posições específicas.

4. Parto vaginal ou parto normal

Trata-se do tipo mais comum e envolve o nascimento do bebê por meio da vagina. Essa modalidade pode ocorrer de maneira espontânea ou ser induzida caso haja necessidade médica.

5. Parto com analgesia epidural ou peridural

Embora o parto vaginal seja o método convencional, muitas mulheres optam por alguma forma de analgesia para aliviar a dor, sendo a epidural a mais comum. O médico realiza a aplicação de anestésico na região da coluna, que bloqueia a dor da cintura para baixo.

A evolução dos partos é marcada por avanços científicos e tecnológicos, os quais permitem que as mulheres tenham mais opções de escolha, como o parto livre no mar e outros tipos menos convencionais. Embora sejam alternativas naturais ao parto tradicional, é fundamental que ocorram em ambientes controlados e com a supervisão de profissionais qualificados.

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