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Transferência na Medicina: como faço para concluir os meus estudos no Brasil?

A seguir, nós explicamos como fazer e quais são os critérios de avaliação mais frequentes no processo de transferência na Medicina.

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Estudar no Brasil, no exterior ou os dois? Muitas pessoas têm escolhido esta terceira opção por ser mais fácil a aprovação e começar o curso em universidades de outros países, e porque a transferência isenta o formando da obrigatoriedade de passar no Revalida – cuja taxa de aprovação foi de apenas 3,75% em 2022.

Essa alternativa somente é possível graças à modalidade de seleção denominada Transferência Externa. Tanto os estudantes que estudam nas demais universidades brasileiras, públicas ou privadas, quanto os que iniciaram seus estudos além das nossas fronteiras se beneficiam do processo.

Mas isso também é o motivo pelo qual trata-se de um processo bastante concorrido. Assim, o caminho ideal para fugir da prova para revalidação do diploma médico não é apelar para a transferência externa. Mas, sim, iniciar os seus estudos desde o início em um Instituição de Ensino Superior brasileira.

A seguir, explicamos como transferir a sua formação para o Brasil e quais são os critérios de avaliação mais frequentes no processo. Leia com atenção antes de tomar uma decisão que pode mudar completamente o rumo da sua vida.

Como funciona o processo de Transferência na Medicina

A transferência na Medicina, seja internacional ou não, funciona como qualquer processo seletivo, sendo exclusivo apenas para estudantes de nível de Ensino Superior. Ou seja, os candidatos são os próprios estudantes em formação médica no Brasil ou no exterior e outros portadores de diploma – profissionais da área da saúde formados em IES brasileiras.

A disputa entre essas pessoas acontece pelas vagas remanescentes do 2º ao 9º semestre do curso oferecido pela unidade escolhida. Tanto universidades públicas quanto privadas disponibilizam esta forma de ingresso, mas há exceções, definidas por cada edital ou pelas diretrizes internas da instituição.

Também é assim definida a periodicidade do processo seletivo. Algumas faculdades vão optar por um sistema semestral e outras anualmente, a depender da quantidade de vagas remanescentes disponíveis.

Entre os critérios frequentemente avaliados estão:

  • A média aritmética das notas;
  • O número de disciplinas a cumprir para a adaptação curricular ao curso;
  • O número de reprovações na instituição de origem;
  • A carga horária de atividades acadêmicas complementares reconhecidas pelo Conselho Acadêmico.

Quanto melhor for o seu desempenho em cada um desses critérios, maiores são as suas chances de ser selecionado. No entanto, não há nenhuma garantia, visto que outro candidato pode apresentar números ainda melhores no mesmo processo que você se inscrever.

Além disso, as IES costumam exigir a apresentação do conteúdo programático de todas as disciplinas cursadas na universidade de origem e uma declaração original de que o estudante está regularmente matriculado. Você também pode estar com a matrícula trancada, desde que seja no período imediatamente anterior à solicitação.

Nem toda IES brasileira aceita transferência internacional

Atualmente, mais de 100 instituições brasileiras dentre as 389 em atividade disponibilizam vagas remanescentes do curso de Medicina para transferência internacional. A Afya Educação Médica, com mais de 30 unidades espalhadas pelo Brasil, está entre as que não possuem esse tipo de processo seletivo.

É preciso ter em mente também que mesmo as universidades que aceitam estudantes que iniciaram a graduação em outro país costumam priorizar outros candidatos no processo de transferência externa. Por exemplo, primeiramente as vagas são ofertadas para alunos de faculdades públicas brasileiras, depois, para os da rede particular e, em terceiro lugar, para os internacionais.

Ou seja, as chances de conseguir uma vaga podem ser consideravelmente reduzidas a depender dos demais candidatos participando da seleção junto com você. Isso acontece, pois o sistema de ensino é diferente, sem contar a cultura do país onde o estudante foi inserido, o que pode afetar sua capacidade de adaptação e sucesso na nova unidade.

Vale lembrar que, a Afya aceita transferência nacional, assim como entre as suas próprias unidades. Caso você tenha interesse, basta entrar em contato com a IES de sua escolha e enviar a sua documentação.

