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Saiba tudo sobre a história da Cardiologia

Quer saber como surgiu a Cardiologia? Não deixe de conferir essas e outras informações no artigo a seguir!

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minutos de leitura

Entender a história da Cardiologia e ter a compreensão da importância dessa especialidade médica para a prevenção, tratamento e manejo das doenças do coração e do sistema circulatório é muito importante para os estudantes de Medicina.

Afinal, o coração é um órgão vital do corpo humano, responsável por bombear o sangue rico em oxigênio e nutrientes para todo o organismo. Contudo, ele também é suscetível a uma série de doenças que podem comprometer sua função e levar a graves consequências para a saúde.

Quer entender melhor sobre a Cardiologia e sua história? Não deixe de acompanhar todos os tópicos a seguir. Boa leitura!

O que é a Cardiologia?

A Cardiologia é o ramo da Medicina responsável por estudar, diagnosticar, prevenir e tratar doenças relacionadas com o coração e o sistema cardiovascular, que inclui o coração, vasos sanguíneos e pulmões. A Cardiologia tem como objetivo cuidar da saúde do coração, prevenir e tratar doenças cardiovasculares, como:

  • aterosclerose;
  • insuficiência cardíaca;
  • arritmias;
  • infarto agudo do miocárdio;
  • doença arterial coronariana, entre outras.

Os cardiologistas utilizam uma série de técnicas e ferramentas para avaliar a saúde do coração, incluindo exames físicos, eletrocardiogramas, ecocardiogramas, testes de estresse, cateterismo cardíaco etc. Isso possibilita o diagnóstico e tratamento correto de diversas enfermidades.

Como surgiu a Cardiologia?

A história da Cardiologia remonta a vários séculos atrás, quando os médicos começaram a investigar a anatomia e a fisiologia do coração.

O médico grego Hipócrates, considerado o pai da Medicina, foi um dos primeiros a descrever a importância do coração para a saúde humana. No século II d.C., o médico grego Galeno realizou experimentos em animais para estudar a circulação sanguínea e identificou as válvulas cardíacas.

Ao longo dos séculos seguintes, médicos e pesquisadores continuaram a estudar o coração e a circulação sanguínea. Em 1628, o médico inglês William Harvey publicou um estudo que descrevia a circulação do sangue no corpo humano, o que foi um grande avanço no entendimento da fisiologia cardiovascular.

No final do século XIX e início do século XX, a tecnologia médica avançou significativamente, permitindo a realização de exames e procedimentos mais precisos e menos invasivos. Foi nessa época que a Cardiologia se tornou uma especialidade médica reconhecida, com a fundação da primeira sociedade de Cardiologia, em 1925, em Paris, na França.

Desde então, a Cardiologia tem continuado a evoluir, com o desenvolvimento de novas tecnologias e técnicas de diagnóstico e tratamento, como o uso de cateterismo cardíaco, angioplastia, implante de marca-passos e transplante cardíaco. Hoje, a Cardiologia é uma das principais áreas da Medicina, responsável por tratar uma ampla gama de doenças cardiovasculares.

Início do século XIX - Invenção do estetoscópio

No início do século XIX, o médico francês René Laennec inventou o estetoscópio, que permitiu aos médicos ouvir os batimentos cardíacos e detectar problemas no coração. Antes disso, os médicos tinham que colocar o ouvido diretamente no peito do paciente para ouvir os sons do coração.

Final do século XIX - Descoberta da circulação sanguínea

No final do século XIX, o médico alemão Karl von Vierordt descobriu que o coração bombeia o sangue para todo o corpo através de um sistema fechado de vasos sanguíneos. Essa descoberta foi fundamental para a compreensão da fisiologia do coração e do sistema cardiovascular.

Início do século XX - Desenvolvimento do eletrocardiograma

Em 1901, o fisiologista holandês Willem Einthoven desenvolveu o primeiro eletrocardiograma (ECG), que registra a atividade elétrica do coração. O ECG tornou-se uma ferramenta essencial para o diagnóstico de problemas cardíacos, como arritmias e infartos.

Década de 1950 - Desenvolvimento da cirurgia cardíaca

Na década de 1950, o cirurgião americano C. Walton Lillehei realizou a primeira cirurgia de coração aberto, na qual o coração do paciente foi parado e uma máquina de circulação extracorpórea foi usada para manter o fluxo de sangue pelo corpo. A cirurgia cardíaca tornou-se uma opção viável para o tratamento de defeitos cardíacos congênitos e doenças valvulares.

