Carreira e Mercado

Afinal, como funciona um hospital?

Você sabe como funciona um hospital? Então, leia mais sobre esse ambiente neste conteúdo e descubra os desafios para manter a qualidade da assistência em saúde.

5
minutos de leitura

Saber como funciona um hospital é interessante para quem deseja trabalhar neste ambiente e entender que muitas rotinas se diferem daquilo que é retratado em seriados e documentários sobre o assunto.

Isso porque o hospital é uma instituição de saúde que tem como propósito dar assistência clínica, de urgência e emergência, além de cuidados intensivos a pacientes diversos conforme a complexidade dos casos.

Diante disso, é preciso entender que toda logística e infraestrutura envolvidas no funcionamento de um hospital devem ser efetivas e com custo benefício favorável, evitando, assim, o desperdício de recursos financeiros.

Também é importante compreender a complexidade de cada hospital, os tipos de serviços básicos e especializados ofertados e as principais rotinas que são aprimoradas pelo uso da tecnologia.

Com a evolução desses estabelecimentos de saúde, que outrora eram denominadas de santas casas de misericórdia, hoje os equipamentos tecnológicos e robotizados proporcionam comodidade e eficiência aos processos.

O assunto é extenso e por isso vamos descrevê-lo em partes para facilitar o entendimento. Então, se quiser saber mais sobre como funciona um hospital, fique por aqui que daremos um panorama completo. Boa leitura!

Das santas casas de misericórdia aos hospitais tecnológicos

A história da Medicina perpassa por diversos estágios que são facilmente retratados em novelas e seriados de época. Antigamente, as santas casas de misericórdia eram locais para tratamento de pessoas sem recursos financeiros, enquanto os mais abastados se tratavam em suas próprias residências.

Nesse sentido, elas foram idealizadas para aglomerar pessoas com poucos recursos financeiros. Porém, com o avançar dos conhecimentos, observou-se que muitas doenças poderiam se propagar nas residências, causando o falecimento de muitos familiares.

Dessa forma, as santas casas que antes eram administradas por pessoas religiosas, com objetivo apenas de caridade, foram aos poucos sendo substituídas por médicos e enfermeiros no comando de todas as atividades, inclusive as administrativas.

Os procedimentos e cirurgias foram se aprimorando a partir da entrada substancial de recursos públicos, principalmente após a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), e ampliando a assistência como direito de todos e um dever do Estado.

A infraestrutura das santas casas foi se transformando para caracterizar um ambiente hospitalar, com acesso separado aos diversos setores, inclusão de equipamentos e controle de acompanhantes.

Outros hospitais foram construídos a partir das recomendações sanitárias e clínicas para atender à população geral e específica em diversas localidades do Brasil.

Atualmente, temos desde os hospitais mais simples até aqueles mais modernos, que se tornaram grandes corporações como requintes de luxo em hotelaria, equipamentos tecnológicos de última geração, assistência clínica diagnóstica e terapêutica atualizada.

Contudo, os desafios e limitações em todos os hospitais ainda é ofertar uma assistência de qualidade, acolhedora e humanizada, mantendo, simultaneamente, a sustentabilidade financeira da instituição.

As principais características dos hospitais do Brasil

Para compreender como funciona um hospital, primeiro é necessário destacar que os hospitais apresentam características diferenciadas que impactam nos serviços ofertados, nos desafios e limitações apuradas, nos recursos financeiros investidos e na quantidade de pessoal do corpo clínico e administrativo.

Conheça a seguir algumas características dos tipos de hospitais existentes no Brasil.

Classificação quanto à infraestrutura

Os hospitais brasileiros podem ser classificados quanto à sua infraestrutura em monoblocos e multiblocos. Os hospitais do tipo monobloco precisam exclusivamente de elevadores e monta-cargas quando forem verticalizados, enquanto os horizontalizados podem contar com carrinhos para enviar produtos a outros setores.

Normalmente, os hospitais do tipo monobloco são mais especializados em um tipo de atendimento ou funcionam como “hospital dia” em que a internação não ultrapassa mais de 48 horas.

