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Quais são as tendências para a Arquitetura nos próximos anos?

Quais são as tendências para a Arquitetura daqui para a frente? Como ela será transformada pela busca por sustentabilidade? Confira o nosso artigo para descobrir!

9
minutos de leitura

Mesmo as profissões mais longevas não param de evoluir. As tendências para a Arquitetura do futuro, por exemplo, mostram que esse campo está longe de estagnar, oferecendo oportunidades para quem quer colocar suas ideias criativas em projetos de todos os estilos e tamanhos.

A Arquitetura do futuro terá foco em sustentabilidade e tecnologia, mas sem deixar de lado a preocupação com o bem-estar dos ocupantes. Isso se aplica tanto aos empreendimentos residenciais quanto aos empresariais.

Neste post, falaremos do que está por vir e dos padrões que estão se tornando cada vez mais marcantes. Também apresentaremos um breve histórico desse campo, assim como profissionais de destaques na área. Boa leitura!

Breve história

Não é exagero dizer que a história da Arquitetura também é a história da sociedade. Afinal, essa ciência social aplicada surge da necessidade de organizar e otimizar os espaços, tanto públicos quanto privados.

Nesse sentido, estamos falando de uma arte que intermedia a relação entre as pessoas e os espaços, organizando ambientes e maximizando o bem-estar dos envolvidos. Neste tópico, falaremos um pouquinho da evolução dessa disciplina em diferentes períodos históricos, citando os principais movimentos e exemplos de construções.

Pré-história

Na pré-história, desde o período neolítico, as pessoas começaram a desenvolver técnicas de construções. Nesse início, tudo ainda era muito rudimentar, então as edificações eram realizadas com pedras e madeiras. Posteriormente, outros materiais também entram em cena.

Aos poucos, com a evolução das técnicas, a Arquitetura foi adquirindo um lugar de destaque nos projetos de construções na sociedade, que vão se tornando cada vez mais sofisticados. Vale lembrar que, desde a antiguidade, já começaram a surgir espaços arquitetônicos, com templos, tumbas, moradias, pórticos, aquedutos, praças, entre outros.

Arquitetura grega e romana

Existem a Arquitetura grega e a romana. Contudo, apesar das diferenças em determinadas técnicas, ambas se destacaram pela grandiosidade e luxuosidade das construções. Nesse período, também nasce uma cultura de otimizar os espaços públicos.

Enquanto a Arquitetura grega se desenvolve a partir do século VIII a.C., a romana tem o seu início por volta do século III a.C. Por estar estabelecida há mais tempo na sociedade, as construções gregas serviram de grande inspiração para as edificações romanas.

Um dos exemplos da influência e da longevidade da Arquitetura grega é o Partenon, na capital Atenas, que pode ser visitado até hoje. O templo foi erguido como uma homenagem à deusa Athena.

A Arquitetura romana pegou a influência grega e foi além na inventividade: foi nessa época que nasceu o arco, por exemplo, que passou a adornar diferentes construções. Uma delas é o Coliseu de Roma, que existe até hoje.

Além do arco, a utilização abóbada e da cúpula também são importantes na Arquitetura Romana. O Arco do Triunfo, em Paris, comprova a influência duradoura dos romanos. Já em relação aos materiais, cada modelo era caracterizado pelas seguintes escolhas:

  • gregos: pedras, madeira, mármore, calcário;
  • romanos: mármore, madeira, areia, calcário, gesso, pedra, cimento, ladrilhos e tijolos.

Arquitetura medieval e renascentista

Continuando a nossa viagem pelos movimentos que moldaram a Arquitetura que temos hoje, temos que citar a medieval, desenvolvida durante os séculos V e XV.

O termo "medieval" se refere ao período histórico, então alguns dos principais estilos arquitetônicos dentro de todos esses séculos foram os seguintes:

  • visigótico;
  • gótico;
  • paleocristão;
  • bizantino;
  • moçárabe;
  • mourisca;
  • românico.

Dentro desses estilos, as principais construções erguidas foram mosteiros, castelos e igrejas. Já a Arquitetura renascentista marca o período que vai do século XVI até o XVIII. Dentro dela, os principais estilos se destacam:

  • barroco;
  • neoclássico;
  • maneirista.