Década de 1960 - Introdução da angioplastia

Na década de 1960, houve um importante avanço na Cardiologia com a introdução da angioplastia coronária percutânea, um procedimento no qual um cateter é inserido na artéria obstruída do coração e um balão inflável é usado para dilatar a artéria e melhorar o fluxo sanguíneo. Esse procedimento foi desenvolvido por Charles Dotter em 1964 e é frequentemente chamado de "angioplastia com balão".

A angioplastia com balão foi um avanço significativo porque permitiu tratar obstruções arteriais sem a necessidade de cirurgia aberta. O procedimento tornou-se amplamente disponível na década de 1980 e rapidamente se tornou uma alternativa popular à cirurgia de revascularização coronariana, como a ponte de safena. A angioplastia com balão também pode ser realizada em caráter de emergência para tratar um infarto agudo do miocárdio.

Década de 1980 - Desenvolvimento de stents

Na década de 1980, houve um grande avanço na Cardiologia com o desenvolvimento de stents, dispositivos tubulares que são inseridos em artérias estreitadas para mantê-las abertas. Antes do desenvolvimento dos stents, a principal opção para o tratamento de artérias estreitadas era a angioplastia com balão, um procedimento no qual um balão inflável era inserido na artéria e inflado para abrir a passagem.

Os primeiros stents foram desenvolvidos por Julio Palmaz e Richard Schatz em 1986, e foram rapidamente adotados como uma alternativa mais eficaz e segura à angioplastia com balão. Os stents permitiram que o fluxo sanguíneo fosse mantido de forma mais consistente e reduziram o risco de reestenose, ou seja, a recorrência de estreitamento da artéria após o procedimento.

Desde então, os stents evoluíram significativamente, com o desenvolvimento de stents revestidos com medicamentos (chamados de stents farmacológicos) que ajudam a prevenir a reestenose, bem como stents bioabsorvíveis que se dissolvem após alguns anos. Os stents são usados ​​hoje em dia em todo o mundo para tratar doenças coronárias e outras obstruções arteriais, permitindo que os pacientes voltem a uma vida normal com um risco reduzido de eventos cardiovasculares graves.

Atualidade - Avanços na terapia celular e genética

Atualmente, os médicos estão explorando novas terapias para o tratamento de doenças cardíacas, como a terapia celular e a terapia genética. A terapia celular envolve o uso de células-tronco para reparar o tecido cardiovascular.

Como eram tratados os primeiros diagnósticos de doenças cardiovasculares?

O tratamento das doenças cardiovasculares mudou bastante ao longo dos séculos. No início, as opções terapêuticas eram bastante limitadas e muitas vezes não eram eficazes. A seguir, você pode conferir algumas das principais formas de tratamento utilizadas nos primeiros diagnósticos desse tipo de enfermidade!

Séculos XVIII e XIX - Sangrias e ventosas

Nos séculos XVIII e XIX, a Medicina era muito diferente do que é hoje. Diversas doenças eram tratadas com sangrias, um procedimento em que uma quantidade significativa de sangue era retirada do paciente para reduzir a quantidade de "humores" considerados responsáveis pela doença. Outro procedimento comum era o uso de ventosas, copos de vidro que eram colocados na pele do paciente e sugavam o sangue para aliviar a congestão.

Início do século XX - Dieta e repouso

No início do século XX, o tratamento das doenças cardiovasculares enfatizava a dieta e o repouso. Os médicos recomendavam uma dieta pobre em gordura e sal, além de exercícios leves e repouso. As drogas para o coração eram limitadas e muitas vezes ineficazes.

Década de 1950 - Uso de digitálicos

Na década de 1950, os digitálicos, como a digoxina, foram introduzidos para tratar a insuficiência cardíaca. Essas drogas aumentam a força das contrações cardíacas, reduzem a frequência cardíaca e melhoram o fluxo sanguíneo.

Década de 1960 - Introdução da cirurgia cardíaca

Na década de 1960, a cirurgia cardíaca tornou-se uma opção viável para o tratamento de defeitos cardíacos congênitos e doenças valvulares. Os cirurgiões realizavam procedimentos para corrigir defeitos no coração, como estenose da válvula aórtica e comunicação interatrial.