Os hospitais do tipo multibloco utilizam carrinhos e outros meios de locomoção de materiais e pacientes e às vezes carros adaptados para se deslocar de uma unidade à outra, dependendo da distância.

Os hospitais multibloco apresentam diversos serviços que ocupam espaço considerável, como hemodiálise, hemodinâmica, ambulatórios para pequenos procedimentos, oncologia, centro de terapia intensiva (CTI), entre outros.

Classificação quanto ao tipo de atendimento

Os hospitais podem ser classificados quanto ao tipo de atendimento: geral ou especializado. Hospitais gerais atendem diversas especialidades, inclusive pronto-atendimento e serviços de urgência e emergência.

Hospitais especializados destinam ao atendimento de um tipo de condição clínica, como os oncológicos, nefrológicos ou com doenças cardiovasculares ou conforme o tipo de paciente (geriátrico, pediátrico, psiquiátrico).

Essa definição será importante para padronizar e adquirir os tipos de medicamentos, equipamentos, como será a logística de atendimento, infraestrutura e qual será a quantidade de profissionais de saúde e da equipe administrativa.

Em relação ao tipo de atendimento, também é possível classificar o hospital quanto ao tempo de permanência: de curta e de longa permanência. Os hospitais de longa permanência geralmente se destinam aos pacientes geriátricos ou com doenças crônicas sem cura e que necessitam de cuidados hospitalares contínuos.

Classificação quanto ao regime jurídico

Os hospitais podem ser classificados em públicos e privados. Os hospitais públicos podem receber recursos financeiros do município, estado ou governo federal.

Existem receitas provenientes de cada esfera federal conforme o tipo de atendimento prestado. Um exemplo disso são os pacientes diagnosticados com doenças em que o medicamento é dispensado por programas do Ministério da Saúde, como tuberculose, hemofilia, doenças raras, entre outros.

Hospitais públicos podem ser classificados juridicamente como filantrópicos sem fins lucrativos, então todo o montante financeiro arrecadado será utilizado para melhorias do processo e não para a lucratividade. Nesse caso, os hospitais são administrados por fundações filantrópicas.

Hospitais privados visam o lucro e o regime jurídico pode ser de sociedade mista, familiar ou outras possiblidades, atendendo apenas pacientes na modalidade particular ou conveniados em alto escalão.

Classificação quanto ao corpo clínico

Hospitais que apresentam o corpo clínico fechado não aceitam profissionais de saúde que não sejam da equipe. Exemplo de hospital dessa natureza são dos que compõem a rede Sarah com unidades em Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza entre outros.

Hospitais com corpo clínico aberto são aqueles em que os médicos podem atender ou fazer cirurgias sem a necessidade de compor a equipe fixa do estabelecimento, desde que cumpram os critérios de admissão.

Em geral, os hospitais são classificados como mistos, em que existem equipes com corpo clínico fechado, e para outras atividades o corpo clínico é aberto, portanto com permissão para prestar atendimentos.

Outro ponto relevante é a forma de contratação dos profissionais de saúde que pode ser via concurso público, consolidação das leis do trabalho (CLT), contrato temporário, bolsistas de residência multiprofissional, entre outros.

As principais áreas de um hospital

A estrutura de funcionamento de um hospital pode ser dividida em três áreas distintas, mas que se integram entre si, quais sejam: administrativa, clínica e prestação de contas. É importante destacar que podem existir denominações diferentes para essas áreas, mas com o mesmo raciocínio.

Área administrativa

A área administrativa de um hospital é representada pela recepção, cadastro de pacientes, setor de internações, entre outros. Basicamente, o paciente precisa ser registrado no hospital com todas as informações como nome completo, data de nascimento, nome dos pais, número de filhos, gestação, carteira do convênio ou do SUS.

A partir desses dados, o paciente receberá um registro único que será utilizado em toda a sua jornada na instituição, inclusive se houver um período de internação. O setor de recepção poderá fixar essas informações em etiquetas adesivas na roupa do paciente, pulseira de identificação ou outras possibilidades.