Na Arquitetura renascentista, surgem técnicas de proporção, planejamento e perspectiva, que perduram até hoje. Tal como ocorreu no período medieval, as principais edificações do Renascimento são os mosteiros e as igrejas.

Durante os séculos XVI, XVII e XVIII, a arquitetura renascentista destaca-se pelos estilos maneirista, barroco e neoclássico. Como um exemplo do estilo medieval, podemos citar a Catedral de Milão. Já uma reprodução renascentista está na Cúpula da Catedral de Santa Maria del Fiore.

Arquitetura moderna e contemporânea

Você fica fascinado pela Arquitetura e imagens aéreas de países como Japão e Hong Kong? Então, não é exagero dizer que você é fã do modelo mais moderno e contemporâneo dessa arte, que passou a utilizar a tecnologia e materiais inovadores, para aumentar as possibilidades de construção.

Entende-se por Arquitetura moderna as construções dos séculos XIX e XX, enquanto o modelo contemporâneo engloba as criações do século XXI. Os dois estilos têm muitas similaridades, como edificações gigantescas e muito altas. Um exemplo disso são os arranha-céus, presentes em qualquer cidade grande do mundo hoje.

Dentro da classificação de Arquitetura moderna, se encontram diversos estilos que se destacaram. Podemos citar os seguintes:

  • Bauhaus;
  • Arts & Crafts;
  • Art Nouveau;
  • International Style.

É na Arquitetura moderna que os profissionais passam a se preocupar mais com a funcionalidade das construções. Não à toa, os arranha-céus surgem porque englobam diferentes tipos de atividades e de pessoas: moradores, trabalhadores do comércio, da indústria, empresas inteiras, entre outros. Desde então, o olhar crítico para que a construção seja não apenas bonita, mas também funcional é uma das habilidades dos arquitetos de sucesso.

Já alguns movimentos que se destacam na Arquitetura contemporânea são o movimento desconstrutivista e High-Tech. Alguns exemplos são o edifício do City Hall em Londres e os arranha-céus de Dubai.

Arquitetura e Urbanismo

Para finalizar nosso breve passeio, não poderíamos deixar de mencionar a relação com o urbanismo, quando a preocupação é construir e organizar o espaço urbano.

Não à toa, muitos dos cursos são chamados justamente de "Arquitetura e Urbanismo", tanto na graduação como na pós. Nele, você estuda arte, história, matemática, urbanismo e noções de engenharia. Deu para ver que a formação não é nada superficial, não é mesmo?

Essa associação entre Arquitetura e Urbanismo é recente, mas muitos profissionais têm buscado trabalhar nesse campo, que oferece diversas oportunidades profissionais.

Obras inesquecíveis

Além dos exemplos que mencionamos, vale a pena ir além e citar algumas obras-primas arquitetônicas para você se deslumbrar ainda mais com o que essa ciência social aplicada tem a oferecer:

  • Sagrada Família, em Barcelona, Espanha. A obra de Antoni Gaudí é uma das igrejas mais inesquecíveis do mundo. Suas três fachadas recebem adornos com citações à natureza, ao povo e à história catalães. Além disso, o interior é gótico, cheio de elementos coloridos e formas que surpreendem;
  • Haus am Horn, em Weimar, na Alemanha. Esta casa foi construída totalmente no estilo alemão Bauhaus. Estão lá o funcionalismo, o minimalismo e as linhas retilíneas. É quase como se os arquitetos não tivessem nenhum material sequer além do estritamente necessário;
  • Edíficio-sede da ONU, em Nova Iorque, Estados Unidos. Essa construção foi projetada pelo mundialmente conhecido arquiteto Le Corbusier e por outro ícone, sobre o qual certamente você já ouviu falar: Oscar Niemeyer. Enquanto Corbusier preferia a verticalidade e construções maiores, estilo representado pelo Secretariado das Nações, o brasileiro preferia edificações horizontais, como é o caso da Assembleia Geral das Nações;
  • Ópera de Sydney, na Austrália. Levou 14 anos para ser finalizada, de 1959 até 1973, obra do arquiteto dinamarquês Jørn Utzon. Suas cúpulas triangulares a tornam um espaço instantaneamente reconhecido pela maioria das pessoas. Contudo, a construção foi recheada de polêmica, já que Utzon brigou com os clientes e nem foi convidado para a inauguração;
  • Brasília. Não poderíamos deixar de citar um dos orgulhos nacionais, o projeto urbanístico da capital brasileira, desenvolvido por Oscar Niemeyer. Ele foi escolhido pelo urbanista Lúcio Costa para o projeto. Algumas das atrações são a Catedral Metropolitana, o Museu Nacional e o Palácio do Itamaraty.

