Quais as vantagens de investir em uma faculdade privada?

Fazer uma graduação sem pagar nada é o sonho de muitos brasileiros e, desde que o Prouni (Programa Universidade para Todos) foi criado, isso passou a não ser apenas exclusivo para quem tira uma boa nota no Enem e ingressa em uma universidade pública. Foi a partir de 2004 que milhões de estudantes passaram a conhecer a rede privada de educação. A importância do diploma superior trouxe, posteriormente, outros programas para financiamento de estudos.

Ou seja, mesmo que você não possua renda suficiente, ainda pode investir em uma faculdade privada. Então, não deixe de conferir as vantagens que terá, caso decida por essa opção!

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Vantagens de estudar em uma faculdade privada

Segurança

Já começamos com uma grande vantagem: quem estuda em universidade particular não precisa se preocupar tanto com greves ou paralisações. A meta de se formar dentro do prazo previsto para o curso depende do próprio aluno. Poder contar com essa tranquilidade é algo que auxilia muito no planejamento de carreira.

Além disso, é quase impossível passar por uma graduação sem enfrentar questões burocráticas, contratempos com professores ou com colegas, impasses na entrega do TCC, entre outros problemas. Às vezes, a situação é tão ruim que o coordenador do curso, da área ou até mesmo o reitor precisam intervir.

Portanto, não deixe de levar em consideração que em instituições de ensino privadas você terá acesso às autoridades responsáveis de forma muito mais fácil e direta. Sem falar que os canais para reclamação, como a ouvidoria ou as centrais do aluno, costumam ser muito mais eficazes que nas universidades públicas.

E, já que estamos falando de segurança, não poderíamos deixar de mencionar aquilo que vem primeiro à nossa mente quando pensamos no assunto: a violência. Sim, infelizmente, roubos e furtos a equipamentos tecnológicos acontecem com frequência muito maior nas instituições federais e estaduais, assim como atos de vandalismo contra o patrimônio público.

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Ensino voltado para o mercado

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Um diferencial do ensino superior público é o enfoque acadêmico mais voltado à pesquisa e à formação de cientistas nas três áreas do conhecimento: Humanas, Exatas e Biológicas. Assim, tanto a grade curricular quanto as atividades extracurriculares oferecidas internamente possuem um viés mais teórico.

Contudo, não é ideal para o estudante que já sabe que quer aprender as disciplinas na prática. Se você também está decidido a atuar no mercado e quer sair da graduação com propostas de emprego, o melhor a se fazer é investir em uma faculdade particular.

Grande parte da rede privada preocupa-se em buscar corresponder suas ementas disciplinares com o que tem sido demandado pelas empresas. Não à toa, uma de suas principais propagandas é o índice de empregabilidade dos ex-alunos.

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Infraestrutura de ponta

Lembra que falamos sobre vandalismo? Pois bem! Além disso, ainda existe a problemática em relação à questão orçamentária do Estado e os repasses voltados à educação estarem sempre na mira dos cortes governamentais.

Ou seja, a situação fica mais difícil quando não há investimento para a aquisição de materiais e dispositivos de ponta, reestruturações de salas antigas ou na construção de laboratórios e auditórios.

Em contrapartida, faculdades particulares têm mais liberdade para movimentar o dinheiro que entra em caixa pelas mensalidades. Os estudantes veem o retorno do que pagam não apenas na qualidade do ensino, mas nas bibliotecas bem equipadas, nas áreas de lazer, entre outros espaços importantes para o aprendizado.

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Horários fixos

Outra vantagem da rede privada é o fato de os cursos serem ministrados em turnos definidos: diurno, vespertino ou noturno. Normalmente, o curso de Medicina é exceção à  regra, por ser sempre no modelo integral. 

Ter um período do dia livre durante a formação superior é essencial para quem precisa trabalhar ou já quer encontrar um estágio, voluntariado ou trabalho remunerado, desde os primeiros semestres. Isso também favorece os estudos e o cumprimento das horas complementares, que devem ser apresentadas ao final da graduação para conquistar o sonhado diploma.

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Flexibilidade

Já ouviu algum amigo ou parente reclamando por não ter conseguido vaga na classe de um professor específico na faculdade? Caso isso aconteça com alguém que você conhece, aproveite para perguntar em qual local a pessoa estuda, pois há uma enorme probabilidade de ser uma universidade pública.

A flexibilidade que as faculdades particulares têm para abrir mais vagas faz com que, muitas vezes, até sobre lugares para alunos irregulares, como estudantes que estão puxando matérias de outros cursos ou os que precisam repetir alguma disciplina.

Logo, o máximo que você vai ver será uma matéria de laboratório, cujo espaço acomoda menos estudantes, sendo oferecida em dois horários diferentes.

Além disso, também é possível conversar com o coordenador do curso para fazer equivalência de carga horária obrigatória com matérias que não fazem parte da sua grade ou que são ministradas on-line. Tudo de acordo com a sua preferência e disponibilidade.

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Atualização constante

Como dissemos anteriormente, inserir seus alunos no mercado de trabalho é de muito interesse das universidades privadas, a fim de melhorar sua autoridade e vencer a concorrência. Então, você pode ficar despreocupado quanto às atualizações curriculares durante sua formação.

É claro que a grade precisa seguir certas diretrizes para que o curso seja reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Mas, fora o que é padrão para todos, cabe a cada coordenação incluir matérias e alinhar com os professores ementas disciplinares que condizem com as expectativas do mercado atual e suas megatendências.

Mais uma vez, precisamos ressaltar que a voz dos estudantes é ouvida com maior clareza do que no ensino superior público. Ou seja, fazer abaixo-assinados ou propor reuniões com os profissionais responsáveis pelo escopo curricular para discutir o que desejam estudar são sempre alternativas válidas.

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Professores mais engajados

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Talvez você já tenha percebido que todas as vantagens se entrelaçam em certos pontos. Neste caso não é diferente. O fato de as universidades públicas terem fortes programas de mestrado e doutorado faz com que muitos de seus professores sejam, na verdade, pesquisadores. Sabe aquela pessoa extremamente inteligente, mas que não tem didática e/ou tato para lidar com pessoas?

Já na rede particular, você encontrará professores que se dedicaram à licenciaturas e mestrados para efetivamente dar aula - e não por causa de outros interesses paralelos. E isso é sinônimo de um corpo docente mais engajado, preocupado com o bem-estar e o aprendizado dos alunos, e dotados das soft skills exigidas pela arte de ensinar.

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