Nesse ponto, quanto mais informatizado for um hospital, menores serão as chances de erro na admissão. Porém, pela realidade do Brasil, nem todos os hospitais têm sistemas para cadastro do paciente.

Lembrando que pacientes inconscientes e desacompanhados em situação de emergência são registrados como “sem identificação” até que se descubra alguma informação. Pacientes recém nascidos são identificados como “RN de nome da mãe” até que a certidão de nascimento seja registrada.

Área clínica

Após o cadastro e a autorização do convênio ou do SUS para prosseguir com o procedimento, o paciente será encaminhado ao serviço solicitado. Nesse caso, ele pode ser encaminhado a cirurgias eletivas, pequenos procedimentos ou exames radiológicos, por exemplo.

Pacientes graves que chegam ao hospital por ambulância terão um registro prévio para que se consiga proceder com os procedimentos emergenciais, a fim de preservar a vida ou diminuir as complicações.

A área clínica contempla todos os serviços de saúde em si, sendo, portanto, o ponto central de um hospital — mas que não consegue funcionar sem o apoio das demais áreas. Alguns exemplos são os centros de terapia intensiva, ambulatórios, serviços de hemodiálise, hemodinâmica, oncologia, exames de acompanhamento pré-natal, endoscopia digestiva, entre outros.

Essa área também insere informações clínicas importantes nos prontuários médicos informatizados ou manuscritos para contextualizar os demais profissionais sobre a evolução do paciente.

Área de prestação de contas

A área de prestação de contas envolve o pagamento de serviços essenciais, como água, luz, internet, gases medicinais encanados, folha de pessoal, pagamento de fornecedores de medicamentos, produtos e equipamento, entre outras despesas.

Também envolve o faturamento dos serviços prestados após a autorização das operadoras de planos de saúde, como da produtividade via SUS, que vai garantir o funcionamento do hospital pelos próximos meses.

Essa área é responsável por fazer um levantamento das despesas e receitas, comparar os resultados ao longo do período, apurar hipóteses para os problemas encontrados e deixar a gerência sempre ciente da situação.

Para isso, deve-se primar pela organização dos custos, da receita, dos critérios de cada operadora de convênio, das regras para emissão dos contratos, do tempo para depósito do quantitativo levantado, entre outras questões.

Os principais serviços de um hospital

Os serviços de um hospital são aqueles que otimizam a assistência ao paciente. Os pacientes e profissionais de saúde visualizam apenas a parte final, enquanto muitas ações já foram realizadas. A seguir, veja alguns serviços de um hospital!

Centro de Abastecimento Farmacêutico (CAF)

Muitos dizem que o CAF é o coração de um hospital, pois é por meio dele e da farmácia hospitalar que os medicamentos e materiais médicos serão entregues aos pacientes, da mesma forma que o coração bombeia sangue para diversas partes do organismo.

O CAF funciona como um grande almoxarifado e precisa de organização e rotinas bem estabelecidas de entrega de materiais pelos fornecedores e dispensação de itens para os setores internos para não atrapalhar a assistência.

O propósito precípuo do CAF é garantir os produtos padronizados em quantidade e tempo oportuno para os pacientes do hospital, auxiliando os profissionais de saúde nessa jornada ininterrupta.

Dentre as atividades do CAF incluem recebimento e conferência de produtos provenientes dos laboratórios fabricantes, distribuidoras, armazenamento de produtos conforme as boas práticas e realização da programação de compras.

Farmácia hospitalar

Em alguns hospitais, devido à menor complexidade, a farmácia hospitalar também assume os objetivos do CAF. Porém, o objetivo da farmácia hospitalar é dispensar medicamentos e materiais médicos conforme prescrição médica e orientações de enfermagem.

A farmácia hospitalar recebe os produtos advindos do CAF que serão posteriormente redistribuídos às farmácias satélites (bloco cirúrgico, centro de terapia intensiva, oncológicos etc.), conforme o horário padronizado e a quantidade prescrita de medicamentos.

As farmácias satélites têm atividades distintas com a liberação de kits para cirurgias, dispensação de medicamentos oncológicos e de materiais para uso emergencial, entre outras rotinas.

