6 dicas para você manter a produtividade nos estudos durante o inverno
Veja as estratégias que vão te ajudar a driblar o frio e manter a sua produtividade até o final do inverno em setembro.

Você sente que fica mais preguiçoso no inverno? Pois saiba que essa sensação não é coisa da sua cabeça. Durante o inverno, o metabolismo se torna mais rápido para ajudar a manter o corpo aquecido. Isso faz com que gastemos mais energia, resultando naquela sensação de cansaço e da famosa “preguiça”.
A NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA) afirmou que, para junho e agosto de 2025, não há previsão de fenômenos como El Niño ou La Niña, o que manterá o Brasil em neutralidade durante a estação. O problema é que essa condição torna a previsão do clima mais incerta.
De todo modo, fato é que temperaturas mais baixas estão batendo à nossa porta no hemisfério Sul, trazendo outro desafio para os estudantes que precisam manter sua produtividade alta. Veja a seguir seis estratégias para driblar o frio e não perder o foco até setembro!
1. Prepare um espaço de estudos confortável
Para afastar o desconforto térmico que o frio pode trazer no inverno, comece usando tapetes para aquecer o chão e evitar que os pés fiquem gelados, usando meias – mesmo que isso signifique calçá-las com chinelo. Além disso, tenha mantas por perto para se cobrir sem precisar ficar debaixo das cobertas, mantendo o foco nos estudos.
Outra dica é investir em cortinas grossas para bloquear o vento frio que entra pelas janelas, garantindo um ambiente mais aquecido. Se necessário, considere um aquecedor portátil ou lareira elétrica para manter a temperatura agradável.
Quando a temperatura passa de 20ºC para 25ºC, os erros de digitação caem 44% e a produtividade aumenta em mais de 100%. Mas, antes de comprar, avalie se o consumo de energia valerá a pena para você não gastar muito com sua conta de luz.
2. Abasteça o seu cérebro
Bebidas quentes, como café, chá ou chocolate, são essenciais no inverno, pois ajudam a aquecer o corpo e manter a mente alerta - crucial para a produtividade, já que o cérebro consome cerca de 60% da energia total do organismo. Além disso, essas bebidas podem fornecer nutrientes como magnésio, vitaminas B e compostos bioativos, que sustentam a função cerebral e a produção de neurotransmissores como serotonina e ácido gama-aminobutírico (GABA).
Incluir especiarias como canela e cúrcuma em chás e outras preparações pode potencializar a atividade cerebral, melhorando a transmissão neuronal. Mantenha uma garrafa térmica por perto durante os estudos para garantir pausas revigorantes, repondo energia e nutrientes essenciais para o raciocínio e a concentração.


3. Estabeleça uma rotina de horários
Estabelecer uma rotina de estudos com horários fixos é fundamental no inverno, quando a tendência à procrastinação aumenta. Definir horários para acordar, estudar e fazer pausas ajuda a manter a produtividade e evita a sobrecarga mental, combatendo o comportamento autossabotador comum em 20% dos adultos.
Quebrar tarefas em etapas curtas e estabelecer recompensas após conclusões são estratégias eficazes para vencer a procrastinação. Adotar uma linguagem positiva ("eu posso") e evitar o perfeccionismo também reforçam a motivação, transformando a rotina de estudos em um hábito sustentável e menos ansioso.
4. Reserve um tempo para exercícios físicos
Reservar um tempo para se exercitar no inverno é essencial para combater a preguiça, pois ao melhorar a circulação sanguínea aumenta-se também a disposição. Pelo menos 30 minutos diários já estimulam a liberação de endorfinas e serotonina, que são hormônios que promovem bem-estar e satisfação imediata.
Além disso, a prática regular de exercícios traz benefícios a longo prazo, como maior fortalecimento muscular e a sensação de superação pessoal. Essas adaptações físicas e psicológicas transformam a atividade em um hábito revigorante, que melhora não apenas o corpo, mas também o humor, que pode determinar seu empenho nos estudos em dias frios.
5. Mantenha uma alimentação balanceada
A necessidade de comer mais para manter sua temperatura corporal no inverno leva muitas vezes à compulsão alimentar ou à má alimentação, com excessos de produtos processados e açucares. Isso é um duplo problema a curto e longo prazo – já que o consumo recomendado é de apenas 25g de açúcar por dia pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
De imediato, comidas pesadas e pouco nutritivas podem causar sonolência. O ideal é optar por refeições leves, ricas em vitaminas e proteínas, para manter a energia ao longo do dia. Com o passar do tempo, maus hábitos alimentares aumentam o risco do desenvolvimento de doenças crônicas, como obesidade e diabetes.
6. Hidrate-se mesmo sem sentir sede
No inverno, o mecanismo hormonal que regula a sede fica comprometido. Com o sangue concentrado nos vasos centrais para manter o calor corporal, o cérebro recebe menos sinais para beber água. Essa alteração fisiológica explica por que a desidratação nesta estação costuma ser mais grave e menos perceptível, manifestando-se inicialmente por pele seca e cansaço, por exemplo.
O ar seco típico do inverno agrava o quadro, podendo levar a sintomas avançados como confusão mental e até perda de consciência. Por isso, estratégias como deixar uma garrafa de água sempre por perto e estabelecer metas de consumo são essenciais, já que não podemos depender do mecanismo natural de sede nessa estação.
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