Vantagens de fazer a graduação 100% no Brasil

Já deu para perceber o quão estressante é todo esse processo de transferência internacional, certo? Mas há ainda mais motivos para não escolher iniciar a sua graduação em Medicina em outro país.

A barreira do idioma é um desafio que, a princípio, pode parecer interessante para superar, com possibilidades de expansão em uma segunda língua. No entanto, lembre-se de que o seu objetivo não é esse, como se estivesse participando de um intercâmbio.

Seu objetivo é se formar como um médico perfeitamente capaz de exercer a profissão, e a dificuldade de absorver o conteúdo ensinado em sala de aula vai apenas atrapalhar você a alcançar sua meta. Seja em espanhol, inglês ou qualquer outro idioma estrangeiro, informações técnicas não são compreendidas como uma conversa informal de viagem.

Quando as coisas apertarem, a quem você pedirá ajuda? A sua rede de apoio estará a centenas de quilômetros de você, sendo incapaz de oferecer o suporte necessário a depender do problema que esteja enfrentando, especialmente, se for por sobrecarga emocional.

Além disso, estudar Medicina no Brasil desde o início vai facilitar a sua integração com o nosso sistema de saúde, visto que cada país possui sua legislação específica. Durante seus primeiros atendimentos, você pode adquirir costumes e vícios que somente são aceitos nesse outro país.

Sem falar que, o networking construído com professores, preceptores e orientadores de curso são fundamentais, em especial, no começo da carreira médica. Essas relações levam tempo para serem construídas, e o seu processo será prejudicado caso caia de paraquedas em uma turma junta, estudando e vivendo a Medicina diariamente, há três anos ou mais.

Financiamentos e bolsas para estudar na Afya

A seguir, elencamos todos os bancos e instituições financeiras às quais você pode recorrer para conseguir as melhores condições de financiamento de acordo com a sua realidade. Também deixamos um lembrete sobre os programas que somente o governo brasileiro oferece: o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) e o Programa Universidade Para Todos (Poruni), com o qual você pode conseguir uma bolsa de estudos.

Santander

Com o financiamento Santander você pode conquistar o seu diploma na graduação de Medicina sem se comprometer com as despesas. A parceria do banco com o Grupo Afya facilita o pagamento do seu curso e te proporciona vantagens únicas, como: financiamento estendido, taxas exclusivas, desconto para parcelas pagas à vista e inclusão no Santander Van Gogh.

Bradesco

A parceria da Afya com o Bradesco proporciona aos estudantes benefícios como: financiamento de até 100% do semestre em 12 meses (aliviando as despesas mensais), possibilidade de renovação do crédito a cada semestre e a opção de antecipar pagamentos. Essas facilidades podem ser solicitadas no ato da matrícula ou da rematrícula.

Alume

Com o financiamento Alume, você conquista o seu diploma na graduação de Medicina por meio de um financiamento estudantil com e sem imóvel como garantia. A parceria pode ser solicitada a qualquer momento e todo o processo é on-line.

Cash me

A Cash me oferece a você uma das soluções de crédito mais vantajosas do mercado: o crédito com garantia de imóvel. Faça as contas e calcule o valor integral do seu curso em nosso simulador, com juros reduzidos e até 240 meses para pagar, num processo ágil e 100% digital.

Prouni

Para ser beneficiado pelo programa é preciso obter média mínima de 450 pontos nas questões do Enem e pontuação maior que 0 na redação do exame. Também é necessário comprovar a sua renda familiar bruta mensal. Outro pré-requisito é que o estudante não pode possuir nenhuma formação superior.

FIES

Com inscrição totalmente on-line e gratuita, o FIES funciona em formato de coparticipação, por meio da qual o estudante paga a parcela de encargos educacionais não financiados todos os meses, a partir do início do curso, diretamente ao banco escolhido no ato da contratação.

Já sabe qual será a sua decisão? Aproveite que as inscrições para o vestibular de Medicina da Afya estão abertas e inscreva-se para estudar na unidade mais perto de você.