Grandes nomes da Arquitetura

Já que citamos algumas das construções mais importantes do mundo, nada melhor do que citar alguns dos arquitetos mais importantes e influentes da história:

  • Le Corbusier, francês. Um dos principais adeptos da teoria de que as construções deveriam ser, antes de tudo, funcionais. Alguns dos seus trabalhos são a Villa Savoye, em Paris, e a Unitè d’Habitacion, em Marselha (também na França);
  • Antoni Guadí, o cérebro por trás da Sagrada Família;
  • Ludwig Mies Van der Rohe, um dos principais nomes da Arquitetura moderna e um dos fundadores da Bauhaus, uma das escolas mais famosas do mundo, que se tornou um estilo único;
  • Frank Gehry, americano que não tinha medo de experimentar. Basta dar uma olhada no Museu Guggenheim de Bilbao;
  • Zaha Hadid, a primeira mulher a conquistar um dos prêmios mais importantes da Arquitetura, o Pritzker. Uma das suas obras de maior relevância é o BMW Central Building, em Leipzig, na Alemanha;
  • Norman Foster, que foi o principal responsável por um dos estádios mais famosos do mundo, o Wembley, em Londres.

Tendências para a Arquitetura do futuro

As tendências para a Arquitetura serão pautadas por uma busca pela sustentabilidade e pelo uso da tecnologia em prol de estruturas eficientes e inteligentes. Esses padrões serão impulsionados por uma série de fatores, como as mudanças climáticas, a importância da renovação das matrizes energéticas e os avanços tecnológicos em si.

À medida que nos esforçamos para garantir um mundo mais ecológico, tanto a indústria da Engenharia Civil quanto a Arquitetura se adaptam a essas tendências. Assim, a preservação do meio ambiente e métodos sustentáveis se posicionam no centro do design e norteiam as novas construções.

Agora, mostraremos algumas das principais tendências e pilares, de modo a garantir que a Arquitetura siga se renovando — e atraindo mais pessoas para essa fascinante graduação.

Sustentabilidade

A sustentabilidade será, sem dúvida, um dos pilares da Arquitetura do futuro. Os profissionais da área vão buscar minimizar os recursos utilizados em cada construção, assim como reduzir aos máximos os impactos ambientais negativos.

Nesse sentido, será comum que os projetos tenham metas reduzidas de poluição e desperdício de componentes utilizados. Vale lembrar que esse conceito de Arquitetura ligado à sustentabilidade não surge no vácuo, mas estará em conformidade com diversas mudanças em diferentes setores do mercado.

O Acordo de Paris, firmado em 2015 entre diversas nações que se comprometem a reduzir os índices de poluição e emissão de gás estufa, por exemplo, norteará também a Arquitetura. Portanto, espere algumas ações sustentáveis no futuro da profissão, como o uso de energia solar, utilização de materiais recicláveis e estruturas pré-moldadas.

Inclusive, já há um conceito aplicado à área, conhecido como arquitetura verde. Seus proponentes levam em conta a construção de espaços saudáveis com a utilização de materiais de baixo impacto, adequação da Arquitetura ao clima local e gerenciamento de resíduos.

Ganham destaque atividades dedicadas à reciclagem e ao reaproveitamento de materiais, de modo a tirar o máximo de proveito de cada recurso. A preocupação com o conforto higrotérmico também está em alta nos projetos arquitetônicos — o conceito se relaciona à minimização natural da temperatura ambiente do local, proporcionando bem-estar, especialmente com as recentes ondas de calor.

