Estágio e carreira

10 profissões para trabalhar pelos direitos das mulheres

Muitos direitos das mulheres foram conquistados com esforço por grandes profissionais. Veja aqui algumas das carreiras que também vão te ajudar a proteger esses direitos.

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Os papéis de gênero dentro da sociedade são sempre um tópico de grande discussão. Até algumas décadas atrás, mulheres não podiam sair de casa nem viajar sem uma permissão escrita do pai ou do marido. Outras não podiam trabalhar em profissões regulares. E até hoje muitas são vítimas de discriminação diária. Por isso é importante reforçar sempre a luta pelo direito das mulheres.

Vários direitos, como o voto, autonomia e ter uma conta bancária, foram conquistados a partir de muito esforço e sacrifício. Porém, ainda há uma constante luta por respeito, reconhecimento e conscientização de toda a população. Algo que ainda precisa ser protegido todos os dias.

Boa parte dessas vitórias veio graças à presença de grandes mulheres em campos profissionais importantes. E mesmo que você não seja mulher, também é importante fazer a sua parte para proteger esses direitos e a equidade de gênero e diversidade no mercado de trabalho.

Veja aqui 10 carreiras profissionais importantes para proteger os direitos das mulheres.

1.  Direito

A conquista por direitos depende também de um entendimento aprofundado sobre a lei e como ela é aplicada. Afinal, sempre existiram leis específicas para restringir o que mulheres podem ou não fazer. É aí que entra a formação em Direito.

Além de assegurar direitos humanos e individuais, os advogados também são necessários para questionar a lei. Sem mencionar que há muitas mulheres vítimas de abuso que precisam ser defendidas dentro dos meios legais.

2.  Psicologia

As pressões diárias que as mulheres sofrem não são poucas. Discriminação, violência, julgamentos e exigências desproporcionais são apenas alguns exemplos do que pode afetar sua saúde mental a longo prazo. E, para lidar com essas dores, também é importante ter atenção profissional.

A Psicologia é um campo dedicado a estudar essas dificuldades, além de ser dominado por figuras femininas. Também não faltam estudos voltados especificamente para as experiências da mulher na sociedade.

3.  Jornalismo

Parte da busca por vários direitos da mulher que não existiam há 100 anos dependeu não apenas da luta em si, mas da conscientização da população. Esclarecer os desafios que a mulher tem que enfrentar diariamente e como a sociedade pode melhorar neste aspecto. E uma profissão importante aqui é a de jornalista.

O Jornalismo é uma ótima carreira para quem deseja expor essas opressões e mobilizar a população. Afinal, informação é o primeiro ingrediente para combater a opressão.

4.  Pedagogia

Falando em informação, não podemos nos esquecer da importância da educação para promover o direito das mulheres. Afinal, muitas dessas pressões sociais e estereótipos são construídas inconscientemente durante os anos escolares.

Claro, o ensino de jovens, adolescentes e adultos segue princípios bem diferentes das crianças. Elas ainda estão em desenvolvimento e precisam adquirir as ferramentas necessárias para questionar essas ideias. Ou mesmo nem internalizar certos pensamentos.

A carreira em Pedagogia te ajuda a entender como cada criança aprende, cresce e desenvolve sua perspectiva inicial de mundo. É uma forma de cortar esse mal pela raiz e promover uma sociedade mais justa no futuro.

Professores conscientes e capacitados são indispensáveis nessa luta. Ao longo de todo o ensino, é importante desconstruir essas imagens, questionar o que foi aprendido e encontrar novas formas de enxergar o mundo.

5.  Medicina

Um problema recorrente na Medicina, tanto em tratamentos quanto pesquisas, é a exclusão de certos grupos em suas discussões. E quando não há certas vozes presentes durante o processo, suas necessidades também ficam sem ser atendidas.

