4 cuidados que você deve saber sobre o curso de Medicina
É preciso muita dedicação do início ao fim para a sonhada graduação em Medicina. Com uma rotina puxada, conheça algumas particularidades desse curso.
Ingressar em uma faculdade de Medicina é o sonho de muitos alunos de terceirão, além de outros inúmeros já formados no Ensino Médio, mas que não conseguiram ser aprovados na primeira tentativa.
Além de muito estudo para passar no vestibular, o curso de Medicina exige muita dedicação do aluno desde o primeiro semestre. Então, para ter certeza de que esse é o caminho a seguir é importante que os candidatos conheçam a rotina e as peculiaridades desta graduação.
No post de hoje vamos falar sobre 4 cuidados que você deve saber sobre o curso de Medicina. Confira:
1. Atividades em tempo integral
A faculdade de Medicina possui atividades em tempo integral. Ou seja, o aluno terá aulas nos períodos da manhã, tarde e/ou noite. Isso faz com que não seja possível (ou se torne muito difícil) conciliar trabalho com estudos.
Mas não se desespere! É possível conseguir algumas ajudas financeiras para compensar essa questão. Diversas faculdades oferecem bolsas de estudos, as quais reduzem o valor a ser pago. Há também a possibilidade do estudante conseguir um financiamento (público ou privado) ou realizar alguma atividade remunerada dentro da própria instituição, como monitoria ou participação em grupos de pesquisa com recebimento de bolsa.
2. Material didático
O investimento no curso de Medicina não se restringe às mensalidades. O aluno vai precisar desembolsar também um dinheirinho para comprar materiais didáticos como livros ou equipamentos, como o famoso estetoscópio (aparelho para ouvir sons vasculares, respiratórios ou de outra natureza em qualquer região do corpo).
Mas a verba não é o que mais preocupa em relação aos materiais didáticos. Estudantes de Medicina têm diversas atividades laboratoriais e em algumas delas precisarão fazer aulas de anatomia, o que envolve manusear cadáveres de seres humanos. Se você tem algum tipo de receio ou mesmo nojo, precisa trabalhar internamente essa questão para conseguir realizar essas tarefas.
3. Internato e residência médica
Medicina é uma das faculdades de mais longa duração entre todas as graduações. São, em geral, cinco a seis anos de estudos, sendo que os dois últimos costumam ser de internato hospitalar. Nesse período o estudante já teve muitas aulas teóricas e a maior parte das atividades são práticas, ou seja, dentro de um hospital.
Porém o interno ainda não é um médico, então não tem a autonomia de um profissional formado e também não recebe salário. O internato é o estágio obrigatório do curso de Medicina e o aluno irá acompanhar o atendimento de pacientes com necessidades relacionadas a diferentes especialidades.
Depois da formatura, a maior parte dos estudantes parte para a Residência Médica. Ela se trata de uma pós-graduação, em que o residente ganha uma bolsa e irá estudar e atender apenas pacientes apenas na especialidade que escolheu. As provas para ser aprovado para residência costumam ser tão concorridas ou mais do que o próprio vestibular para ingressar na graduação.
4. Registro profissional
Depois de se formar, o médico precisa de um registro no CRM (Conselho Regional de Medicina) do Estado onde pretende trabalhar. Essa inscrição é concedida mediante a apresentação de alguns documentos (cada Estado possui a sua lista), entre eles o diploma da graduação. O CRM é exclusivo para atuação em determinado Estado. Caso o médico queira trabalhar em outra unidade da federação, precisa de uma inscrição secundária, que será solicitada em outro conselho. Neste caso é preciso manter em dia as mensalidades nos dois órgãos.
Se você está seguro de que Medicina é a faculdade que vai lhe trazer satisfação profissional e quer saber mais sobre o processo para ingressar no curso, tire todas as suas dúvidas em nossa página.