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Conheça os perigos da droga K9

Os perigos da K9 dizem respeito aos danos à saúde e ao elevado nível de dependência química. O uso dessa substância é desaconselhado devido aos sérios riscos que ela representa. Saiba mais!

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minutos de leitura

Uma nova droga surge no mercado, despertando a atenção de pais e responsáveis. Os perigos da K9, uma droga sintética que, apesar de não conter cannabis em sua composição, é conhecida como a maconha sintética são estrondosos.

Essa substância é também conhecida por nomes como spice, K2, K4 ou “droga zumbi”. As substâncias contidas na droga podem levar a uma grande variedade de complicações neurológicas, juntamente com manifestações de agressividade, deixando toda a comunidade que lida com jovens preocupada.

Nesse cenário, a informação é uma forte aliada para esclarecer sobre os males dessa droga e a importância de mantê-la distante.

Ao longo desta leitura, trazemos para você os perigos da K9 e quais os efeitos que a essa droga mais potente do que a maconha pode causar no organismo. Acompanhe!

O que é a droga K9?

Também conhecida como Spice, a substância K9 reproduz os efeitos da cannabis no corpo, porém com uma intensidade consideravelmente maior. Isso se deve à elevada concentração de THC (tetra-hidrocanabinol), um componente químico presente na planta de maconha.

Capaz de induzir alucinações, paranoia, convulsões, ansiedade, taquicardia e até mesmo levar à morte, a K9 é produzida a partir de plantas pulverizadas com agentes químicos que afetam os receptores de canabinóides no cérebro.

Esses receptores fazem parte do sistema endocanabinoide do nosso cérebro, desempenhando um papel crucial na regulação de diversas funções fisiológicas e processos cerebrais.

Quando o THC se conecta a esses receptores, interfere na transmissão de sinais químicos no cérebro, influenciando emoções, cognição, coordenação motora e percepção sensorial.

Além dos impactos no corpo, há uma grande preocupação com a sua disseminação. Com um custo mais acessível do que muitas drogas, incluindo o crack, a K9 pode ser adquirida por menos de R$10, sendo ainda mais barata em algumas regiões do Brasil.

Além da sua acessibilidade financeira, sua comercialização é facilitada pelo fato de poder ser dissimulada em cápsulas de medicamentos ou vendida em embalagens de ervas aromáticas. Em situações mais complexas, pode ser consumida em papel impregnado com a substância, podendo ser inalada, dissolvida ou fumada.

Como a droga surgiu?

A K9 surgiu pela manipulação de diversas substâncias ilícitas nos Estados Unidos em 2010, resultando em uma disseminação desenfreada. Isso trouxe grande preocupação entre os profissionais médicos e levou várias regiões do país a proibir a formulação química da substância psicoativa.

Além disso, a droga conhecida como "zumbi" foi incluída na lista de substâncias controladas pela Drug Enforcement Administration (DEA), a agência federal norte-americana encarregada de regulamentar e combater o uso de narcóticos.

Contudo, devido à ausência de um depósito oficial por parte do governo federal, essa substância alucinógena ainda pode ser facilmente adquirida em algumas cidades dos Estados Unidos, espalhando-se de forma rápida ao redor do mundo. No Brasil, os primeiros casos do uso da droga foram registrados na cidade de São Paulo.

Como a K9 age no organismo?

A substância K9 reproduz os efeitos da maconha, mas apresenta um potencial consideravelmente maior para causar danos à saúde. Os efeitos variam de acordo com a dose, a pureza e a sensibilidade individual, sendo alguns dos mais comuns:

  • alterações na percepção do tempo e espaço;
  • alucinações visuais e auditivas;
  • ansiedade, paranoia e pânico;
  • aumento da frequência cardíaca e pressão arterial;
  • insuficiência renal.

Após o consumo, o dependente químico experimenta os efeitos prazerosos da liberação de dopamina. Contudo, a substância da droga com efeito zumbi possui alto potencial de causar dependência física e psicológica, resultando em um aumento e frequência crescentes no consumo.

