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Trabalho em dupla: como não perder a cabeça em atividades em grupo?

uma vez que 2 cabeças pensam melhor, sem contar que essa é sempre uma chance para interagir com os colegas, atuar em equipe, desenvolver novas habilidades. Leia esse post e saiba melhor como sobreviver a esses momentos.

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minutos de leitura

Seja para concluir uma tarefa ou fazer uma prova em sala de aula, produzir um artigo científico ou elaborar um projeto como dever de casa, é extremamente comum ter que fazer trabalho em dupla durante a faculdade. E essa é uma ótima oportunidade, uma vez que 2 cabeças pensam melhor, sem contar que essa é sempre uma chance para interagir com os colegas, atuar em equipe, desenvolver novas habilidades e ter contato com outras visões de mundo. Normalmente, o resultado é bem mais rico.

No entanto, a verdade é que esse tipo de ocasião nem sempre agrada a gregos e a troianos. Afinal, se por um lado ter um parceiro pode ser de grande ajuda durante uma atividade acadêmica, por outro, pode ser fonte de dor de cabeça quando não há entrosamento entre as partes. Daí surge a pergunta que não quer calar: como lidar da melhor forma possível com essa situação, sem ficar de cabelo em pé, evitando perrengues e garantindo uma nota boa?

Para ajudá-lo com essa missão, preparamos este post com as melhores dicas para sobreviver a esses momentos e, de quebra, ainda aprender com eles. Acompanhe!

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Escolha bem seu parceiro

O primeiro (e mais importante) passo é escolher bem quem será a pessoa que vai fazer par com você. Isso porque na graduação, diferentemente do colegial, os alunos costumam ter mais autonomia para tomar decisões que dizem respeito às atividades em equipe. Não desperdice essa chance!

Só é preciso colocar a cabeça no lugar nessa hora, não se deixando levar apenas por questão de afinidade. Você pode sim optar por um amigo, mas é preciso saber separar as coisas, ok? Pense bem: seu colega de todas as horas não tem iniciativa, faz corpo mole ou é do tipo aluno turista, que assiste a um dia de aula e falta outros tantos? Nesse caso, o trabalho em dupla pode se tornar individual, com você fazendo tudo sozinho.

Aprenda a lidar com opiniões contrárias

Eu tenho um bom parceiro com quem me entendo e sei que posso contar com ele. Não tem como dar errado. É mais ou menos isso o que você está pensando? Pois saiba: nem sempre é assim. Por mais que você e seu colega cheguem a um consenso em diversos assuntos e até tenham uma boa harmonia, eventualmente surgirão temas capazes de despertar opiniões contrárias de ambas as partes, o que é normal.

Seja qual for o assunto, é essencial agir de forma madura, debatendo com respeito e sabendo conviver com as diferenças. Sem isso, você vai precisar se virar nos 30 para se transformar no Tom Cruise e lidar com a missão impossível que vai ser a convivência com o colega de atividade.

Dê espaço para o outro brilhar

Pode parecer óbvio, mas é sempre bom lembrar: trabalho em dupla é, de fato, em dupla. Sabe o que isso é quer dizer? Que tanto um quanto o outro devem ter espaço para brilhar! Não é difícil ver as pessoas travando uma verdadeira batalha de egos para ver quem se sai melhor. Assim, em vez de se ajudarem e trabalharem para o benefício mútuo, os alunos se atrapalham.

É essencial aprender a reconhecer o talento e as habilidades do colega, bem como a pedir ajuda quando for necessário e, claro, a compartilhar o saber. Você verá que, dessa maneira, só tem a ganhar quanto à capacidade de socializar, ao desenvolvimento de novas competências e ao aumento de conhecimento.

Monte um cronograma de tarefas

A montagem de um cronograma de tarefas é muito útil quando é preciso ter um embasamento teórico maior sobre determinada matéria. Com isso, a dupla precisa pesquisar bastante. Com isso, vocês evitarão atrasos e refações, ainda facilitando a preparação de uma eventual apresentação, já que essa é a maneira mais simples de dividir o que cada um vai fazer, quando e como.

Você e seu colega podem seguir esse planejamento por meio de aplicativos, reuniões presenciais ou virtuais, assim como pela boa e velha agenda. Não importa o meio, porque o relevante mesmo é cumprir os prazos estipulados para que o trabalho não vire uma grande bagunça ou para que um não tenha que se empenhar mais que o outro.

Estabeleça regras claras

Fora o cronograma, também é necessário estabelecer algumas regras para facilitar a execução da atividade, otimizar o tempo de vocês e, de quebra, evitar desentendimentos. Entre elas, podemos citar a quantidade de cópias do trabalho a serem feitas e onde vão ser armazenadas (na nuvem, por exemplo), além da forma de fazer o compartilhamento de dados (por meio de documentos editáveis online, como o Google Docs).

Outras regras que podem ser adotadas dizem respeito à definição do meio de comunicação, seja por telefone, e-mail ou WhatsApp, bem como à escolha de um dos 2 para tomar a dianteira na hora de entrar em contato com o professor em caso de dúvidas, sugestões, perguntas e afins para evitar desencontro de informações.

Evite se prender apenas à sua parte

Por fim, não se prenda apenas à sua parte do trabalho! Esse é um erro que a esmagadora maioria dos estudantes ainda insiste em cometer, mesmo quando é preciso apresentar o projeto em frente ao professor e aos demais colegas de classe.

Basta lembrar que imprevistos acontecem e, embora seu par tenha ajudado a concluir a parte escrita, por exemplo, ele pode adoecer, precisar viajar ou, em casos mais graves, até se acidentar. Aí como você fica se precisar defender diante da sala um conteúdo com o qual nem teve contato? Complica bastante, não é mesmo? Por isso, mesmo que as tarefas sejam divididas, é crucial se inteirar sobre tudo.

Como você viu, nem sempre a convivência com os demais vai ser a mais fácil, ainda mais durante uma prova, um projeto ou um trabalho em dupla ao longo do curso. A boa notícia é que, colocando nossas dicas em prática, vai ser mais fácil contornar a situação, tirando o assunto de letra sem perder a cabeça!

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