A farmácia hospitalar, na figura de seu responsável técnico, também fornece informações sobre medicamentos, incompatibilidades medicamentosas, tipos de fios cirúrgicos, possibilidade de administração produtos via sonda nasoenteral, entre outros questionamentos.

Unidade de Terapia Intensiva (UTI)

Trata-se de um serviço do hospital destinado àqueles pacientes que estão em estado crítico de saúde, em virtude da realização de uma cirurgia ou de complicações de problemas identificados no hospital.

Na UTI, o paciente é monitorado constantemente por meio de eletrodos para verificar a condutibilidade cardíaca, com sondas vesicais para medir diurese, temperatura, quantitativo de úlceras de pressão e outras situações conforme o quadro clínico.

Portanto, todo o suporte medicamentoso e de material hospitalar deve estar à disposição da equipe multiprofissional em saúde para resolver as adversidades clínicas que ocorrem constantemente.

Considerando que o paciente internado na UTI tem risco iminente de morrer, qualquer intervenção deve ser discutida com a equipe multidisciplinar para evitar sofrimentos e intervenções desnecessárias.

Posto de enfermagem

Após o recebimento de medicamentos e materiais pela equipe de farmácia, os enfermeiros e técnicos de enfermagem farão a conferência dos itens para iniciar os procedimentos de diluição e administração dos produtos.

Para tanto, o posto de enfermagem deve ser um local bem organizado e com rotinas bem estabelecidas para evitar erros de preparo, administração e falta de assistência adequada ao paciente.

O posto de enfermagem também é o local em que as prescrições médicas devem estar presentes para que sejam realizadas as intervenções necessárias e na frequência indicada, como mudança de decúbito e aferição da temperatura e pressão arterial.

O corpo de enfermagem está presente em praticamente todos os setores do hospital, e por isso é um elo integrador entre a equipe médica, a farmácia, outros profissionais de saúde e com o setor administrativo também.

Serviços de diagnóstico

Essa área do hospital contempla os serviços de radiologia, laboratório de análises clínicas, endoscopia e qualquer outro que visa o diagnóstico, detecção precoce ou acompanhamento da evolução clínica do paciente.

Lembrando que alguns desses serviços podem ser terceirizados com o de diagnóstico por imagem ou o laboratório de análises clínicas, com contratos formalizados e definição das responsabilidades de cada envolvido.

O serviço de radiologia é responsável por realizar as imagens em diversas partes do corpo para emissão de um laudo médico que será encaminhado via sistema informatizado ou impresso para o médico solicitante.

Esse processo também funciona da mesma maneira para solicitações de análises laboratoriais, em que o resultado pode ficar pronto após um período curto em casos de confirmação de emergência clínica.

Pronto atendimento (PA)

O pronto atendimento é aquele setor em que o paciente recebe um diagnóstico mais rápido do que se for a um consultório. A característica de um pronto atendimento é atender as situações com probabilidade de complicações.

No entanto, devido à cultura hospitalocêntrica do Brasil, muitos problemas de saúde chegam ao pronto atendimento sem ter as características descritas acima e o resultado é a aglomeração de pessoas que poderiam ser atendidas em outros serviços, especialmente pela atenção primária à saúde.

Devido a isso, muitos hospitais implantaram o Protocolo de Manchester que, após uma triagem da enfermagem, a partir dos sintomas relatados pelo paciente, é possível classificá-lo em níveis de gravidade.

Pacientes com nível de gravidade menor serão identificados e esclarecidos que sua situação clínica pode aguardar por um período mais longo, enquanto outros com nível de gravidade maior serão atendidos mais rapidamente.

Setor de urgência e emergência

Nesse setor se enquadram as situações com risco iminente de morte, normalmente encaminhados por ambulâncias que socorrem pacientes vítimas de acidentes automobilísticos ou com feridas de arma de fogo.

Os pacientes normalmente chegam com múltiplos ferimentos, inconscientes, desnorteados e assustados, e cabe à equipe oferecer todos os recursos para minimizar a situação apresentada naquela ocasião.