Devido à presença da desomorfina, a droga tem a capacidade de gerar ansiedade, paranoia, delírios e agitação. O corpo encontra dificuldades em eliminar eficientemente essa substância química, o que leva à sua permanência na corrente sanguínea e prejudica o funcionamento de órgãos internos.

A longo prazo, os usuários desse composto podem manifestar mudanças emocionais que impactam seu comportamento em diversas situações. Sintomas como psicose e comportamentos violentos são comumente observados após o consumo prolongado.

Quais são as suas principais diferenças para a maconha?

A substância conhecida como canabinoide sintético, também referida como "maconha sintética" e denominada K2, K4 e K9, já teve mais de 300 variedades identificadas até 2022, de acordo com órgãos internacionais de saúde.

De modo geral, sua produção ocorre em laboratórios clandestinos, utilizando produtos químicos com solventes para replicar os efeitos da maconha, porém com uma potência cerca de 100 vezes maior que a cannabis natural.

Os canabinoides sintéticos influenciam as mesmas regiões cerebrais impactadas pelo THC, o princípio ativo natural da maconha. Contudo, são muito mais tóxicos e prejudiciais. Essas substâncias têm a capacidade de desencadear problemas psiquiátricos graves, tais como:

  • psicose;
  • crises de ansiedade;
  • pânico;
  • alucinações;
  • agitação psicomotora;
  • euforia intensa; e
  • desenvolvimento de dependência.

Além disso, podem ser responsáveis por uma variedade de condições clínicas, incluindo:

  • crises convulsivas;
  • acidente vascular cerebral;
  • déficits cognitivos e de memória;
  • hipertensão;
  • taquicardia;
  • infarto agudo do miocárdio;
  • insuficiência renal; e
  • em casos extremos, levar à morte.

Quais são os perigos da K9?

Além dos danos citados acima, a droga K9 apresenta diversos riscos e perigos para a saúde, alguns dos quais incluem:

Alterações no sistema nervoso central (SNC)

A K9, ao imitar os efeitos da maconha de maneira potencialmente mais intensa, pode provocar sérias alterações no funcionamento do sistema nervoso central. A substância pode levar a complicações neurológicas graves, incluindo convulsões, tremores, espasmos musculares, psicose e alterações na função cerebral, afetando a cognição, a percepção sensorial e a coordenação motora.

Aumento do risco de acidente vascular cerebral (AVC)

O uso da droga com efeito zumbi pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral, prejudicando a circulação sanguínea no cérebro e potencialmente causando danos irreversíveis.

Maior propensão à dependência química

Devido à sua composição e potência, a K9 tem um elevado potencial de causar dependência física e psicológica. O usuário pode experimentar uma busca constante pela substância para manter os efeitos desejados, resultando em um ciclo de consumo compulsivo.

Problemas cardiovasculares

O aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial causado pela K9 pode contribuir para problemas cardiovasculares, como taquicardia, hipertensão e até mesmo infarto agudo do miocárdio.

Riscos respiratórios

Se consumida através de métodos como a inalação, a K9 pode causar problemas respiratórios, comprometendo a função pulmonar e aumentando o risco de condições como pneumonia.

Impacto na saúde mental

O uso da K9 pode desencadear problemas de saúde mental, incluindo ansiedade, paranoia, pânico, delírios e até mesmo pensamentos suicidas.

Danos ao sistema digestivo

Náuseas, vômitos e diarreia são sintomas relatados pelos usuários, indicando potenciais danos ao sistema digestivo.

É importante ressaltar que os perigos associados à K9 podem variar de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como a quantidade consumida, a frequência do uso, a saúde geral do usuário e a presença de condições médicas preexistentes.

Os perigos da K9 dizem respeito aos danos à saúde e ao elevado nível de dependência química

O uso dessa substância é desaconselhado devido aos sérios riscos que ela representa, inclusive a toda a sociedade. Em casos de dependência, é fundamental buscar ajuda profissional e apoio médico.

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