Carreira e Mercado

Mitos e verdades sobre o curso de Medicina

Existem muitos mitos sobre o curso de Medicina que servem apenas para gerar inseguranças nos pré-vestibulandos. Tire suas dúvidas aqui!

10
minutos de leitura

A avalanche de séries ficcionais que invadiu os canais televisivos e as plataformas de streaming podem até ser muito interessantes. De residentes que saem impunes ao desobedecerem a ordens hierárquicas até médicos invadindo casas de pacientes para coletar dados, realmente, acontece de tudo e mais um pouco em cada episódio.

Todavia, boa parte do que se vê sendo interpretado pelos atores não passa de mero entretenimento. E, na prática, também existem mitos e verdades inclusive sobre etapas anteriores à residência médica, que servem apenas para gerar dúvidas e inseguranças nos pré-vestibulandos.

Se você e seus amigos estão passando por algo parecido, continue lendo este artigo e não se esqueça de compartilhar ao final. Foi para tranquilizá-los que nós o escrevemos. Então, aproveite!

1) Médicos são eternos estudantes

Verdade. Já imaginou se médicos mais velhos utilizassem os mesmos conhecimentos e práticas da década de 1970 atualmente? Certas coisas de fato não mudam. Mas ignorar o que os avanços tecnológicos e culturais proveem à Medicina de tempos em tempos é uma receita para o desastre.

Nesse sentido, semelhante a vários outros profissionais, os médicos precisam se manter abertos ao aprendizado de forma contínua para o resto de suas vidas. Ou pelo menos enquanto desejarem atuar na área. Assim, suas habilidades técnicas e intelectuais envelhecerão como vinho.

2) Passar no vestibular é o maior desafio

Mito. Ingressar em uma faculdade de Medicina é bastante difícil, sem dúvidas. No entanto, este desafio deve-se mais à concorrência, ou seja, ao número de candidatos por vaga, do que pelo teor das provas.

Em contrapartida, quando analisamos o nível de exigência do curso em si, as coisas mudam de forma. A formação médica requer dedicação integral de seus estudantes para que eles se tornem profissionais de excelência, capazes de tomarem decisões assertivas em prol da saúde e da qualidade de vida de seus pacientes.

Leia também:

3) Não sobra tempo para vida social

Mito. Com organização e planejamento, o equilíbrio entre as esferas social e estudantil da vida do aluno de Medicina pode sim ser atingido. Para tanto, é essencial criar uma rotina de estudos realista, a fim de não frustrar-se com metas inatingíveis, e segui-la à risca.

Desse modo, evita-se que capítulos e artigos a serem lidos transformem-se em uma bola de neve prestes a soterrar seu final de semana. Além disso, colocar o autocuidado como prioridade na agenda fará com que todas as demais tarefas recebam a devida atenção que lhes cabe.

4) Ciclo de internato é obrigatório

Verdade. Nenhum estudante de Medicina deixa a faculdade sem passar pelo ciclo de internato. Nas instituições AFYA, esta etapa da graduação tem início a partir do sexto período de curso, com a missão de desenvolver habilidades, atitudes e conhecimentos essenciais às futuras carreiras dos alunos.

Durante esta imersão profissional, você aprenderá não apenas por meio das instruções de seus preceptores, mas também pela convivência direta com pacientes. Junto às trilhas de aprendizagem, com acesso às plataformas Medcel e Whitebook, são experiências de vida que farão de você um profissional melhor e mais humanizado.

Conheça o ciclo de Internato 4.0, clicando aqui.

5) Todo estudante de Medicina fica rico

Mito. Mais uma vez, os médicos não são exceção à regra que vale para todas as outras profissões. Logo, para serem bem remunerados, eles também precisam ser profissionais competentes e dedicados, a fim de construírem uma boa reputação em suas áreas e também diante à sociedade.

Além disso, enriquecer deve ser um objetivo profissional para acontecer. Na prática, nem todo estudante de Medicina deseja fazer muito dinheiro por meio da profissão, preferindo ter mais horas livres para dedicar-se a outros aspectos da vida, como à família e a trabalhos voluntários. Portanto, seja por falta de esforço ou de interesse, muitos médicos não fazem fortuna.

6) Residência é tão bom quanto especialização

Verdade. Após a colação de grau, basta receber o registro oficial do Conselho para estar autorizado a trabalhar. Porém, os seis anos de graduação preparam o profissional apenas para o atendimento clínico geral. Nesse sentido, tanto a residência quanto a especialização médica servem para que o aluno de Medicina formado aprofunde-se em uma ou mais áreas de atuação.

Há, porém, algumas diferenças. Enquanto a residência médica depende de um processo seletivo bastante concorrido e é remunerada, a especialização requer investimento financeiro e só é finalizada com uma prova de título. Por outro lado, a residência é mais demorada do que a especialização.

7) Existem aulas práticas com cadáveres

Verdade. Especialmente nos primeiros semestres, há disciplinas que contemplam a manipulação de órgãos, membros e demais partes do corpo humano. Isto serve para que o aluno aprenda a realizar procedimentos cirúrgicos e também obtenha uma visão ampla e detalhada da anatomia humana.

Além disso, o uso de cadáveres no curso de Medicina também é capaz de proporcionar aos estudantes uma nova perspectiva sobre a vida. Afinal, pode-se aprender muito ao refletir sobre a fragilidade de nossos corpos e suas limitações. Mas, não se preocupe, depois, o contato físico será direcionado a pessoas que ainda podem ser auxiliadas.

Veja também:

Medicina por amor

Ficamos felizes em ver que você está mais leve depois de sanar algumas dúvidas sobre a graduação em Medicina. Porém, como nós também sabemos que não falamos sobre todos os receios que podem acometer cada pré-vestibulando, decidimos que o mais importante seria lembrá-lo das razões que um dia o levaram a sonhar em ser médico.

Salvar vidas e promover bem-estar. É verdade que buscar fazer isso todos os dias pode ser muito desafiador. Mas também não é mito dizer que, quando você conseguir, será profundamente gratificante. E, colocando na balança, este ponto positivo é muito mais pesado do que todos os negativos juntos.

Então, comece a planejar a sua carreira na Medicina hoje mesmo com o nosso manual exclusivo. Clique aqui e baixe agora!