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Albinismo: tire todas as suas dúvidas sobre o assunto

Veja quais são as informações mais relevantes sobre o albinismo, como ela se manifesta, sintomas e muito mais e fique fera nesse assunto!

4
minutos de leitura

Chegou a hora da informação! No conteúdo de hoje, você vai descobrir alguns detalhes acerca de uma condição que você certamente vai estudar na graduação de Medicina: o albinismo. E claro que você precisa conhecer mais detalhes sobre ela, não é mesmo?

Esse conteúdo é importante para as provas e a vida! Então, já fique com uma informação: o albinismo é uma alteração de origem genética, responsável por problemas na síntese (produção) de uma proteína importante: a melanina.

Ao longo do texto, vamos explorar os diferentes aspectos desse distúrbio, desde sua manifestação inicial até o diagnóstico. Além disso, você vai ficar por dentro das possíveis causas e vários outros detalhes sobre o assunto. Boa leitura!

O que é albinismo?

O albinismo é uma condição hereditária caracterizada pela falta de coloração nos cabelos, olhos e pele.

A sua causa é uma alteração de genes, afetando a produção de melanina. Esta consiste em uma proteína que é do tipo pigmentante, tendo como função dar cor aos tecidos do corpo.

Como resultado, os indivíduos com albinismo têm a pele muito clara, cabelos brancos ou loiros e olhos claros ou de cores incomuns. O motivo? A falta de produção de pigmento para deixar essas estruturas com outras cores.

Como acontece a manifestação do albinismo?

Na maioria dos casos, é possível perceber a condição assim que o bebê nasce ou, em alguns casos, durante os primeiros anos de vida.

Isso porque a ausência de pigmentação está presente desde a chegada da criança ao mundo, quando já não há a produção necessária de melanina.

Qual é o passo a passo para o diagnóstico?

Não é tão difícil diagnosticar o albinismo. Conforme mencionamos, é possível identificar os seus sinais apenas ao observar o indivíduo. Ou seja: um exame físico já é mais do que o suficiente para que o diagnóstico seja fechado.

No entanto, há testes genéticos que podem ser conduzidos para que o diagnóstico seja ainda mais certeiro. Assim, é possível fazer com que o acompanhamento aconteça de forma precoce, o que é bem importante para esses pacientes.

Quais são as causas do albinismo?

O albinismo é uma questão de origem genética e hereditária. Há várias possíveis formas dele se manifestar geneticamente falando, mas todas elas ocasionam falhas na produção de melanina.

Há fatores de risco para esse distúrbio?

Como o albinismo é uma condição genética, há alguns fatores que podem aumentar o risco de uma pessoa nascer com o distúrbio.

Eles são:

  • presença de albinismo em um dos pais;
  • parentes próximos com a condição;
  • nascimento em algumas populações étnicas, com maior número de pessoas albinas.

E prevenção? É possível?

Não há formas de prevenir o albinismo, visto que se trata de uma condição genética. A pessoa albina com histórico familiar do distúrbio está em “risco” de transmiti-la aos seus descendentes.

Nestes casos, pode ser recomendado buscar orientação no que diz respeito às chances disso acontecer. Profissionais da Medicina Genética podem fazer um mapeamento dos genes dos pais e chegar a essas respostas.

Lembrando que mesmo pessoas com parentes distantes albinos estão suscetíveis a terem filhos com a condição. Essa é uma alteração genética de caráter recessivo — ou seja, ela pode ficar oculta em nossos genes por muitas gerações.

Portanto, mesmo indivíduos com fenótipos “normais” para o albinismo podem gerar descendentes que tenham a condição. Isso é algo relativamente incomum, mas que pode acontecer em alguns casos.

Como é feito o tratamento da condição?

O albinismo não tem cura, mas pode ser tratado e controlado. Na verdade, deve! Profissionais como o dermatologista, o geneticista e o oftalmologista farão parte do acompanhamento dos pacientes ao longo de toda a vida.

Os tratamentos são preventivos, visando prevenir que alguns problemas específicos aconteçam. As pessoas albinas, por exemplo, têm um risco aumentado de desenvolvimento de problemas como o câncer de pele ou de lesões oculares. Assim, precisam de atenção especial para evitar e tratar qualquer alteração.

E por falar nisso… quais são os cuidados necessários para os pacientes?

Agora é hora de falarmos sobre os cuidados! Se você já faz ou está pensando em fazer o vestibular de Medicina, precisa também conhecer os métodos para cuidar bem dos pacientes com essa condição, certo? Então, vamos lá!

Proteção da pele e dos olhos contra o sol

A principal preocupação quando se trata de pessoas albinas é a proteção contra os raios UV do sol. Por conta da falta de melanina na pele e nos olhos, esses raios penetram com mais facilidade e podem gerar danos com maior rapidez.

Por isso, os cuidados incluem:

  • uso regular de protetor solar com fator de proteção alto;
  • roupas de proteção;
  • chapéus;
  • óculos escuros, etc.

Vale a pena ressaltar que esse zelo também deve ser feito dentro de casa. Essa é uma orientação que não pode passar batida para esses pacientes!

Cuidados emocionais

Além disso, é fundamental que as pessoas albinas tenham um bom acompanhamento psicológico ao longo de suas vidas. Infelizmente, a condição é pouco compreendida pela sociedade e não é incomum nos depararmos com cenas de discriminação contra esses indivíduos.

Por isso, resguardar o emocional com psicoterapia é algo indispensável para todos que lidam com a condição e deve ser algo recomendado pelos profissionais responsáveis por seus cuidados.

Acompanhamento frequente

Sobre acompanhamento, é preciso que essas pessoas não se descuidem da própria saúde. O motivo disso? O risco de desenvolvimento de problemas variados, como os que já mencionamos ao longo da nossa conversa.

Sendo assim, as consultas devem ser periódicas, mesmo que tudo esteja bem. Afinal, nelas serão feitos exames físicos minuciosos em busca de qualquer alteração. Nunca se esqueça de que uma boa forma de prevenção é sempre o diagnóstico precoce de qualquer problema.

Ao longo do texto, aprendemos que o albinismo é uma alteração nos genes, que afeta a produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele, cabelo e olhos. Descobrimos também muitas outras informações que vão ser essenciais para os cuidados desse paciente.


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