7 mentiras sobre Medicina e saúde que contaram para você
Quer conhecer algumas das mentiras e mitos contados por pessoas sobre a Medicina e saúde? Confira o nosso artigo!

Desde cedo, somos bombardeados com conselhos sobre saúde, muitos deles passados de geração em geração como se fossem verdades absolutas. Quem nunca ouviu que tomar friagem causa gripe ou que assistir à TV de perto prejudica a visão? Apesar de fazerem parte do nosso dia a dia, essas frases muitas vezes não têm nenhuma base científica.
O problema é que, além de estarem equivocadas, elas acabam atrapalhando a prevenção adequada e até o tratamento correto de várias doenças. Com a popularização da internet e o uso intenso das redes sociais, essas mentiras sobre a Medicina se espalham ainda mais rápido. E o pior: tiram o foco do que realmente importa, que é o acesso a um conhecimento confiável.
Por isso, neste post, reunimos algumas das mentiras mais comuns que contam por aí sobre a Medicina e a saúde e mostramos por que elas não fazem o menor sentido. Dá uma olhada!
Qual é o panorama sobre a circulação de fake news na área da saúde e Medicina?
O cenário da circulação de fake news na área da saúde e da Medicina tem se tornado cada vez mais preocupante nos últimos anos. Por isso, reunimos abaixo algumas informações essenciais para entender melhor essa realidade. Confira!
Tendência alarmante das fake news na saúde
Com a chegada da pandemia de covid-19, a quantidade de notícias falsas circulando sobre temas médicos aumentou de forma expressiva. Essa tendência foi impulsionada por diversos fatores, como:
- o uso massivo das redes sociais e aplicativos de mensagens, que facilitam a propagação de conteúdos sem qualquer checagem prévia;
- a dificuldade de compreensão sobre temas técnicos e complexos, como vacinas, medicamentos e tratamentos;
- a desconfiança crescente em relação à ciência e às instituições de saúde.
Além disso, o impacto emocional causado por doenças graves deixa as pessoas mais vulneráveis a acreditar em soluções milagrosas, fórmulas rápidas ou informações alarmantes.
Dados que ilustram o problema
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), vivemos uma verdadeira infodemia. Ou seja, existe um excesso de informações, muitas delas falsas ou distorcidas, que acaba dificultando o acesso a orientações corretas e seguras.
Consequências para a população
A proliferação de fake news na saúde pode gerar impactos sérios e duradouros, incluindo a adoção de comportamentos de risco, tais como a automedicação e a recusa à vacinação. As consequências da desinformação na área da saúde são sérias. Entre elas:
- o atraso no diagnóstico e no início de tratamentos adequados;
- a falta de conhecimento sobre os direitos do cidadão e os serviços disponíveis no SUS;
- o colapso de setores da saúde pública, com a busca por tratamentos ineficazes ou inexistentes.
Além disso, quando as pessoas perdem a confiança no médico e na equipe de saúde, a relação entre profissional e paciente, que é essencial para qualquer cuidado efetivo, fica fragilizada.
A circulação de fake news na saúde é um problema urgente. Enfrentá-lo exige um esforço conjunto: mais educação em saúde, incentivo à literacia científica, presença ativa de fontes confiáveis nas redes sociais e ações permanentes de checagem de fatos.


Quais são as mentiras e os mitos contados pelas pessoas sobre Medicina e saúde?
Abaixo, você encontra uma lista com algumas das mentiras e mitos mais comuns que circulam entre a população sobre Medicina e saúde. Muitas vezes, essas ideias são repetidas sem questionamento e sem respaldo científico, o que faz com que acabem sendo aceitas como verdade.
1. Tomar friagem causa gripe?
Esse é um clássico, mas é fake. A gripe é provocada por vírus, e não pela exposição ao frio. O que acontece é que, durante o inverno, as pessoas costumam ficar mais tempo em ambientes fechados e com pouca ventilação, o que facilita a transmissão dos vírus entre elas.
2. A vacina faz a pessoa ficar com a doença?
Trata-se de um mito que ainda gera muita confusão. A verdade é que as vacinas são seguras e não causam a doença que pretendem prevenir. É comum haver reações leves, como febre ou dor no local da aplicação. Contudo, isso é apenas sinal de que o sistema imunológico está reagindo como deveria.
3. Se não doer, não precisa ir ao médico?
Esse pensamento é perigoso. Muitas doenças, como hipertensão, diabetes e até alguns tipos de câncer, podem evoluir sem causar sintomas nas fases iniciais. Portanto, manter consultas regulares e exames de rotina é fundamental para prevenir complicações maiores.
4. Colesterol é sempre ruim?
Nem todo colesterol é vilão. O HDL é o colesterol bom e ajuda a proteger o coração. Já o LDL, quando em excesso, pode trazer riscos. O importante é manter o equilíbrio, e isso só é possível com acompanhamento médico e exames regulares.
5. Antibiótico cura gripe e resfriado?
Essa é uma confusão comum. Antibióticos combatem bactérias, enquanto gripes e resfriados são causados por vírus. Usar antibióticos sem necessidade pode, inclusive, causar resistência bacteriana e tornar as infecções futuras mais difíceis de tratar.
6. Suplemento vitamínico sempre faz bem?
Nem sempre. Vitaminas em excesso também podem fazer mal à saúde. A suplementação só deve ser feita com indicação médica, após avaliação das reais necessidades do organismo. Tomar por conta própria pode ser ineficaz ou até tóxico.
7. Se está com febre, não pode tomar banho?
Mito. Um banho morno pode ajudar a aliviar a febre. O que deve ser evitado é água muito fria ou muito quente. Sendo assim, ainda que haja febre, é totalmente possível e até benéfico tomar um banho relaxante.
Quais são as mentiras mais contadas pelos pacientes nos consultórios médicos?
A seguir, reunimos outra lista com algumas das mentiras mais comuns sobre saúde que, muitas vezes, são repetidas pelos pacientes em consultas médicas. Observe-as abaixo!
"Eu não bebo" ou "bebo socialmente"
O consumo de álcool, ainda que eventual, pode interferir em exames, tratamentos e em doenças como hipertensão, problemas no fígado e transtornos mentais. Por esse motivo, é necessário que o médico saiba a quantidade real ingerida, sem omissões.
"Tomo o remédio direitinho"
Quando o paciente não segue o tratamento como foi orientado, o médico pode acreditar que o remédio não está fazendo efeito. Com isso, acaba ajustando ou trocando a medicação sem necessidade, fator que pode trazer riscos e até efeitos colaterais.
"Parei de fumar há anos"
Parar de fumar é um grande passo, mas o histórico de tabagismo continua sendo relevante. Isso porque o tempo desde a cessação influencia diretamente a avaliação de risco para doenças como câncer, problemas cardiovasculares e respiratórios. Esconder esse dado pode prejudicar o diagnóstico.
Agora que você já sabe quais são as principais mentiras sobre a Medicina, consegue entender que a confiança entre médico e paciente é crucial. Não deixe de informar as pessoas a respeito disso, para que elas possam fazer as escolhas certas.
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