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5 vacinas que não são oferecidas gratuitamente pelo SUS

Você sabia que nem existem vacinas que não são oferecidas pelo SUS? Veja quais não fazem parte do Programa Nacional de Imunização!

4
minutos de leitura

O SUS (Sistema Único de Saúde) é responsável pela maioria esmagadora da vacinação no Brasil. No entanto, nem todos os tipos de imunizantes são encontrados na rede pública. Você sabia disso?

As vacinas que não são oferecidas pelo SUS são pouco conhecidas, mas fundamentais para o bem-estar de certos grupos populacionais. É importante ressaltar, contudo, que os imunizantes essenciais para a prevenção de surtos, epidemias e pandemias são disponibilizados gratuitamente para a população.

Dito isso, continue a leitura para saber mais sobre as vacinas que não são disponibilizadas pelo SUS e se informe!

Quais são as vacinas ofertadas pelo SUS?

O SUS segue um calendário conhecido como PNI, ou Programa Nacional de Imunização. Ele conta com as vacinas mais utilizadas pela população brasileira, a partir de uma abordagem coletiva. Ou seja, os imunizantes do plano são aqueles que podem beneficiar a comunidade como um todo, trazendo segurança para os cidadãos.

Alguns exemplos são:

  • BCG;
  • hepatite B;
  • VIP;
  • pneumo 10 e 23;
  • penta;
  • VRH;
  • covid-19;
  • febre amarela;
  • HPV, entre outros.

No entanto, alguns tipos de imunizantes mais específicos, que não fazem parte do PNI, podem ficar de fora da disponibilização gratuita. E é sobre eles que falaremos a seguir!

Quais são as vacinas que não são oferecidas pelo SUS?

Agora, chegou a hora de você conferir a lista com alguns dos imunizantes que não fazem parte do PNI e, portanto, não são disponibilizados na rede pública de saúde. Acompanhe!

1. Vacina meningocócica B

O primeiro imunizante que não aparece na lista de vacinas da rede pública é a vacina meningocócica B. Ela é uma ferramenta importante na prevenção da doença causada pela bactéria Neisseria meningitidis do tipo B.

Essa doença pode ser séria e até mesmo fatal em alguns casos, causando meningite e sepse (infecção generalizada). A vacina funciona estimulando o sistema imunológico a produzir anticorpos que combatem a bactéria, ajudando a proteger o corpo contra infecções.

Ela é geralmente administrada em duas ou três doses, dependendo da idade da pessoa e de outros fatores. Normalmente, é recomendada para bebês e crianças pequenas, adolescentes e adultos jovens, especialmente aqueles em grupos de risco, como estudantes universitários que vivem em alojamentos compartilhados.

2. Vacina pentavalente

Existem duas variações da vacina pentavalente que, como o próprio nome sugere, protegem contra cinco doenças. Uma das variações é sim oferecida pelo SUS, protegendo contra: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas por Haemophilus influenzae tipo b (Hib).

Essa vacina é administrada em três doses: aos dois, quatro e seis meses de vida – como parte do calendário de vacinação infantil. Ela é especialmente importante porque protege bebês e crianças pequenas contra doenças potencialmente graves, mas que podem ser evitadas com a imunização.

Entretanto, há a variação da pentavalente que está entre as vacinas que não são oferecidas pelo SUS, com uma pequena variação. A vacina pentavalente ofertada na rede privada protege contra difteria, tétano, coqueluche, poliomielite (paralisia infantil) e infecções causadas por Haemophilus influenzae tipo b (Hib).

Assim, a diferença entre as vacinas das redes pública e privada é que a do SUS protege contra hepatite B e a particular contra poliomielite (paralisia infantil). De toda forma, a vacina contra a poliomelite é oferecida pelo SUS de forma apartada.

3. Vacina hexavalente

A vacina hexavalente, por sua vez, só é oferecida pela rede privada e não está listada entre as vacinas do SUS. Ela é parecida com a pentavalente da rede privada, oferecendo proteção, para além das mesmas cinco doenças, contra a hepatite B.

Como a vacina penta da rede pública cobre a hepatite B e também existe uma vacina própria para a poliomelite prevista no calendário vacinal do SUS, todos os brasileiros conseguem se proteger de todas as seis doenças cobertas pela hexa da rede privada. Portanto, a aplicação da vacina hexavalente pela rede privada pode ser considerada uma preferência dos pais, e não pela falta de cobertura pela rede pública.

4. Vacina contra febre tifoide

Esse imunizante oferece proteção contra a bactéria Salmonella typhi, que causa a febre tifoide, uma doença caracterizada por febre alta, dores de cabeça e dores abdominais. Em casos graves, ela pode levar a complicações ainda mais sérias.

Essa doença é transmitida principalmente pela ingestão de alimentos ou água contaminados – que não seguem as boas práticas de segurança dos alimentos. A imunização contra ela está disponível em diferentes formas, incluindo vacinas injetáveis e orais. É altamente recomendada para pessoas que vivem ou viajam para áreas onde a febre tifoide é endêmica ou há um alto risco de exposição, como regiões com saneamento inadequado ou condições de higiene precárias.

5. Vacina contra cólera

Você já ouviu falar sobre a cólera? Esse é um problema de saúde causado pela bactéria Vibrio cholerae. A doença também é transmitida pela ingestão de água ou alimentos contaminados, podendo causar sintomas graves, como diarreia aquosa profusa, vômitos e forte desidratação.

A vacina contra a cólera é administrada por via oral e está disponível em diferentes apresentações, incluindo doses únicas e em série.

Ela é recomendada para áreas com cólera endêmica, crise humanitária com grande risco para a doença ou durante surtos da enfermidade.

Agora você já sabe quais são as vacinas que não são oferecidas pelo SUS!

Felizmente, a variedade de imunizantes oferecidos pelo Sistema Único de Saúde é ampla e abrange a maioria das necessidades da população brasileira. Isso garante um acesso facilitado às vacinas fundamentais para a saúde pública, contribuindo para a prevenção de diversos tipos de enfermidades.

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