Marketing médico: por que você deveria pensar nele?

Se a relação entre médico e paciente se estabelecia apenas em consultório ou salas de pronto atendimento alguns anos atrás, hoje, a realidade é diferente. Com um público cada vez mais ávido por informações em saúde – segundo levantamento obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo com o Google, 26% dos brasileiros recorrem primeiro ao site de busca ao se deparar com um problema de saúde – o cenário hoje exige que o profissional marque presença também na internet, seja por meio de artigos para blogs, aparições em vídeos ou redes sociais e é aí que entra o marketing médico. 

E, se por um lado fazer marketing médico de qualidade é mais um desafio na carreira de quem já tem tantos afazeres, por outro, é uma oportunidade de se destacar e criar autoridade na internet e nas redes sociais, principalmente em razão do aumento da disseminação de fake news a que todos estamos assistindo desde o início da pandemia do novo coronavírus.

Portanto, para que você compreenda ainda mais a relevância de pensar na construção do seu marketing profissional desde o início da sua carreira, criamos este conteúdo para facilitar a sua compreensão sobre o tema e alertá-lo sobre aspectos importantes a que deve estar atento.

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Compreendendo o conceito de marketing médico

O conceito de marketing médico é o mesmo de qualquer outro tipo de marketing. Ou seja, é promover a imagem do profissional a partir dos seus conhecimentos e autoridade na área de atuação para que, desse modo, ele possa atrair mais pacientes para seu consultório ou clínica e elevar o faturamento.

Contudo, o marketing médico tem algumas peculiaridades que devem ser respeitadas, uma vez que é regulado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Isso significa que a propaganda ou autopromoção feita na internet – ou em qualquer outro ambiente – deve obedecer aos termos estabelecidos sob o risco de penalização, multa e cassação da licença. 

5 cuidados ao iniciar o marketing na área médica

1. Jamais anuncie uma especialidade que você não possui – isso significa que caso você não tenha título em determinada especialidade, não deverá expor a sua imagem como especialista. O mesmo vale para apresentar-se como médico antes de ter concluído a graduação em Medicina e obtido o registro do CFM.
   
   
2. Nunca ofereça consulta, diagnóstico ou prescrição por canais como WhatsApp ou redes sociais – é imprescindível que o paciente compareça à consulta, ainda que por meio de telemedicina, para que receba a orientação adequada.
   
   
3. Não exiba imagens de pacientes, mesmo com autorização – o CFM prevê que o paciente não seja exposto em nenhuma hipótese para fins de promoção do profissional. Logo, imagens de antes e depois, mesmo tarjadas, também são proibidas. 
   
   
4. Seja cauteloso com as informações que irá transmitir – é importante lembrar que toda mensagem, para que seja completa, precisa também da compreensão do emissor. Como você não terá como confirmar se houve bom entendimento do conteúdo, seja cauteloso com aquilo que irá informar, sobretudo, com informações que possam provocar algum tipo de pânico social.
   
   
5. Esqueça termos como ‘único’, ‘resultado garantido’, ‘desconto’ – o CFM não permite a divulgação de aparelhagem como diferencial, bem como proíbe qualquer veiculação que venda a ideia de exclusividade ou promoção.

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Pontos de atenção antes de iniciar seu marketing profissional

Em geral, cuidar do próprio marketing enquanto dá continuidade na carreira médica não é algo que muitos profissionais consigam conciliar. Isso faz com que muitos deles recorram a serviços de agências de comunicação especializadas em conteúdos de saúde. Contudo, ainda assim é importante ter ideia de alguns aspectos que precisam ser avaliados antes de iniciar seu próprio marketing profissional. Veja alguns deles:

• Tenha em mente o público-alvo com o qual deseja se comunicar – as ferramentas atuais permitem filtrar seu público de interesse.
  
  
• Conheça seus concorrentes – é importante saber o que colegas da sua área têm feito para conquistar novos pacientes (e fazer melhor).
  
  
• Pense em uma identidade visual para o que deseja comunicar – ela te ajudará a ser reconhecido como autoridade na sua área de atuação.
• Eleja as redes que mais te interessam e esteja pronto para criar seus perfis – você precisará de contas em redes sociais como Facebook, Instagram, LinkedIn, Youtube (de acordo com o público que deseja atingir).
  
  
• Saiba que você precisará investir na orientação de produção de conteúdos ricos – é por meio de informação de qualidade que se constrói uma imagem de referência. Para isso, pense que será necessário criar infográficos, e-books, vídeos etc.
  
  
• Tenha em mente que conteúdos pagos performam melhor do que conteúdos orgânicos – isso significa que ter uma verba reservada te ajudará a ampliar o alcance e o engajamento dos conteúdos publicados.
  
  
• Considere ter um site próprio e anunciar no Google Ads – aproveite para usar o espaço do site para a publicação de textos em uma área de blog.

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