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Profissionais da saúde: como se preparar para emergências sanitárias?

Quer saber como se preparar para emergências sanitárias futuras? Leia este artigo e descubra os principais desafios para enfrentar emergência de saúde pública!

5
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A maioria das pessoas e até dos governos não sabiam como se preparar para emergências sanitárias quando a pandemia de Covid-19 se instaurou em 2020. Nesse sentido, tiveram que desenvolver novas competências e aprender a utilizar equipamentos de proteção.

Em todos os países, houve falta de pessoal e de instalações físicas para atender quem estava infectado. Muitos profissionais da saúde foram voluntários, visando combater as contaminações.

A pandemia causada pelo Covid-19 deu origem a uma emergência de saúde pública e uma procura sem precedentes de cuidados especializados em hospitais, clínicas e unidades de tratamento intensivos (UTIs). Os profissionais da linha de frente passaram a prestar serviços durante períodos significativamente mais longos nas instalações, que ficaram sobrecarregadas de pacientes.

Neste artigo, vamos mostrar como os profissionais da saúde podem se preparar para futuras emergências sanitárias. Confira!

Compreenda os principais impactos do Covid-19 no mundo

As condições de trabalho estressantes impactaram negativamente a capacidade intelectual, física e psicológica dos profissionais no Brasil e no mundo inteiro. Um dos maiores desafios foi o medo do desconhecido, a compreensão do que era o vírus, como ele se espalhava e de que forma tratá-lo. A emergência de saúde pública elevou as taxas de burnout e de rotatividade entre os trabalhadores do setor, especialmente para aqueles que trabalhavam em instalações superlotadas e prestavam cuidados diretos aos pacientes contaminados.

Os profissionais de saúde foram essenciais no combate à COVID-19, lidando com diversas circunstâncias para a defesa da vida dos pacientes. Agora que a pandemia chegou ao fim, o seu papel na aplicação de vacinas e na prevenção, tratamento e cura das pessoas afetadas pelo Coronavírus permanece extremamente importante.

A resposta aos impactos sofridos nos ambientes de saúde tornou as condições de trabalho ainda mais complexas. Diante de uma experiência tão intensa e desafiadora, esses trabalhadores passaram a sofrer pressões se preparar para emergências sanitárias futuras.

Saiba como se preparar para emergências sanitárias futuras

Para fortalecer os sistemas de saúde, é fundamental ter políticas públicas que melhorem as condições dos profissionais de Medicina. Os países precisam adotar abordagens multissetoriais e intergovernamentais. Os hospitais, por si só, não podem resolver todos os desafios relacionados com as condições de trabalho.

Aperfeiçoamento de ambientes e profissionais

É indispensável utilizar as experiências de todas as partes interessadas para impulsionar mudanças na construção de ambientes de saúde seguros e responsivos. Outra medida essencial é investir nas competências dos profissionais, bem como reduzir a escassez de médicos e enfermeiros. Os governos precisam apostar na criação de uma rede de trabalhadores com maior capacidade de resposta durante as crises.

Investimentos em segurança do trabalho

Outro fator extremamente relevante é priorizar a segurança dos profissionais de saúde. Sempre que uma emergência sanitária inicia, percebe-se que um número elevado de colaboradores não dispõe de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) suficientes. Por isso, os investimentos em EPI precisam aumentar para diminuir as contaminações causadas por agentes virais.

Cuidados com a saúde mental

Ao combater um novo vírus, esses colaboradores precisam atender um fluxo maior de pacientes, trabalhar em ambientes com risco de contágio e limitar o contato pessoal com as suas famílias e entes queridos. Por este motivo, é fundamental apoiar as demandas de saúde mental dos profissionais, visando promover a eles bem-estar físico e emocional.

Confira os principais desafios para enfrentar emergência de saúde pública

Ao longo da pandemia da Covid-19, os trabalhadores de saúde atuaram na linha da frente, inclusive os agentes comunitários que enfrentaram o desafio. Esses profissionais cuidaram dos doentes, garantiram que as vacinas chegassem aos mais vulneráveis, testaram e notificaram casos, etc. Veja, a seguir, os desafios para manter os serviços de rotina em funcionamento e enfrentar emergências!

Qualificação de médicos

Para se proteger de futuras pandemias, os profissionais de saúde devem ser tratados como prioridade. Eles precisam receber a formação necessária, a garantia de que serão os primeiros na fila da vacinação e se sentirem protegidos, recebendo também apoio financeiro e emocional. Isso significa aumentar a segurança desses colaboradores e reduzir as suas preocupações.

Os profissionais de saúde, médicos e enfermeiros, estão no centro de todos os sistemas de saúde mundiais. Para serem bem-sucedidos nos próximos tempos, precisam apostar na sua qualificação, visando praticar a telemedicina e utilizar as tecnologias emergentes. É importante investir em capacitação, já que a sociedade já recebeu repetidos avisos de potenciais pandemias ao longo dos próximos anos.

Os cuidados devem ser reimaginados com base nos desafios enfrentados durante a última emergência pública da COVID-19. Quem trabalha na área de saúde deve se preparar para liderar o trabalho em matéria de políticas de saúde, se for preciso. As autoridades são responsáveis por construir sistemas e instalações de saúde adequados.

Investimento em pesquisa

O governo brasileiro terá que fazer novos investimentos em pesquisa, estabelecer sistemas eficazes de vigilância e respostas. Com um vírus em mudanças contínuas, é indispensável criar testes, mecanismos de prevenção e monitoramento. Isso porque as variantes novas e às vezes mais transmissíveis circulam regularmente e muitas vezes se espalham rapidamente.

Ao fazer investimentos em pesquisa, quando surge um novo surto ou uma nova variante, os sinais podem ser rapidamente sinalizados para as autoridades centrais de saúde. Quando os alarmes soam rapidamente, podem ser implementadas medidas eficazes com agilidade, tendo em vista a limitação da transmissão dos vírus. Este tipo de vigilância é melhor quando realizado ao nível comunitário e com o auxílio da tecnologia.

Ainda são necessários investimentos no aprimoramento dos testes, uma vez que muitos países ainda têm acesso e capacidade limitados para a realização de diagnósticos. Até que soluções tecnológicas sejam implementadas, a capacidade de detectar e conter surtos futuros continuará limitada. Como resultado, será difícil evitar confinamentos com escolas e ambientes fechados.

Compartilhamento de informações científicas

Compartilhar dados abrangentes e sistemáticos é outro desafio para fornecer as melhores respostas em matéria de cuidados de saúde mundialmente. As informações científicas também são essenciais na hora de compreender e responder à transmissão da infecção. Já a falta de dados abrangentes pode resultar em tempos de resposta lentos e acúmulo de pacientes.

Descoberta de novos vírus

A descoberta de novos vírus se tornou importante na criação de vacinas que possam ser aplicadas antes de as doenças infecciosas se espalharem. Contudo, além das análises e pesquisas, os governos precisarão investir na elaboração de pacotes de imunização. Para proteger as populações, a prevenção e os tratamentos precisam ser acessíveis a todas as pessoas.

Entendeu como se preparar para futuras emergências sanitárias?

O aumento dos investimentos em infraestruturas e tendências tecnológicas ajudará a garantir que o público vulnerável receba as vacinas de que necessita e a protegê-lo de potenciais surtos. Faça a sua parte, adquira novos conhecimentos e invista na sua qualificação profissional para atuar com excelência na área da saúde.

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