Outro ponto que deve nortear os projetos é a ocupação inteligente dos edifícios, minimizando o desperdício de componentes. Outras aplicações práticas da chamada arquitetura verde são as seguintes:

  • sistemas desenvolvidos para o reaproveitamento de água;
  • utilização de sensores de iluminação automática;
  • lâmpadas de LED, como no caso da "Arquitetura invisível" (falaremos dela adiante no texto);
  • sistemas de aquecimento solar;
  • planos de reaproveitamento e separação de resíduos;
  • uso de materiais de construção ecologicamente adequados, cuja origem será rastreável e vendida por parceiros confiáveis.

Uso da tecnologia

Controlar a temperatura do espaço em que se vive, por meio de sistemas inteligentes, é um dos exemplos de utilização da tecnologia de ponta para tornar os ambientes mais práticos. Além disso, vale desfazer um mito: as soluções digitais não são necessariamente inimigas da sustentabilidade.

Isso porque as tecnologias têm um papel crucial na Arquitetura sustentável: inteligência artificial, impressão 3D e Realidade Virtual já estão sendo aplicadas para criar edifícios confortáveis, personalizados e inovadores. Sistemas inteligentes otimizam o uso de energia elétrica, ajudam a acompanhar o consumo de água e ajustam as condições ambientais do lugar, de acordo com os desejos dos ocupantes.

Outro exemplo de como a tecnologia estará bastante presente no futuro da arquitetura é a internet das coisas. Nessa funcionalidade, os dispositivos são integrados para gerir dados, acumular informações e facilitar a rotina das pessoas.

Na prática, isso é feito com a utilização de sensores em lâmpadas e torneiras, por exemplo, com o objetivo de economizar recursos. Outra possibilidade é a automatizar estacionamentos, para garantir reserva de vagas.

A internet das coisas ainda proporciona o controle e o gerenciamento de diversos equipamentos à distância, como televisores, sistemas de cortinas, fechadura e eletrodomésticos. Portanto, caso você tenha deixado uma TV ligada, gastando energia à toa, poderá desligá-la mesmo sem estar em casa.

Acessibilidade universal

A Arquitetura do futuro não é apenas sustentável e tecnológica, mas também inclusiva. Assim, as rampas para pessoas com deficiências se tornarão mais comuns, assim como banheiros adaptados e elevadores acessíveis a todos.

Aquelas construções clássicas, com grandes escadarias que não oferecem meios para cadeirantes se deslocarem com facilidade, são exemplos do que deve se tornar cada vez mais raro. A acessibilidade universal na Arquitetura torna o design inclusivo, de modo a atender às necessidades de todas as pessoas, independentemente das suas limitações físicas.

Integração dos ambientes

Outra das tendências para a Arquitetura do futuro é a redução dos limites entre os espaços de uma construção. Muitos imóveis modernos já vêm sendo projetados com menos divisórias internas, até mesmo como uma forma de aumentar o espaço disponível — e por estética, claro.

Além de serem bem sofisticados, ambientes integrados (como os lofts) recebem maior incidência de luz e ventilação natural com as janelas abertas, reduzindo a necessidade de várias lâmpadas e climatização artificial no ambiente. Considerando quem vive com a família, é uma oportunidade para que o convívio entre os diferentes membros seja mais próximo.

A integração dos ambientes também traz uma versatilidade para adaptar os espaços, de acordo com o tipo de uso. Um exemplo disso é o uso de mobília modular, que é projetada conforme as preferências dos moradores e que pode ser ajustada sempre que for preciso.

Design bioclimático

O design bioclimático engloba a criação de construções que se integram harmoniosamente ao ambiente natural, aproveitando as condições climáticas do local para otimizar o conforto térmico e aproveitar a iluminação natural — o que é mais fácil com a integração dos ambientes, que citamos antes.

Isso não é feito apenas visando a economia nos gastos com energia elétrica, mas também é útil na criação de espaços agradáveis para os ocupantes. Um exemplo é a utilização de telhas brancas, que deixam os ambientes menos aquecidos e mais aconchegantes no verão brasileiro.

Espaços aconchegantes para o descanso

Um reflexo do pós-pandemia foi a valorização de formas mais aconchegantes de passar o tempo em casa. Nesse sentido, o investimento em ambientes exclusivos para desfrutar do lazer passou a ter um valor maior.

Exemplos: um cantinho da casa que permita a leitura ou até uma varanda decorada para recepcionar amigos e familiares. Mesmo em ambientes integrados, é possível deixar um espaço mais afastado, curtindo uma forma de lazer com maior sossego.