Década de 1980 - Angioplastia e colocação de stents

Na década de 1980, a angioplastia e a colocação de stents tornaram-se opções populares para o tratamento da doença arterial coronariana. A angioplastia envolve a inserção de um cateter na artéria coronária e um balão é inflado para abrir uma obstrução. Os stents são colocados para manter a abertura após a angioplastia.

Atualidade - Terapias inovadoras

Atualmente, os médicos estão explorando novas terapias para o tratamento de doenças cardiovasculares, como a terapia celular e a terapia genética. A terapia celular envolve o uso de células-tronco para reparar o tecido cardíaco danificado, enquanto a terapia genética envolve a introdução de genes saudáveis ​​no corpo para corrigir mutações que podem causar doenças cardíacas.

Além disso, drogas mais avançadas, como os inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) e os antagonistas do receptor de angiotensina II (ARA II), tornaram-se amplamente utilizados para tratar a hipertensão arterial.

Como se deu o avanço dos tipos de medicamentos?

O avanço dos tipos de medicamentos na Cardiologia tem sido um elemento crucial no tratamento de doenças cardiovasculares. Desde o início do século XX, a descoberta de novos remédios e o refinamento de terapias existentes têm ajudado a melhorar a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes com doenças cardíacas.

Mas, logo no início do século XX, a terapia farmacológica para doenças cardíacas era limitada e pouco eficaz. O primeiro medicamento utilizado para tratar a angina foi a nitroglicerina, que ainda é usado hoje em dia. No entanto, a maioria dos medicamentos disponíveis na época eram ineficazes ou tóxicos.

Veja abaixo alguns dos principais tipos de medicamentos utilizados na Cardiologia, juntamente com seus desenvolvimentos e avanços ao longo do tempo.

Digitálicos

Os digitálicos, como a digoxina, foram introduzidos na década de 1950 para o tratamento da insuficiência cardíaca. Essas drogas aumentam a força das contrações cardíacas, reduzem a frequência cardíaca e melhoram o fluxo sanguíneo. Embora ainda sejam prescritos, seu uso diminuiu à medida que outras terapias se tornaram disponíveis.

Anti-hipertensivos

Na década de 1950, foram desenvolvidos os primeiros medicamentos para tratar a hipertensão arterial, uma das principais causas de doenças cardiovasculares. Os primeiros medicamentos anti-hipertensivos eram diuréticos, que ajudavam a reduzir o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão arterial.

A descoberta dos inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) na década de 1960 foi um grande avanço no tratamento da hipertensão arterial. Esses medicamentos reduzem a pressão arterial, melhoram a função cardíaca e diminuem a mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca e doença arterial coronariana.

Medicamentos para insuficiência cardíaca

Na década de 1960, surgiram os primeiros medicamentos para tratar a insuficiência cardíaca, uma condição em que o coração não consegue bombear sangue de forma adequada. Os medicamentos para insuficiência cardíaca incluem diuréticos, inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECAs) e betabloqueadores, que ajudam a reduzir a carga de trabalho do coração e a melhorar a função cardíaca.

Beta-bloqueadores

Os beta-bloqueadores, como o propranolol, foram desenvolvidos na década de 1970 e se tornaram um importante tratamento para doenças cardíacas, incluindo angina, arritmias e insuficiência cardíaca. Essas drogas bloqueiam os efeitos da adrenalina no coração, reduzindo a frequência cardíaca e a pressão arterial.

Antiplaquetários

Na década de 1980, foram desenvolvidos os primeiros medicamentos para tratar a doença coronária, uma condição em que as artérias que fornecem sangue ao coração ficam obstruídas. Os medicamentos para doenças coronárias incluem antiplaquetários, como a aspirina, e estatinas, que ajudam a reduzir o colesterol e, consequentemente, o risco de infarto agudo do miocárdio.

A descoberta da aspirina como um agente antiplaquetário na década de 1980 foi um importante avanço no tratamento da doença arterial coronariana. Essas drogas ajudam a prevenir coágulos sanguíneos que podem levar a um ataque cardíaco ou derrame.

