Estágio e carreira

Layoff e demissão em massa: entenda as diferenças

Descubra quais foram os principais impactos sofridos pelo mercado de trabalho atualmente, além de entender mais sobre os conceitos de layoff e demissão em massa.

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minutos de leitura

No cenário ideal para líderes e colaboradores, com boas previsões econômicas e eficiência no ambiente profissional, é de se esperar que os negócios cresçam, gerando ainda mais oportunidades de trabalho.

Contudo, longe deste cenário ideal, muitas empresas precisam criar estratégias e cortar gastos para evitar falências e dificuldades financeiras. Duas destas estratégias são a demissão em massa e o layoff.

Embora sejam usadas como sinônimos, as duas práticas são bem diferentes. Neste post, você vai entender a diferença entre estes dois termos, além de compreender porque têm se tornado tão comuns, o que isso indica no mercado de trabalho e o que você pode fazer para se preparar para essas situações. Boa leitura!

Fatores que impactaram no mercado de trabalho

Por se tratarem de fenômenos adversos, layoffs e demissões em massa só ocorrem em função de dificuldades financeiras que a empresa possua o que, em geral, tem a ver com as tendências do mercado de trabalho.

Empresas como o Spotify, gigante do streaming de música e podcasts, anunciou um corte de 6% de seus funcionários em 2023. Além do Spotify, a lista de empresas com um contingente de colaboradores reduzido é enorme, e inclui a Amazon, Zoom e até mesmo o Google.

Embora muitas destas empresas sejam sediadas em lugares distintos e a saúde financeira de cada negócio tenha suas próprias particularidades, alguns fatores em comum têm sido responsáveis por agravar os desligamentos profissionais. Continue a leitura e conheça alguns elementos por trás deste comportamento das empresas.

Pandemia

O primeiro item da lista é a emergência global causada pelo vírus da Covid-19. Obrigando um grande número de pessoas a ficarem em casa, muitos profissionais foram impactados com o trabalho remoto e o home office.

Embora o cenário pandêmico tenha sido mais otimista para empresas de tecnologia, que surfaram no aumento de usuários e também podiam continuar suas operações remotamente, as dificuldades financeiras parecem ocorrer só agora, com o arrefecimento da emergência sanitária.

Com a diminuição no tempo de tela e o volume de compra dos consumidores (que já não estão mais em isolamento), o boom de contratações precisa ser revisto, o que tem ocasionado as demissões e quedas na bolsa para marcas com capital aberto.

Novas tecnologias

Ainda que o cenário em que uma empresa passa a dominar um mercado e substituir outras não seja novidade, este cenário tem se tornado cada vez mais comum com novas tecnologias surgindo com mais velocidade.

Empresas que se dedicavam a produtos como locação de filmes ou produtos para a indústria de fotografia analógica viram seus empregos ameaçados com a criação de novas tecnologias na era da indústria 4.0, como serviços de streaming e câmeras digitais.

Ainda hoje, este processo é comum, embora mais sutil, com a migração de usuários para outras redes sociais e softwares. Quando este processo ocorre, embora muitas empresas rumem para a falência, procedimentos como a recuperação judicial, layoffs e demissões em massa são executados.

Falta de qualificação

Como a falta de inovação é uma das principais razões pelas quais uma empresa precisa fechar as portas, não é raro que algumas marcas passem constantemente por processos de renovação e mudanças nas estratégias principais.

A administração de startups, por exemplo, costuma passar constantemente por processos de renovação, já que se tratam de empresas novas e voltadas para o ramo da tecnologia, que tem estruturas mais voláteis e pouco fixas.

Quando esta mudança de fase ocorre, é comum que haja reformulações nas listas de colaboradores, aproveitando somente aqueles que têm qualificações para somar à equipe no novo momento.

Ao contrário, também é grande o número de demissões ou layoffs, já que muitos colaboradores acabam se acomodando em suas posições e negligenciando a importância da formação continuada.

O que é layoff?

Como você viu, são muitos os fatores que influenciam diretamente o mercado de trabalho de forma negativa. Com um desequilíbrio macroeconômico, em geral, todas as empresas sentem seus efeitos, que podem escalar para medidas drásticas como o layoff.

Embora tenha sido cada vez mais debatido e citado em notícias sobre o mercado, o termo ainda gera confusão. Você sabe o que é layoff?

Ainda que pareça um termo novo, o conceito de layoff já está previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Basicamente, ela prevê a possibilidade de desligar temporariamente o contrato com um funcionário.

Assim, o layoff ocorre quando a empresa consegue comprovar dificuldades financeiras, podendo, assim, romper o contrato com um colaborador por pelo menos 2 meses, e não mais do que 5 meses. A lei também prevê um valor reduzido que o funcionário deve receber, além de ter acesso a formas de se qualificar profissionalmente.

E o que é demissão em massa?

Ao contrário do layoff, que envolve um desligamento temporário, a demissão em massa é o nome dado ao movimento da empresa de desligar em definitivo uma grande quantidade de colaboradores.

De acordo com a legislação atual, não há necessidade de justificar demissões em massa, nem mesmo para os sindicatos da categoria. É preciso, contudo, continuar pagando direitos e valores atrasados, ainda que a empresa comprove suas dificuldades financeiras.

Dessa forma, a diferença entre layoff e demissão em massa é que, enquanto o layout pode ser temporário, a demissão é um processo definitivo. Durante o período de layoff estipulado, não pode ocorrer demissão, e o empregador pode formalizar a demissão somente após esta fase de inatividade do funcionário.

Como buscar recolocação profissional depois da demissão?

Até aqui, você viu que um dos principais motivos para os layoffs e as demissões em massa são as dificuldades financeiras enfrentadas pelas empresas.

Contudo, estas ações são responsáveis por dificuldades financeiras na vida dos funcionários, que precisam se recolocar no mercado de trabalho. Esta urgência aumenta quando não há reservas de emergências ou problemas para compreender a importância do planejamento financeiro.

O primeiro passo para se recolocar no mercado de trabalho é investir em qualificação. Cursos livres dentro da área, assim como cursos extracurriculares, aprendizado de soft skills e hard skills são ótimas oportunidades.

Além disso, é preciso aprimorar o networking! Uma boa dica para aumentar a empregabilidade, expandir sua rede de contatos é essencial para ficar por dentro de novidades e chances em outras empresas.

Em cenários desafiadores temos sempre que nos manter em busca de qualificação!

Neste post, você compreendeu mais sobre a situação atual do mercado de trabalho, além de entender como estes cenários afetam as empresas e forçam medidas drásticas.

Dois exemplos de medidas drásticas são o layoff e a demissão, que são diferentes, já que o layoff é um desligamento temporário previsto por lei, e a demissão é um desligamento em definitivo.

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