Segurança da informação na saúde: entenda tudo sobre a privacidade de dados

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) traz exigências para assegurar a segurança da informação na saúde. Essa legislação é fundamental diante da realidade jurídica brasileira, que precisou unificar diversas normas diferentes. As regras atuais regem o processamento, tratamento e armazenamento de informações pessoais offline e online.

A LGPD se aplica aos hospitais, clínicas e consultórios que precisam garantir a segurança da informação. Independentemente de onde esteja localizada a organização e os pacientes que ela atende, os profissionais que atendem o público precisam agir conforme as regras. Neste post, vamos falar sobre a proteção e privacidade de dados na saúde.

Gostaria de compreender os impactos da LGPD na área da saúde e os principais cuidados que os médicos devem ter? Acompanhe a leitura!

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Descubra quais foram as mudanças na segurança da informação na saúde

A Lei Geral de Proteção de Dados se aplica a todas as instituições que oferecem serviços de saúde e coletam dados de pacientes no Brasil. A LGPD afirma que as informações pessoais são quaisquer registros que, ao serem armazenados por si só ou combinados com outros, permitam identificar uma pessoa física.

Acesso aos dados

Essa legislação é muito abrangente e trouxe mudanças significativas ao afirmar que o titular dos dados tem diversos direitos. Os proprietários têm direito de ter acesso aos seus registros após serem coletados, à confirmação da existência do tratamento dessas informações e à sua correção caso estejam incompletos, desatualizados ou inexatos.

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Autorização expressa

Os pacientes que dependem dos serviços de saúde podem também solicitar a anonimização ou exclusão os dados excessivos, ou desnecessários, caso não estejam sendo processados ​​conforme a LGPD. Para manipular as informações coletadas, as instituições devem solicitar o consentimento dos titulares, e caso contrário, haverá consequências legais como multas.

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Revogação do consentimento

O direito de revogar o consentimento é outro direito concedido pela LGPD aos pacientes. Hoje, os cidadãos devem ser informados sobre quais entidades privadas ou públicas da área da saúde compartilharam os seus dados. Caso discordem do tratamento e processamento de suas informações, podem revogar a autorização expressa fornecida à instituição.

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Compreenda os principais cuidados que os médicos devem ter

Os pacientes geralmente confiam em seus médicos e fornecem suas informações para serem inseridas no sistema de saúde utilizado nos hospitais. Eles acreditam que os profissionais da Medicina estão comprometidos em proteger a privacidade de seus dados pessoais. Porém, existem tecnologias digitais que não são totalmente seguras, como aplicativos não regulamentados.

A maioria das pessoas acredita que os médicos vão atuar com transparência. Os consultórios precisam ter cuidado para que as tecnologias atendam aos padrões de segurança que impeçam o acesso aos dados por pessoas não autorizadas. Um vazamento de informações sensíveis pode causar danos irreparáveis ao público e aos consultórios.

Ao lançar os dados no sistema, os profissionais de saúde precisam evitar ao máximo as chances de invasões cibernéticas. Os médicos devem compreender e explicar aos pacientes como as informações serão utilizadas. Eles são responsáveis por seguir os princípios de privacidade, equidade, responsabilidade e direitos individuais.

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Saiba quais medidas podem ser tomadas para evitar o vazamento de dados

As crescentes violações de segurança nos sistemas de saúde estão diretamente ligadas ao fenômeno da transformação digital. A prestação de serviços nessa área depende da coleta de registros e de dispositivos conectados que capturam informações e sinais vitais dos pacientes. Veja, a seguir, as principais medidas que ajudam a impedir violações!

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Uso de tecnologias confiáveis

Os registros eletrônicos de saúde orientam os fluxos de trabalho de atendimento, prescrição de medicamentos e autorização de procedimentos. Mas eles dependem de sistemas tecnológicos avançados e complexos, habilitados digitalmente. Os médicos controlam os acessos, as questões de segurança e as camadas extras de proteção dos dados, como autenticação em duas etapas, criptografias, senhas e autorizações.

É preciso que os consultórios construam um padrão de segurança fortalecido para o futuro, capaz de permitir o acesso instantâneo ao mesmo tempo que impeça riscos de ataques cibernéticos. Os padrões e práticas recomendadas pela LGPD têm sido usados ​​para proteger estações de trabalho desktop, aplicativos e tecnologias baseadas em nuvem.

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Cultura de segurança de dados

É fundamental criar uma cultura e implementar políticas de segurança de dados, bem como procedimentos seguros a serem seguidos pelos colaboradores. Uma estratégia indispensável é implementar somente tecnologias seguras e atualizadas, que garantam a acessibilidade e integridade das informações dos pacientes, sistemas de gestão e hospitais.

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Criptografia das informações

A criptografia dos dados dos indivíduos que estejam em trânsito ou armazenados é outra forma de protegê-los contra acessos não autorizados. Além disso, os médicos podem usar uma assinatura digital para acessar registros de pacientes, manter a segurança, facilitar o controle sobre essas informações e ajudar a mitigar riscos de fraudes e falsificações.

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Credenciais de alta segurança

A autenticação fornece limitação, controle e monitoramento dos acessos digitais e físicos às infraestruturas e aos ambientes virtuais. Elas devem ser fornecidas pelos gestores aos usuários autorizados por meio de credenciais de alta segurança. Estas permitem liberar acesso de forma rápida e fácil, bem como autenticar os privilégios de identidade.

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Dispositivos IoT seguros

A aquisição de dispositivos de IoT seguros é crucial na proteção das chaves criptográficas. Uma infraestrutura digital de alta segurança precisa usar certificados, chaves e criptografia de ponta a ponta para assegurar a integridade do hardware e firmware, que alimenta essas tendências tecnológicas inteligentes e conectadas.

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Transações digitais

O atendimento médico e outras opções de prestação de cuidados remoto ocorreram em virtude das demandas dos pacientes por telemedicina. Os consultórios que reconhecem os benefícios destes novos modelos de serviços precisam proporcionar experiências personalizadas e otimizadas.

Portanto, há necessidade de investir em segurança para transações digitais. Aposte em provedores capazes de interagir com os pacientes virtualmente para atendimentos de telemedicina.

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Agora você já sabe um pouco mais sobre a privacidade de dados e segurança da informação na saúde!

Integre tecnologias de última geração e acompanhe o ritmo da inovação no setor de saúde com tecnologias que facilitam a colaboração. Essas ferramentas permitem aos médicos e à sua equipe trabalhar de forma inovadora, mais inteligente e melhor.

Dito isso, é de suma importância fornecer uma infraestrutura tecnológica que permita às pessoas realizar as consultas de forma segura e sem riscos de vazamento.

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