Graduação

Como os serviços de Saúde digitais impactam a educação médica

Descubra o que são os chamados serviços digitais em Saúde e como estas novas tecnologias têm transformado a educação médica.

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Desde 1980, os filósofos que deram origem à corrente transhumanista e seus sucessores dedicam seu tempo à descoberta e a discussões sobre tecnologias que talvez sejam capazes de permitir aos seres humanos superar suas limitações orgânicas. Apesar de soar bastante futurista, tal corrente dá precedentes à conclusão de que a espécie humana sempre foi “tecnologicamente amplificada”, uma vez que o fogo e a linguagem são uma descoberta e uma invenção externas que moldaram a nossa evolução.

E onde é que nós queremos chegar com isso? Bom, de certa forma, serviços digitais não passam de ferramentas capazes de melhorar a presença, o raciocínio, entre outras condições e habilidades comuns aos indivíduos de qualquer sociedade.

Por exemplo, por meio de determinadas plataformas e da internet fomos apresentados à telemedicina, cuja existência permite a um médico no Brasil atender um paciente localizado em Báli às 10 horas da manhã e outro que mora na Argentina 30 minutos depois. Presencialmente, tal atendimento não seria possível devido simplesmente à limitação humana de não poder se locomover tão rápido entre pontos tão distantes do globo.

Faz sentido, certo? Agora que você já sabe uma definição nova para o que são os chamados serviços digitais em Saúde, também conhecidos por healthtechs, podemos falar sobre como estas tecnologias têm transformado a educação médica. Vamos lá?

Publicações científicas atualizadas

Um dos serviços digitais oferecidos por healthtechs mais úteis para quem ainda está na faculdade de Medicina são os portais de conteúdos especializados. Isso porque o fato de a internet ter expandido o acesso à informação por si só não garante confiabilidade. Nesse sentido, saber que a sua fonte de conhecimento é administrada por especialistas tornar-se uma grande vantagem à educação médica.

Além disso, publicações científicas dos mais variados segmentos clínicos são excelentes materiais para estudo e consulta durante a graduação. Portanto, os sites especializados que se mantém atualizados e fazem uma boa divulgação dos artigos que têm disponibilizado on-line são verdadeiros multiplicadores de conhecimento. O PEBMED, por exemplo, também oferece um buscador CID e um guia de orientações ao paciente para que os médicos não dependam somente da própria memória.

Assistência durante o ciclo de Internato

O ciclo de Internato acontece ao longo dos dois últimos anos de curso e caracteriza-se pela imersão dos estudantes no sistema de saúde brasileiro. Neste momento, a rotina da profissão pode ser vivenciada de verdade sob a supervisão de médicos mais experientes, que ficam responsáveis por auxiliar os alunos durante os atendimentos.

Junto às orientações de seus preceptores, psicopedagogos e tutores, serviços digitais como o Whitebook aprimoram a educação médica, pois direcionam os estudantes às melhores tomadas de decisão. Ou seja, desde a formação básica, tais ferramentas cumprem importante papel pela redução do número de erros clínicos, formando médicos mais eficientes e conscientes de suas limitações.

Videoaulas, podcasts e webséries

Formatos de conteúdo diferentes porque nem todo mundo aprende do mesmo jeito: este é o lema de muitas healthtechs. A partir da identificação desse problema nos sistema de ensino massificado, pessoas inovadoras decidiram oferecer serviços digitais que favorecessem o processo de aprendizagem de estudantes de Medicina durante e após a graduação.

Um bom exemplo é a Medcel, que comporta um número enorme de livros, séries e cursos preparatórios para residência e revalida. Outro é o Além da Medicina que também tem materiais voltados ao ciclo básico do curso, para o mercado de trabalho em geral e sobre empreendedorismo médico.

Preparação para o futuro

Inteligência artificial, cirúrgica robótica e bioengenharia são três dos mais frequentes tópicos em discussões sobre o futuro da Medicina e todos têm um denominador em comum: a tecnologia. Nesse sentido, a existência atual das healthtechs é de certa forma um preparatório para o que ainda está por vir.

Acostumar estudantes a prontuários eletrônicos, telemedicina, entre outros métodos tecnológicos de atendimento é uma garantia de que a educação médica fornecida está atualizada. Afinal, o objetivo máximo de um curso superior é a formação de profissionais preparados para atuar no mundo real, portanto, o alinhamento ao mercado é fundamental desde os primeiros anos.

Educação Médica Continuada

Esta não é a primeira e, com certeza, também não será a última vez em que abordaremos o fato de que ser médico é ser um eterno estudante. Com o aumento da longevidade humana, a diminuição das distâncias no mundo, a emergência de novas doenças e os efeitos do aquecimento global, manter-se saudável ganhou novos significados.

Hoje, as necessidades médicas das mais diversas sociedades já não são as mesmas de 10 anos atrás e foi somente por meio de muita pesquisa e do acompanhamento das mudanças sociais que as devidas soluções passaram a ser ofertadas. Como vimos anteriormente, algumas destas soluções vieram em formato de serviços digitais que flexibilizaram a agenda dos médicos e trouxeram tanto mais precisão à anamnese quanto embasamento à Medicina preventiva.

Então, por que você estudaria em qualquer outro lugar senão em uma unidade do maior ecossistema de educação em saúde e healthtechs do Brasil? As inscrições para o vestibular de Medicina da AFYA estão abertas. Garanta a sua vaga!