Dor de estômago: quais podem ser as possíveis causas

A dor de estômago é um sintoma comum e que, em muitos casos, não é grave — resolvendo-se de maneira espontânea. No entanto, o sintoma também pode ser um sinal de alerta para uma condição mais complexa ou até mesmo para uma emergência médica.

Na verdade, incômodos na região estomacal podem, sim, indicar uma grande doenças gastrointestinais, que são tratadas pelo médico gastroenterologista — e até mesmo alterações que acometeram outros órgãos, a exemplo do intestino e do esôfago.

Para se ter ideia da amplitude deste problema no Brasil, em um boletim comparativo de mortalidade por doenças gastrointestinais, de 2010 a 2018, o Ministério da Saúde apontou que houve — só no último ano considerado no levantamento — 156.480 óbitos.

Pensando nisso, neste post, vamos explicar, entre outros pontos-chave, como se dá a dor no estômago, de quais formas é possível que ela se manifeste e, principalmente, quais são as principais causas da dor de estômago, aproveitando para dar destaque também aos cuidados que devem ser tomados regularmente para preservar a saúde gástrica em dia. Continue a leitura e fique por dentro!

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Como normalmente se dá a dor no estômago e de quais formas é possível que ela se manifeste?

De modo geral, a dor no estômago é definida como toda e qualquer sensação de mal-estar que acomete a parte central superior da região abdominal — ou "boca do estômago", como geralmente é conhecida. Embora nem sempre o desconforto esteja realmente vinculado a enfermidades graves, fato é que a condição sempre impacta de modo negativo a qualidade de vida das pessoas.

Há quem relate o incômodo como uma espécie de "queimação" localizada, inclusive, atrás do osso do peito. Por outro lado, algumas pessoas a descrevem como uma sensação de "picada", de "aperto" ou até como uma cólica que vai se irradiando para outras áreas do corpo. A intensidade é variável, até porque a concepção de dor é bastante relativa. Além disso, o problema pode surgir tanto antes quanto depois da ingestão de uma refeição — representando ou não um impacto proveniente de eventuais transtornos alimentares.

Inclusive, é relevante destacar que a dor de estômago também pode vir acompanhada de outros sintomas, como:

• regurgitação;
• arrotos;
• vômitos;
• náuseas;
• sensação de inchaço ou "empachamento".

Quais podem ser as principais causas da dor de estômago?

O estômago é um órgão localizado entre o duodeno e o esôfago — em formato de "J" —, no qual os alimentos que ingerimos regularmente recebem o ácido clorídrico, que exerce um papel indispensável no processo digestivo. Diante disso, a dor de estômago, mesmo quando acompanhada por outros incômodos, idealmente precisa ser investigada por um gastroenterologista, que é o profissional especialista no diagnóstico de doenças que acometem o aparelho digestivo.

A seguir, vamos elencar as principais causas da dor de estômago e, posteriormente, listar alguns cuidados a serem adotados para preservar a saúde gástrica em dia. Confira!

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Estresse e ansiedade

Em níveis altos, o estresse e a ansiedade não são apenas prejudiciais à nossa saúde mental, mas, na verdade, tendem a também afetar negativamente o nosso organismo, o que inclui o aparelho digestivo. Da perspectiva médica, por exemplo, a ansiedade é um fenômeno que — a depender da intensidade — pode se tornar uma doença, passando a realmente fazer mal ao funcionamento do corpo e da mente, principalmente quando o quadro persiste por longos períodos.

Inclusive, ambos — o estresse e a ansiedade — estão intimamente relacionados a outras enfermidades do aparelho digestivo humano, para além da dor de estômago, a exemplo de afecções intestinais, gastrite, desconfortos abdominais, doença do refluxo gastroesofágico e até distúrbios gástricos. Em casos assim, é importante que o tratamento da condição seja mais abrangente: o paciente, claro, deve procurar um gastroenterologista para a atenuação dos sintomas, mas também precisa tratar a motivação por trás dos altos índices de estresse e/ou ansiedade.

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Má alimentação

Uma alimentação desregulada também está entre as causas da dor de estômago, e a má digestão, normalmente, surge como uma consequência da ingestão excessiva de alimentos e/ou do consumo inadequado — principalmente de alternativas muito gordurosas. Como resultado, não raramente, o indivíduo sofre não só com dores no estômago, mas também com gases, refluxos e, em alguns casos, até diarreias, com duração média de algumas horas depois da refeição.

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Gastrites ou úlceras gástricas e duodenais

Também entre as principais causas da dor de estômago, é fundamental citar a gastrite e as úlceras gástricas ou duodenais — quadros cujos maiores responsáveis são bactérias, como a H. pylori, a administração de remédios, a exemplo dos anti-inflamatórios, o tabagismo e até mesmo fatores genéticos. Em circunstâncias assim, normalmente, o paciente sente náuseas, uma sensação de queimação e azia, que podem ser aliviadas com a utilização de antiácidos.

O diagnóstico ocorre por meio de uma endoscopia digestiva alta. O tratamento, por sua vez, consiste no uso de medicamentos voltados à erradicação da H. pylori e à diminuição da secreção gástrica.

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Quais são os cuidados ideais para manter a saúde gástrica em dia?

De forma geral, algumas boas práticas podem, sim, ser adotadas para a prevenção de doenças que causam dor de estômago — ou para o seu tratamento —, como:

• optar por uma dieta regular equilibrada, pobre em gorduras e mais rica em fibras;
• fazer refeições frequentes, aproximadamente, a cada três horas;
• parar de fumar;
• diminuir a ingestão de refrigerantes e cafés;
• evitar o consumo de alimentos doces, gordurosos e ácidos;
• praticar atividades físicas com frequência.

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E então? A leitura deste post foi útil?

Como vimos, a dor de estômago — e, principalmente, as causas da dor de estômago — deve receber a adequada atenção e ser tratada de acordo com a motivação. Portanto, ao perceber quaisquer sintomas que fujam do comum e/ou desconfortos gástricos, é imperativo procurar um gastroenterologista, que é o profissional especialista para o tratamento de eventuais quadros clínicos que acometem o aparelho digestivo. Assim, havendo um diagnóstico precoce, torna-se viável iniciar o tratamento mais conveniente de acordo com a indicação médica.

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