Inibidores da aldosterona

Os inibidores da aldosterona, como a espironolactona, foram desenvolvidos na década de 1990 para o tratamento da insuficiência cardíaca. Essas drogas bloqueiam os efeitos da aldosterona, um hormônio que pode causar danos no coração em pacientes com insuficiência cardíaca.

Inibidores da PCSK9

Os inibidores da PCSK9, como o evolocumabe, foram aprovados na década de 2000 para o tratamento da hipercolesterolemia. Essas drogas ajudam a reduzir os níveis de colesterol LDL ("ruim") no sangue, reduzindo assim o risco de doenças cardiovasculares.

Terapias inovadoras

A atualidade tem sido marcada por um grande avanço nos tipos de medicamentos utilizados na Cardiologia. Com o desenvolvimento da tecnologia, novas descobertas e terapias inovadoras, temos visto um grande aumento na variedade de remédios disponíveis para tratar doenças cardiovasculares. Abaixo, estão algumas das principais classes de medicamentos que surgiram recentemente na Cardiologia.

Inibidores SGLT2

Os inibidores do cotransportador de sódio-glicose 2 (SGLT2) são uma nova classe de medicamentos que foram aprovados na década de 2010 para tratar a insuficiência cardíaca e a diabetes tipo 2. Eles funcionam bloqueando a reabsorção de glicose nos rins e reduzindo a pressão arterial, além de melhorar a função cardíaca e reduzir o risco de eventos cardiovasculares.

Anticorpos monoclonais

Os anticorpos monoclonais são uma classe de medicamentos biológicos que foram aprovados na década de 2010 para o tratamento da hipercolesterolemia e da doença arterial coronariana. Eles funcionam inibindo a proteína PCSK9, que degrada os receptores de LDL no fígado e aumenta os níveis de colesterol LDL ("ruim") no sangue. Com a inibição da PCSK9, os níveis de colesterol LDL são reduzidos, o que ajuda a prevenir eventos cardiovasculares.

Terapia com RNA interferente

A terapia com RNA interferente é uma nova abordagem terapêutica que foi aprovada na década de 2010 para o tratamento da amiloidose hereditária, uma doença cardíaca rara. Essa terapia utiliza pequenas moléculas de RNA para silenciar genes específicos que causam a produção excessiva de proteínas amiloides, que podem acumular-se no coração e causar insuficiência cardíaca.

Inibidores seletivos da cox-2

Os inibidores seletivos da ciclo-oxigenase-2 (cox-2) são uma classe de medicamentos anti-inflamatórios que foram aprovados na década de 2010 para o tratamento da dor e da inflamação em pacientes com artrite. Eles também demonstraram ter efeitos benéficos no sistema cardiovascular, reduzindo o risco de eventos cardiovasculares em pacientes com artrite reumatoide.

Essas são apenas algumas das classes de medicamentos que surgiram recentemente na Cardiologia. Com a contínua pesquisa e desenvolvimento de novas medicações, acredita-se que haverá ainda mais opções terapêuticas no futuro para ajudar no tratamento de doenças cardiovasculares.

Quais eram os equipamentos e procedimentos utilizados em caso de emergências?

Os equipamentos e procedimentos utilizados em emergências cardiológicas variam dependendo da gravidade do caso. Abaixo estão algumas das principais ferramentas e técnicas usadas pelos profissionais da Cardiologia em casos de emergência.

Eletrocardiograma (ECG)

O ECG é um teste não invasivo que mede a atividade elétrica do coração. Ele é frequentemente usado para diagnosticar e monitorar arritmias cardíacas, que são um problema comum em emergências cardiológicas. Um ECG pode ser realizado rapidamente em um ambiente de emergência e fornecer informações valiosas sobre a função cardíaca do paciente.

Desfibrilador

O desfibrilador é um dispositivo usado para interromper arritmias cardíacas graves. Ele funciona enviando uma descarga elétrica ao coração para reestabelecer o ritmo cardíaco normal. Os desfibriladores podem ser usados externa ou internamente, dependendo da localização da arritmia.

Medicamentos

Existem vários tipos de medicamentos que são usados em emergências cardiológicas, incluindo antiarrítmicos, vasodilatadores e anticoagulantes. Eles podem ajudar a controlar a frequência cardíaca, reduzir a pressão arterial e prevenir a formação de coágulos sanguíneos.

