Como o corpo se comporta no espaço? Saiba como as viagens espaciais afetam a saúde dos astronautas

Você é do tipo que adora o espaço e tem muita curiosidade sobre como as coisas funcionam fora da nossa atmosfera? Então, este post é para você! Hoje, falaremos sobre como o corpo se comporta no espaço e como isso afeta a saúde dos astronautas. Já parou para pensar nisso?

Essa é uma dúvida natural, já que a ausência de gravidade e o ambiente espacial (que é repleto de características bem diferentes das que vemos aqui na Terra) apresentam impactos significativos no corpo humano.

Sendo assim, vamos falar sobre isso! Nos próximos minutos, você vai poder explorar como as viagens espaciais surgiram, como foi a sua evolução e como o corpo humano se comporta e funciona no espaço. Boa leitura!

Qual é o panorama das viagens espaciais?

Antes de falarmos sobre como o corpo humano se comporta sem gravidade e tudo mais, por que não relembrarmos como tudo começou? As viagens ao espaço são muito interessantes e merecem uma descrição breve sobre todo o processo!

E se você ainda está prestando vestibular, essa pode ser uma ótima forma de relembrar alguns temas que podem cair em suas provas, não é mesmo?

Elas tiveram seu início durante a Guerra Fria, com a corrida espacial entre os Estados Unidos e a União Soviética. Em 1957, a União Soviética lançou o Sputnik 1, o primeiro satélite artificial a orbitar a Terra, marcando o início da era espacial.

Anos depois, em 1961, Yuri Gagarin se tornou o primeiro ser humano a viajar ao espaço, a bordo da nave Vostok 1. Desde então, as viagens espaciais evoluíram significativamente. Ainda na década de 1960, os Estados Unidos lançaram o programa Apollo, que culminou com a chegada do homem à Lua em 1969.

Nas décadas seguintes, o foco mudou para a construção e a manutenção de estações espaciais, como a Estação Espacial Internacional, que foi originada de um esforço colaborativo entre vários países. Atualmente, os planos são ainda mais ousados e muitas empresas estão pensando em viagens tripuladas a Marte e outros lugares.

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Como o corpo se comporta no espaço e de que forma isso afeta a saúde dos astronautas?

Agora é hora de você entender como o corpo humano se comporta em condições tão diferentes das que são vistas na Terra!

O principal ponto é a ausência de gravidade, que causa diversas alterações em muitos sistemas do nosso organismo. No entanto, outras características, como a pressão, também podem influenciar nesse processo.

Continue a leitura para entender como cada sistema é impactado por essas condições!

Sistema musculoesquelético

No ambiente de pouca gravidade, os músculos e ossos não são submetidos à mesma carga que na Terra, resultando em perda de massa muscular e densidade óssea. Assim, os astronautas podem perder até 10% de sua massa muscular em missões de seis meses.

Para combater essa degradação, são realizados exercícios resistidos, como levantamento de pesos e uso de elásticos de resistência, por cerca de duas horas diariamente.

Sistema cardiovascular

A ausência de gravidade também afeta o sistema cardiovascular. Na Terra, a gravidade ajuda a distribuir o sangue pelo corpo. No espaço, a redistribuição de fluidos faz com que mais sangue se acumule na parte superior do corpo, levando a um aumento da pressão intracraniana e a sensação de "cara cheia" que muitos astronautas relatam.

Além disso, o coração, não precisando bombear sangue contra a gravidade, pode sofrer uma diminuição na sua massa muscular (ela de novo!) e eficiência geral do funcionamento do corpo.

Sistema nervoso

O sistema nervoso central também é afetado pela baixa gravidade. Ela pode alterar a percepção espacial e o equilíbrio, dificultando tarefas simples que dependem dessas habilidades.

Outro problema está na redistribuição de fluidos, que pode aumentar a pressão no cérebro, afetando a visão dos astronautas. Essa é uma condição conhecida como Síndrome de Deficiência Visual por Pressão Intracraniana.

Quais são os desafios para a saúde física e mental no espaço?

Diante de tantas mudanças, é natural que as pessoas enfrentem desafios em tais condições. Mas quais são os principais? Continue a leitura para tirar as suas dúvidas!

Saúde física

Os desafios para a saúde física no espaço vão além dos efeitos da falta de gravidade. A radiação cósmica é uma preocupação constante, pois os astronautas estão expostos a níveis mais elevados de radiação do que na Terra.

Essa exposição pode aumentar o risco de câncer e outros problemas de saúde a longo prazo. Além disso, a falta de contato com o ambiente natural e a dependência de sistemas de suporte à vida aumentam os riscos de doenças infecciosas e outros problemas de saúde.

Saúde mental

A saúde mental dos astronautas é igualmente importante. O confinamento em espaços pequenos, a ausência de gravidade, o isolamento da família e amigos e a falta de contato com a natureza podem levar a estresse, ansiedade e depressão.

Por isso, programas de suporte psicológico e estratégias de resiliência — como manter uma rotina, comunicação regular com a Terra e a realização de atividades recreativas — são essenciais para manter o bem-estar mental durante as missões espaciais.

Como driblar essas alterações e melhorar as condições do corpo no espaço?

Ir para o espaço é um trabalho sério e muito árduo. Se você tem a intenção de ser um astronauta no futuro, prepare-se: essa carreira vem com muita preparação. A seguir, vamos falar um pouco sobre esse processo, para que você entenda como é possível preparar o corpo para o que está lá em cima. Confira!

Exercícios e reabilitação

Para evitar que os efeitos adversos da baixa gravidade prejudiquem muito a saúde, os astronautas seguem um rigoroso regime de exercícios físicos.

Para isso, eles usam equipamentos especializados, como bicicletas ergométricas, esteiras e dispositivos de resistência, que são utilizados para manter a massa muscular e a densidade óssea.

Além disso, ao retornarem à Terra, os astronautas passam por um período de reabilitação para readaptar seus corpos à gravidade terrestre.

Proteção contra radiação

A proteção contra a radiação é outro desafio. A Estação Espacial Internacional, por exemplo, está equipada com escudos de radiação, e os astronautas são monitorados constantemente para verificar os níveis de exposição.  

Suporte psicológico

Por fim, como vimos, a saúde mental desses profissionais também pode ser prejudicada. Sendo assim, o suporte psicológico é crucial para o bem-estar dos astronautas.

Aí entram programas de treinamento psicológico, acompanhamento regular por psicólogos e psiquiatras e a promoção de uma cultura de apoio e comunicação aberta. Estratégias como a visualização de paisagens naturais e a manutenção de hobbies pessoais ajudam a aliviar o estresse e a manter a saúde mental.

Gostou de saber mais sobre como o corpo se comporta no espaço e de entender as consequências disso para a saúde dos astronautas? As viagens espaciais representam um grande desafio nesse quesito, exigindo adaptações significativas para manter a saúde física e mental dos astronautas.

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