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Afinal, a música pode melhorar a saúde e a qualidade de vida? Entenda!

Buscando informações sobre quais podem ser os impactos da música no cérebro? Confira o nosso artigo!

6
minutos de leitura

A música é uma expressão artística e cultural que desempenha um papel significativo na história da humanidade. Capaz de transmitir alegria e proporcionar uma sensação de paz, essa arte passou, ao longo dos anos, a ser reconhecida como uma poderosa aliada na promoção da saúde e do bem-estar.

Ouvir música durante o enfrentamento de uma enfermidade pode contribuir para melhorar a saúde e a qualidade de vida. Por ser uma estratégia eficaz em diversos contextos, exploraremos esse tema com mais detalhes. Neste post, abordaremos tópicos que vão desde a origem da música até os seus impactos na atualidade.

Quer saber mais sobre a música e sua importância para a saúde? Siga com a leitura!

Qual é o panorama sobre a história da música?

A música acompanha a humanidade desde o início das civilizações. Quando o homem percebeu que era possível reproduzir os sons da natureza, deu início à criação dos primeiros instrumentos musicais. Esses instrumentos eram rudimentares, como flautas e tambores feitos, em sua maioria, de ossos.

Aplicações iniciais

Inicialmente, a música estava frequentemente ligada a rituais religiosos, cerimônias de cura e outras celebrações. Em diversas culturas, as canções e os instrumentos musicais eram usados com o objetivo de promover a cura espiritual, física e emocional.

Influências culturais

A música evoluiu de sons primitivos para grandes inovações, especialmente a partir do século XX. Nesse período, ocorreram diversas transformações culturais, incluindo a introdução de equipamentos eletrônicos. Essa evolução também impactou a forma como as pessoas se relacionam e convivem socialmente.

Alcance global

Atualmente, a música continua em constante evolução. A tecnologia tornou-se uma grande aliada, permitindo que artistas alcancem audiências globais. Os equipamentos modernos, dotados de sistemas tecnológicos avançados, facilitam e aprimoram o trabalho dos músicos. Entre os principais, destacam-se:

  • violão;
  • piano;
  • microfone;
  • caixas de som;
  • flautas;
  • violinos;
  • contrabaixos;
  • guitarras;
  • teclados;
  • baterias.

Como a música surgiu na área da saúde?

A ideia de que a música pode promover saúde e bem-estar para os seus ouvintes está presente em estudos desde os tempos antigos. Civilizações como os egípcios, gregos e romanos já utilizavam a música em contextos terapêuticos.

Grécia Antiga

Hipócrates, considerado o pai da medicina ocidental, por exemplo, escreveu sobre os efeitos curativos da música para tratar doenças emocionais e físicas. Na Grécia Antiga, acreditava-se que a música podia restaurar o equilíbrio dos humores e da saúde mental.

Séculos XVIII e XIX

Com o passar dos anos, a música tornou-se cada vez mais acessível, e suas aplicações terapêuticas passaram a ser mais sistematizadas. Durante os séculos XVIII e XIX, especialmente com o avanço da psicologia e da medicina moderna, as práticas de musicoterapia começaram a se consolidar.

De 1900 em diante

No decorrer do século XX, com o avanço da pesquisa científica, as técnicas de musicoterapia se consolidaram como uma disciplina dentro das terapias alternativas. Surgiram evidências que demonstraram a sua eficácia em diversas condições de saúde mental ou psicológica, tais como:

  • depressão;
  • ansiedade;
  • distúrbios neurológicos;
  • dor crônica;
  • problemas no sono.

Quais são impactos da música no cérebro?

Os sons têm um impacto profundo no corpo, influencia emoções, pensamentos e comportamentos. Estudos científicos têm demonstrado que diferentes tipos de melodias podem afetar áreas específicas do cérebro. Elas são capazes de promover uma série de benefícios físicos e psicológicos. Veja abaixo alguns impactos das músicas!

Ativação cerebral

A música tem a capacidade de ativar várias regiões cerebrais ao mesmo tempo, incluindo áreas ligadas à memória, emoção e movimento. Por exemplo, uma música alegre pode estimular a liberação de dopamina, conhecida como o neurotransmissor do prazer, enquanto sons mais suaves podem induzir relaxamento e calma.

Redução do estresse

Ouvir música pode reduzir a produção de cortisol, o hormônio do estresse, ajudando a promover um estado de tranquilidade. Além disso, as melodias podem estimular a liberação de endorfinas, gerando uma sensação de conforto e alegria.

Estímulo à memória

Melodias também estão relacionadas ao fortalecimento da memória, principalmente em pessoas com condições neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer. Terapias baseadas em música já comprovaram benefícios para estimular a cognição e a recuperação de memórias.

Saúde emocional

A música não só melhora as condições físicas gerais, mas também está diretamente relacionada à felicidade e realização pessoal. Pessoas que incorporam a música em suas rotinas diárias tendem a sentir maior satisfação com a vida e apresentam um nível superior de saúde emocional.

Conectividade social

A música também exerce um papel fundamental na conectividade social. Atividades como cantar em coro ou dançar em grupo podem fortalecer o senso de comunidade e pertencimento entre as pessoas.  

Além disso, os diferentes estilos musicais podem facilitar a comunicação em situações onde as palavras não são suficientes, como no tratamento de pacientes com doenças neurológicas avançadas.

Como extrair os principais benefícios das terapias musicais?

Para obter os benefícios terapêuticos da música, é preciso saber como e quando usá-la. Existem algumas estratégias para incorporar melodias em tratamentos medicinais de forma estratégica. Confira abaixo quais são as melhores táticas!

Escolha a música adequada

Alguns tipos de música podem ser mais benéficos dependendo da intenção do terapeuta. Por exemplo, músicas suaves e lentas são ideais para relaxamento e meditação. As músicas mais energéticas podem ser ótimas para aumentar a motivação e o foco durante atividades físicas.

Exposição regular

Ouvir música de maneira regular, ao longo do dia, pode ajudar a diminuir a ansiedade. Incorporar sons na rotina diária ou ouvir as suas músicas favoritas durante o trajeto de trabalho ou enquanto realiza tarefas rotineiras pode ser uma excelente forma de melhorar o humor.

Participação ativa

Tocar um instrumento musical e praticar o canto ou a dança pode ser ainda mais benéfico do que apenas ouvir música. Essa participação ativa aumenta a liberação de neurotransmissores que promovem a sensação de prazer, melhora a coordenação motora e aumenta o foco.

Uso terapêutico profissional

A musicoterapia pode ser uma abordagem altamente eficaz, pois envolve o uso estruturado da música por um terapeuta qualificado. O profissional define objetivos terapêuticos claros e acompanha os resultados da intervenção, ajustando a estratégia conforme necessário para atingir as metas estabelecidas com o paciente.

Então, agora que você já sabe mais sobre a rica história da música e como ela pode ser usada como uma ferramenta de cura, não deixe de usá-la e de indicar o seu uso. Se houver necessidade, estude mais sobre o assunto. Afinal, incorporar a música de forma estratégica pode melhorar a saúde e qualidade de vida.

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