Conheça 5 tipos de ansiedade
Quais são os tipos de ansiedade? Confira os sintomas, características e o tratamento para essas condições!
A vida de vestibulando não é nada fácil. Por mais que muitas pessoas não entendam as dificuldades enfrentadas por esse grupo, uma coisa é clara: a pressão é bem alta, e não é incomum que problemas como a ansiedade batam à porta nesse período da vida.
Por isso, é muito importante que você conheça os tipos de ansiedade! Assim, poderá se cuidar melhor, evitar os gatilhos e entender mais sobre o seu próprio bem-estar mental.
Continue a leitura para conhecer 5 tipos de ansiedade! Confira seus sintomas, a forma de tratamento e veja quais são as causas que podem levar alguém a desenvolver essa condição. Vamos lá?
O que é a ansiedade?
Antes de falarmos sobre os tipos, por que não definirmos o que é a ansiedade? De modo geral, ela é uma resposta natural do corpo ao estresse. É aquele sentimento de alerta ou preocupação que surge diante de situações desafiadoras, como uma entrevista de emprego ou a apresentação de um projeto importante.
Ou seja, até certo ponto, a ansiedade é útil, pois nos mantém focados e preparados para lidar com situações difíceis.
No entanto, quando ela se torna frequente, sem uma causa clara ou de forma desproporcional à situação, pode evoluir para um transtorno. Nesse caso, a pessoa pode ter dificuldade em controlar os pensamentos e sentimentos de preocupação, prejudicando sua vida pessoal, profissional e social.
Quais são os tipos de ansiedade?
Agora, é hora de você entender quais são os tipos de ansiedade, as características de cada um deles e, claro, os sintomas. Veja a seguir!
1. Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)
O transtorno de ansiedade generalizada é caracterizado por uma preocupação bem intensa e frequente, afetando áreas como o trabalho, a saúde, a família e as finanças. Quem sofre de TAG está quase sempre em estado de alerta, sentindo-se ansioso, mesmo quando não há motivo aparente par ''''''a isso.
Os sintomas mais comuns são:
- preocupação excessiva e incontrolável;
- fadiga;
- dificuldade de concentração;
- irritabilidade;
- tensão muscular;
- problemas para dormir.
2. Transtorno do pânico
O transtorno do pânico é marcado por crises súbitas de medo intenso, acompanhadas por sintomas físicos, como palpitações, falta de ar e sensação de desmaio. Essas crises podem ocorrer de forma inesperada, mesmo em situações que não parecem ameaçadoras.
Nesse caso, os sinais clássicos são:
- taquicardia (batimento cardíaco acelerado);
- tremores;
- sudorese;
- sensação de sufocamento;
- medo de perder o controle ou "ficar louco";
- medo de morrer.
3. Transtorno de ansiedade social (fobia social)
A fobia social envolve um medo intenso de ser julgado ou humilhado em situações sociais ou de desempenho. Pessoas com esse transtorno evitam ao máximo qualquer situação em que possam ser expostas à avaliação dos outros, como falar em público ou participar de eventos sociais.
Identificou-se? Veja se você tem algum destes sintomas:
- medo excessivo de situações sociais;
- evitar interações com desconhecidos;
- preocupação em ser avaliado negativamente;
- rubor, sudorese e tremores em situações sociais.
4. Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)
O TEPT ocorre após a pessoa ter vivido ou testemunhado uma situação traumática, como um acidente, agressão física ou desastre natural. Quem sofre com essa condição tende a reviver o trauma repetidamente por meio de lembranças, pesadelos e pensamentos intrusivos.
Os sinais mais frequentes são:
- flashbacks e pesadelos relacionados ao trauma;
- evitar situações ou lugares que lembrem o evento;
- hipervigilância (estar constantemente em estado de alerta);
- insônia;
- irritabilidade e explosões de raiva.
5. Transtorno obsessivo compulsivo (TOC)
O TOC é caracterizado por pensamentos obsessivos e repetitivos, seguidos por comportamentos compulsivos que visam aliviar a ansiedade causada por essas obsessões. Esses comportamentos podem incluir a necessidade de verificar algo várias vezes, limpar excessivamente ou repetir ações.
Sintomas mais comuns:
- pensamentos obsessivos incontroláveis;
- comportamentos compulsivos repetitivos;
- preocupação excessiva com ordem, limpeza ou segurança;
- dificuldade em controlar as compulsões, mesmo reconhecendo que são irracionais.
Como a ansiedade é tratada?
Por fim, chegou o momento de entendermos como é feito o tratamento da ansiedade. Falaremos de modo mais geral, já que cada abordagem é única. Tudo pronto? Então, vamos lá!
Psicoterapia
Uma das melhores maneiras de tratar a ansiedade é com a ajuda da terapia. Existem diferentes tipos de terapia, mas uma das mais eficazes é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).
Ela é uma abordagem estruturada e focada em objetivos, que ajuda o paciente a identificar e mudar pensamentos distorcidos e comportamentos que contribuem para a ansiedade. A ideia é reconhecer padrões de pensamentos negativos e substituí-los por pensamentos mais realistas e equilibrados.
Além disso, a TCC pode incluir exposição gradual às situações que causam ansiedade, ajudando o paciente a enfrentar seus medos de forma controlada.
Por exemplo: se uma pessoa sofre de fobia social, o terapeuta pode ajudar a expô-la gradualmente a situações sociais, começando por cenários menos desafiadores e aumentando a complexidade ao longo do tempo, sempre com o suporte psicológico.
Medicação
Em alguns casos, o uso de medicamentos é necessário para ajudar a controlar os sintomas da ansiedade, especialmente quando eles são graves ou impedem a pessoa de participar de atividades diárias normais.
É possível utilizar, por exemplo, antidepressivos. Eles ajudam a regular os neurotransmissores no cérebro, como a serotonina e a noradrenalina, que estão ligados ao humor e à ansiedade.
Além deles, os ansiolíticos costumam ser prescritos como forma de aliviar os sintomas de ansiedade de forma mais imediata.
Estilo de vida
Por fim, a adoção de hábitos saudáveis pode ser extremamente eficaz para reduzir os sintomas de ansiedade. Essas mudanças podem complementar outros tratamentos e são recomendadas para todos os tipos de transtorno de ansiedade. Algumas práticas incluem:
- fazer exercícios físicos com frequência;
- usar técnicas de relaxamento e de respiração;
- cuidar do sono;
- aplicar técnicas de mindfulness ou meditação;
- engajar-se em grupos de apoio e muito mais.
E não se engane: essas dicas também podem ajudar muito no seu período de estudos, mesmo que você não tenha se identificado com os sintomas da ansiedade. Implemente tais mudanças em seu estilo de vida e veja os resultados!
Como você viu, há vários tipos de ansiedade, e cada um deles deve ser tratado de forma personalizada. No entanto, não importa quais sejam os seus sintomas. Percebeu algo de diferente? Busque ajuda profissional. Você não está sozinho(a)!
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