Design vertical

Com 8 bilhões de pessoas no planeta, o espaço vai ficando cada vez mais limitado. Por isso, alguns profissionais da arquitetura têm se debruçado sobre as possibilidades do design vertical, que proporciona maior qualidade de vida em espaços reduzidos.

Ainda que a verticalização seja polêmica, já que muitos bairros vetam a existência excessiva de edifícios grandes, ela é uma tendência que não vai sumir tão cedo — principalmente em grandes cidades, como São Paulo. Nesse sentido, profissionais da Arquitetura podem pensar em formas de explorar o design vertical de uma forma mais inclusiva e com menos impactos ambientais.

Urban jungle

A integração das construções ao meio ambiente é uma tendência muito forte para os próximos anos, como já vimos. Contudo, há uma forma de tornar essa conexão ainda mais poderosa: incorporando o espaço verde aos empreendimentos residenciais e empresariais.

O termo em inglês Urban jungle pode ser traduzido como "Selva urbana". E é exatamente isso que ele propõe, com a possibilidade de utilizar telhados com plantas, por exemplo — criando uma verdadeira floresta no meio do asfalto. Esta matéria da Casa Vogue mostra algumas formas práticas de fazer isso.

Arquitetura invisível

A arquitetura invisível é uma nova tendência de projeto, que se preocupa em encontrar maneiras de minimizar ou ocultar a aparência da estrutura. Pode ser um edifício inteiro, uma passarela ou uma divisória que separa diferentes espaços — essa arquitetura cria uma ilusão de uma "construção invisível".

Este estilo é adotado quando o arquiteto ressalta os arredores da construção e as transforma em uma característica marcante no projeto. Às vezes, a parte mais desejada do projeto é a natureza circundante, além da beleza verde refletida na camuflagem do edifício.

Embora possa parecer impossível fazer um edifício desaparecer completamente, esse estilo é capaz de "misturar" os edifícios ao seu entorno, criando uma ilusão de ótica usando camuflagem, telas, espelhos e malhas miméticas.

Às vezes, é utilizado um complexo sistema de câmeras de alta definição e painéis de LED para projetar o céu na fachada, por exemplo. Alguns dos exemplos de projetos nesse sentido são os seguintes:

  • Tower Infinity, em Seul, na Coreia do Sul. Os LEDS utilizados no projeto dão a aparência de invisibilidade, em meio à paisagem da metrópole;
  • The Cira Centre, em Filadélfia, nos EUA;
  • Cairns Botanic Garden & Visitors Centre, em Cairns, na Austrália;
  • Palaon Research & Experience, em Schöningen, na Alemanha. Essa construção utiliza pranchas de alumínio espalhadas para que quem a observe possa ver o céu por trás.

Qualidade de vida

Todos esses impactos que citamos até aqui não seriam tão úteis se não focassem no objetivo principal: a melhoria da qualidade de vida para todos que acessam os espaços desenvolvidos por arquitetos. Nesse contexto, a Arquitetura do Futuro foca no bem-estar do ser humano.

Os projetos levarão cada vez mais em conta a harmonia entre os elementos, assim como o conforto e a funcionalidade. Não estamos falando apenas dos espaços internos, mas também dos externos, tendo em vista soluções que melhorem a segurança, a mobilidade e a saúde das pessoas.

Isso exige projetos cada vez mais alinhados com o urbanismo e o paisagismo de cada região. Quanto maior a funcionalidade, conforto e sustentabilidade de uma obra, maior será o bem-estar que ela vai garantir para os usuários.

Os novos olhares da Arquitetura e Urbanismo priorizam o bem-estar dos ocupantes, levando em conta espaços para esportes, lazer, happy hour, contato com a natureza, qualidade do ar, layout, entre outros fatores. Todos eles se aplicam tanto em empreendimentos residenciais quanto em construções empresariais.

Gostou de conhecer as tendências para a Arquitetura?

Conforme vimos no artigo, esse ramo profissional é bem antigo, com construções que remetem à pré-história. Contudo, ela ainda está em franca evolução, como provam algumas das principais tendências para a arquitetura do futuro: sustentabilidade, tecnologia, reaproveitamento de materiais, integração de ambientes, aproximação com a natureza, entre outros.

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