Existem alguns tipos de emergência que requerem cuidados específicos, como em grandes queimaduras, intoxicação por animais peçonhentos ou vítimas de exposição radioativa. Nesse caso, deve existir conforme o nível de exposição tóxica na localidade, estabelecimento com profissionais treinados e capacitados para essas situações.

Em situações de urgência e emergência, é imprescindível ofertar o primeiro atendimento e depois encaminhar o paciente para o setor ou hospital mais adequado. Qualquer negativa nessa situação poderá incorrer em processo ética e legal por parte do médico e da equipe do hospital.

Os principais desafios no funcionamento de um hospital

O grande desafio relacionado ao funcionamento de um hospital é garantir o atendimento clínico efetivo, acolhedor e humanizado por meio de recursos tecnológicos seguros e que sejam financeiramente favoráveis para a instituição.

Nessa seara, entende-se que os desafios se relacionam à capacitação e envolvimento da equipe multidisciplinar, a capacidade efetiva de gerenciamento de recursos e a constante atualização de conhecimentos.

Entenda mais sobre isso abaixo.

Garantia da assistência clínica de qualidade

A assistência clínica de qualidade é obtida por meio de profissionais qualificados, capacitados e atualizados sobre as diversas temáticas da Medicina diagnóstica e terapêutica, além de fatores epidemiológicos.

Então, fora o treinamento contínuo sobre as atualizações da Medicina, é preciso também ofertar cursos sobre acolhimento e humanização, de forma que a relação médico paciente fique menos engessada e mais fortalecida.

Nesse sentido, deve-se prezar por estudos sobre Medicina baseada em evidência, qualificação dos fabricantes de medicamentos e materiais médicos e solicitar pareceres técnicos da equipe clínica em relação a algum produto.

Também é fundamental oferecer boas condições de trabalho à equipe clínica, como equipamentos tecnológicos modernos, boas condições de trabalho e remuneração compatível ao cargo ocupado.

Garantia da sustentabilidade financeira do hospital

Saber como funciona um hospital vai além da oferta de assistência de qualidade, pois é preciso compatibilizar os recursos dentro do que foi autorizado pelos convênios ou no pacote de procedimentos do SUS.

A máxima de que “saúde não tem preço, mas tem custo” deve ser analisada constantemente, evitando desperdícios desnecessários concomitante a uma assistência clínica eficiente e resolutiva.

O primeiro passo é fazer um levantamento dos custos reais de cada cirurgia ou procedimento com o que está sendo reembolsado, observar as incongruências e propor soluções à equipe clínica.

Em um segundo momento, é fundamental conscientizar os envolvidos sobre o custo elevado de alguns procedimentos para que situações como essa sejam minimizadas ou eliminadas gradativamente.

Garantia de infraestrutura adequada

A infraestrutura adequada, além de ser um requisito para a emissão do alvará sanitário, também é importante para o conforto e a minimização de riscos hospitalares e infecciosos nos pacientes.

Por isso, é interessante adequar os setores mais críticos nesse sentido, modificar a rotina sempre que necessário ou bancar uma reforma naqueles locais de maior demanda.

Tudo isso deve ser realizado por meio de uma plano de ação e em concordância com a diretoria, apresentando também os benefícios em curto, médio e longo prazo dessa empreitada desafiadora.

Lembrando que as prioridades do plano de ação devem ser levantadas conforme a demanda, a normatização sanitária, os custos envolvidos, o número de pessoal envolvido e outras variáveis específicas.


E então, gostou de saber mais sobre o funcionamento de um hospital?

Saber como funciona um hospital é uma tarefa complexa e desafiadora visto a complexidade das rotinas, dos serviços ofertados, das características do estabelecimento e do nível de envolvimento dos profissionais que ali trabalham. Nesse contexto, é essencial que todos analisem as responsabilidades que cabem à sua área e como essas influenciam nas demais, para que o fluxo seja eficiente, resolutivo e financeiramente favorável.

Gostou deste nosso texto? Então compartilhe o conhecimento com os colegas que precisam ler mais sobre o assunto!