Angioplastia coronariana

A angioplastia coronariana é um procedimento invasivo que é frequentemente usado em emergências cardiológicas para tratar ataques cardíacos. Durante a angioplastia coronariana, um cateter é inserido em uma artéria do braço ou da perna e guiado até o coração. Em seguida, um pequeno balão é inflado para abrir a artéria coronária bloqueada e um stent é colocado para mantê-la aberta.

Cirurgia cardíaca

Em casos graves de emergência cardiológica, a cirurgia cardíaca pode ser necessária para corrigir problemas como aneurismas aórticos, dissecções aórticas e doença arterial coronariana. Os procedimentos cirúrgicos cardíacos podem variar desde pequenas correções até cirurgias de grande porte para substituição de válvulas cardíacas ou reparo de defeitos congênitos.

Esses são apenas alguns dos equipamentos e procedimentos utilizados pelos profissionais da Cardiologia em emergências cardiológicas. A escolha do tratamento dependerá da gravidade do caso, da condição do paciente e da experiência do médico. Em geral, a rapidez no diagnóstico e na intervenção é fundamental para melhorar as chances de recuperação do paciente.

Como foi a modernização dessas soluções?

A modernização dos equipamentos e procedimentos utilizados em emergências cardiológicas foi um processo gradual que foi impulsionado pelos avanços tecnológicos e científicos nas últimas décadas. A seguir, você pode conferir alguns dos principais desenvolvimentos que ajudaram a modernizar a Cardiologia de emergência.

Desenvolvimento de tecnologias de imagem

O desenvolvimento de tecnologias de imagem, como a angiografia por tomografia computadorizada (CT) e a ressonância magnética (MRI), permitiu aos médicos ver o coração e os vasos sanguíneos com maior precisão e detalhes. Essas tecnologias fornecem informações valiosas sobre a anatomia e a função do coração, permitindo aos médicos identificar rapidamente a causa de uma emergência cardiológica.

Desenvolvimento de dispositivos implantáveis

Os dispositivos implantáveis, como marcapassos e desfibriladores implantáveis, tornaram-se mais avançados e com maior duração da bateria. Esses dispositivos ajudam a controlar o ritmo cardíaco e podem prevenir arritmias cardíacas potencialmente fatais.

Melhorias na ressuscitação cardiopulmonar (RCP)

A ressuscitação cardiopulmonar (RCP) é um procedimento crucial para salvar vidas em casos de parada cardíaca. O treinamento em RCP tornou-se mais amplamente disponível e padronizado, e os protocolos de RCP foram atualizados com base em pesquisas recentes. Além disso, o uso de desfibriladores externos automáticos (DEAs) tornou-se mais comum, tornando mais fácil para pessoas sem treinamento em RCP ajudar em uma emergência.

Acesso a cuidados especializados

O acesso a cuidados especializados em emergências cardiológicas tornou-se mais amplo, com a disponibilidade de unidades de cuidados intensivos cardiológicos, equipes de resposta a emergências cardíacas e telemedicina. Essas equipes de especialistas em Cardiologia podem avaliar pacientes remotamente, fornecer orientações a equipes de emergência locais e, em alguns casos, até transportar pacientes para centros especializados em Cardiologia.

Desenvolvimento de novos medicamentos

Novos medicamentos foram desenvolvidos para tratar emergências cardiológicas, incluindo trombolíticos, que ajudam a dissolver coágulos sanguíneos e inibidores de protease PCSK9, que ajudam a reduzir o colesterol. Além disso, novas terapias estão sendo desenvolvidas para tratar doenças cardíacas específicas, como insuficiência cardíaca.

Esses são apenas alguns exemplos de como os equipamentos e procedimentos utilizados em emergências cardiológicas foram modernizados. Em geral, a modernização da Cardiologia de emergência permitiu aos médicos identificar rapidamente a causa de uma emergência, intervir com mais eficácia e melhorar as chances de recuperação do paciente.

Como você pode perceber a história da Cardiologia tem avançado constantemente com o desenvolvimento de novas técnicas e tecnologias, permitindo o diagnóstico precoce e o tratamento mais efetivo de doenças cardiovasculares. Esses avanços têm contribuído significativamente para melhorar a qualidade de vida e de muitas pessoas em todo o mundo, ao tratar doenças como hipertensão, o infarto agudo do miocárdio, a insuficiência cardíaca e as arritmias.

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