Ter mais mulheres atuando em Medicina é uma forma de garantir seus direitos de saúde. Afinal, mais decisões serão tomadas pensando em seus corpos e suas necessidades. E, novamente, mesmo que você não seja mulher, um bom médico deve ouvir suas pacientes.

6.  Serviço Social

Ainda há muitos lugares no mundo em que os direitos das mulheres não chegam. Porém, não é necessário ir muito longe para encontrar esses casos. Ainda há muita necessidade de mudanças e melhorias no Brasil nesse quesito.

A área de Serviço Social é uma das que mais atuam com a propagação e proteção desses direitos. Especialmente em espaços onde eles estão menos presentes. Ao invés de esperar uma vítima aparecer, eles vão até ela e tentam promover uma mudança positiva no espaço ao seu redor.

7.  Enfermagem

Serviços ligados à saúde e bem-estar são um direito fundamental, que precisa ser assegurado a todas as pessoas. Ainda assim, ele pode ser negado a muitas mulheres, especialmente aquelas que têm que lidar com carreiras enquanto cuidam dos filhos, por exemplo.

Um bom atendimento de saúde, especialmente em emergências, é fundamental para proteger mulheres. Ainda mais aquelas que são vítimas de alguma violência. Assim, a Enfermagem tem um papel essencial no acolhimento e cuidado com as mulheres.

8.  Gestão de RH

O mercado de trabalho para as mulheres é bastante complicado. Existem vários os estereótipos que vêm associados à mulher e sua atuação, que fica restrita à educação e aos cuidados. Também não é comum que muitas mulheres sejam discriminadas no espaço de trabalho ou mesmo rejeitadas em vários cargos.

Gestores de RH mais conscientes são fundamentais para combater essas violências. Primeiramente, para garantir o acesso das mulheres a mais formas de trabalho. Segundo, para conscientizar as equipes e tornar a empresa uma ambiente mais receptivo.

Além disso a equipe de Recursos Humanos pode promover alguns benefícios específicos voltados para o público feminino, como é o caso da licença menstrual. Assim, as funcionárias se sentem valorizadas e apoiadas pela empresa, tornando o ambiente mais positivo e colaborativo.

9. Tecnologia

O mercado de trabalho na tecnologia engloba diversas profissões: tecnologia da informação, Programação ou desenvolvimento de sites ou aplicativos, ciência de dados, segurança da informação etc.

E, por ser uma área predominantemente masculina, acaba sendo muito hostil à presença de mulheres, que sofrem com uma menor empregabilidade na área e desigualdades salariais. Por isso, a presença das mulheres no setor de tecnologia é um incentivo à igualdade de oportunidades no marcado de trabalho, pois ninguém mais do que elas estão mais dispostas a lutar por estes direitos.

Além disso, com mais mulheres na tecnologia, as suas necessidades passam a ser mais priorizadas criando-se soluções mais inclusivas e que contribuem para a promoção dos direitos das mulheres. Como exemplo podemos citar a criação de algoritmos para a prevenção e o combate do assédio virtual e o desenvolvimento de plataformas online seguras para denúncias de violência de gênero.

10. Organizações sem fins lucrativos

As chamadas “non-profits”, ou organizações sem fins lucrativos, são associações que, como o nome diz, não tem como objetivo acumular dinheiro. Seu foco é cumprir alguma função ou papel importante na sociedade, garantindo o acesso da população a certos direitos ou facilitando a atuação em certas áreas.

Dependendo do seu nicho, essas organizações podem buscar profissionais de várias áreas e ter objetivos muito diferentes. E também existem associações desse tipo voltadas para a proteção dos direitos das mulheres. Se você encontrar uma próxima, vale a pena se informar mais a respeito e saber se a sua área de formação pode contribuir com as suas metas coletivas.

Preservar e promover os direitos das mulheres é um dever de todos

Isso inclui desde a convivência diária até o mercado de trabalho e a elaboração de leis. Só assim é possível alcançar uma sociedade com mais equidade.

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