Conheça as 3 principais modalidades de ensino superior
Saiba quais são as modalidades do ensino superior existentes: presencial, semipresencial e Ensino a Distância (EaD). Entenda como escolher a proposta que funcionará melhor para suas expectativas e suas demandas. Tome uma decisão que faça uma escolha que façam anos de dedicação valer a pena!
Você vem buscando crescimento profissional e já entendeu a importância de estudar para alcançar esse objetivo? Então está mais que na hora de conhecer as 3 principais modalidades de ensino superior existentes: presencial, semipresencial e Educação a Distância (EaD).
Seja qual for sua escolha, é fato: esse é um passo crucial rumo a uma formação mais qualificada. Continue lendo para entender como exatamente escolher a proposta que funcionará melhor para suas expectativas e suas demandas!
1. Ensino presencial
Com certeza, o ensino presencial ainda é a forma mais popular de graduação. No entanto, isso definitivamente não quer dizer que essa é a única possibilidade ou mesmo que as demais modalidades valem menos. Na verdade, sendo reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), a graduação já permite a participação em concursos públicos, a concorrência em processos seletivos da área e o ingresso em uma pós-graduação.
O ensino presencial ainda se mantém como uma forma de estudo importante graças ao maior envolvimento proporcionado com o meio acadêmico. Afinal, por meio de aulas, seminários e eventos culturais, formam-se redes de contato valiosas. Muitos, aliás, conseguem seu primeiro emprego por meio de indicações de colegas e professores da faculdade, que, reconhecendo o potencial do estudante, resolvem dar uma mãozinha.
Em meio a tudo isso, podemos destacar como principais características do curso superior na modalidade presencial os seguintes pontos:
- mesma carga horária mínima das demais opções, ocupando um turno de pouco mais de 4 horas diárias;
- valores que podem sair um pouco mais altos no custo final, já que os gastos com transporte e alimentação se tornam mais pesados;
- modelo de avaliação também presencial, com o professor em sala de aula ou por meio de trabalhos extraclasses orientados pelo docente;
- método de ensino podendo envolver aulas em sala, seminários, palestras, discussões de textos, exibições de filmes e outras formas presenciais.
Ainda que estar em sala de aula todos os dias (ou durante a maior parte da semana) possa ser desafiador devido à vida atribulada que todos vivemos hoje, o ambiente enriquecedor de uma faculdade proporcionado pelo ensino presencial pode ser um grande diferencial.
2. Educação a distância
A Educação a Distância (EaD) se caracteriza pela independência do professor e dos alunos, que não precisam todos estar em sala ao mesmo para que o aprendizado aconteça. Nesse caso, a maior parte do conteúdo costuma ser gravada e disponibilizada de antemão na plataforma virtual do curso. Enquanto isso, algumas aulas podem acontecer via videoconferência, devendo alunos e professores estar simultânea e digitalmente presentes para haver interação.
É importante ressaltar que o MEC impõe algumas limitações para essa forma de ensino e que, claro, o modelo se diferencia consideravelmente dos demais. Entenda melhor:
- as avaliações devem ser feitas, obrigatoriamente, no modelo presencial, devendo os alunos procurar saber onde as provas serão realizadas para não perder pontos;
- a frequência é contabilizada pela entrega de atividades e trabalhos — diferentemente da famosa lista de chamada;
- mesmo que o valor cobrado seja parecido com o de uma graduação presencial, vale lembrar que o modelo EaD tende a sair mais em conta pela falta de necessidade de deslocamentos diários;
- a convivência com colegas de curso, por meio de atividades acadêmicas presenciais, é bastante limitada se comparada com o formato presencial.
A verdade é que, construindo uma visão realista sobre cada forma de graduação, fica muito mais fácil (e seguro) tomar uma decisão acertada. O que você tem que ter em mente é que, como todas as opções trazem vantagens e desvantagens, cabe a você, com seus objetivos e seu estilo de vida, escolher aquela que trará maiores ganhos e crescimento profissional.
3. Ensino semipresencial
Como o próprio nome já sugere, o ensino semipresencial vem de uma mescla do curso presencial com a Educação a Distância (EaD). Costuma acontecer de 2 formas: pela extensão do modelo presencial ao EaD e pelo inverso dessa lógica. É possível estar, assim, tanto em uma graduação no formato tradicional que oferte parte de suas disciplinas virtualmente como em um curso a distância com algumas disciplinas presenciais. Mas precisamos destacar que o MEC faz algumas distinções entre uma possibilidade e outra.
No caso do curso semipresencial vindo de uma graduação presencial, a instituição pode oferecer no máximo 20% da sua grade curricular a distância. Dessa forma, o que pode ser aprendido sem a presença de um professor e sem a discussão do tema com os demais alunos é deixado para ao ensino virtual. As demais disciplinas seguem o modelo tradicional.
Por outro lado, quando o ensino semipresencial vem de um curso EaD, a flexibilidade é maior. Nesse caso, não há qualquer limitação do MEC a respeito da carga horária a ser dedicada aos encontros presenciais, com cada instituição tendo autonomia para construir sua própria grade curricular de forma a atender aos interesses dos alunos — que, nesse contexto, não poderão estar a maior parte do tempo nos polos universitários.
De forma geral, seja qual for o formato de ensino, é importante levar em conta que o que determina o valor da graduação não é só a instituição de ensino nem o quão presencial ou virtual é o modelo, mas sim a maneira como diferentes qualidades se integram. Isso tanto é verdade que, antes de reconhecer as instituições como válidas, o Ministério da Educação as avalia pelas seguintes características:
- corpo docente: equipe de professores e tutores, como nos casos semipresencial e a distância;
- infraestrutura física: prédios, salas, equipamentos e assim por diante;
- aparato tecnológico: principalmente nos casos do EaD e do modelo semipresencial, em que esses dispositivos são essenciais para o acontecimento das aulas;
- projeto pedagógico: conhecimento aplicado, base teórica, forma de ensino e por aí vai;
- capacidade administrativa: infraestrutura econômica e humana de que a faculdade dispõe para garantir o pleno funcionamento de seus cursos.
Como você pôde ver, antes de chegar à faculdade escolhida, a instituição já passou pelo crivo do MEC, garantindo assim que os quesitos básicos de qualidade serão assegurados aos alunos. Pensando nisso, parta justamente das reconhecidas pelo Ministério da Educação, tomando uma decisão que faça com que anos de dedicação valham a pena!
Por fim, se gostou de conhecer as 3 principais modalidades de ensino superior e está interessado em começar logo sua graduação, entre em contato conosco agora mesmo!
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