Diploma de ensino superior é uma porta para intercâmbios: entenda!
De certa forma, o intercâmbio fica mais acessível quando se tem um diploma de ensino superior. Vem com a gente entender o porquê!
Muita gente sonha com a oportunidade de se aventurar em um intercâmbio, que sempre é uma experiência enriquecedora, mas que pode ser ainda melhor quando traz benefícios para a carreira. Neste caso, a vivência cultural vem acompanhada do ato de estudar fora e conhecer profissionais de diversos lugares do mundo. De certa forma, o intercâmbio fica mais acessível quando se tem um diploma de ensino superior. Vem com a gente entender o porquê!
O que é o intercâmbio acadêmico?
Existem vários tipos de intercâmbio, sendo os três mais conhecidos os de: trabalho e viagem (Work&Travel), voluntariado e o acadêmico. A principal diferença entre os dois primeiros você pode adivinhar pelo nome, afinal, enquanto em um o serviço será remunerado e você poderá arcar com os custos de conhecer o local que escolheu, no outro você se disponibilizará para trabalhar sem receber.
“Mas então eu não ganho nada com isso?” Muito pelo contrário. Voluntariados podem desempenhar um papel fundamental na sua formação profissional por impulsionar o aprendizado de inúmeras soft skills, uma vez que se está fora da zona de conforto. Então, imagine o potencial de transformação de participar de um programa como esse em outro país.
Agora, já que o grande negócio dos intercâmbios é o amadurecimento, voltemos logo para o tema do nosso artigo. O desafio mesmo é estudar em outro idioma, precisando acompanhar as aulas e entregar resultados tão bem quanto um nativo - e ainda viver por conta própria, longe de amigos e familiares.
Intercâmbios acadêmicos são focados na formação estudantil e profissional de seus participantes, independentemente se o interesse deles é voltado para o mercado ou à construção de uma carreira em pesquisa acadêmica. Na prática, a relevância para cada um dependerá da universidade ou do programa escolhido.
Em suma, há alternativas para quem quer cursar desde o ensino médio até o doutorado. Graduações-sanduíche também são comuns e levam este nome por combinarem a formação brasileira com a exterior em um único diploma. Normalmente, o estudante passa de 6 a 12 meses em um país cuja instituição tem parceria com a sua faculdade no Brasil.
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Como funciona?
Os requisitos para inscrição variam de faculdade para faculdade. No entanto, quase todos exigem a apresentação de passaporte com data válida pelo menos até o final do programa. Países do Mercosul, onde os brasileiros podem viajar apenas com a identidade, podem ser exceção à esta regra, mas nem sempre. Fique atento!
Outra condição frequente costuma ser a apresentação de certificados de proficiência no idioma do país, caso não seja o mesmo idioma do seu local de nascimento. Falaremos mais sobre essa questão adiante.
Por fim, boas notas fazem toda a diferença, pois as universidades buscam sempre receber alunos acima da média para manterem o nível geral da instituição. Além disso, um baixo desempenho acadêmico pode significar que o estudante não leva a sério seus estudos e que, portanto, não fará bom proveito de tal oportunidade.
Quais as vantagens do intercâmbio acadêmico?
Nós já falamos sobre o crescimento pessoal que, com certeza, é adquirido durante a experiência do intercâmbio acadêmico, mas existem outras várias vantagens que talvez lhe interessem mais. Algumas delas são:
- Criar networking com pessoas de outros estados e países;
- Tornar-se fluente em um segundo idioma;
- Atrair ofertas de emprego no exterior;
- Aumentar suas chances de conseguir um visto de imigração permanente no futuro;
- Destacar o currículo no cenário brasileiro;
- Utilizar tecnologias e livros que ainda não foram importados ou não têm versão em português.
Por que o diploma superior é uma vantagem
A graduação em curso ou já concluída têm vantagens tanto em si mesma quanto no quesito idade. O que queremos dizer com isso?
Bom, fato é que há mais oportunidades para realizar um intercâmbio com bolsa de estudos e ajuda de custo em universidades do que em escolas. Ou seja, você provavelmente vai pagar mais caro para ter uma formação que não vai agregar tanto assim à sua carreira depois.
No mercado de trabalho ou mesmo na área de pesquisa, não é relevante incluir a instituição ou o local em que fez o ensino médio no currículo. Por mais que a experiência em outro país tenha sido engrandecedora, o máximo que você vai incluir será uma seção de “realizações pessoais”.
Em contrapartida, uma formação superior com a parceria de universidades reconhecidas internacionalmente destaca você em processos seletivos. Isso porque os recrutadores interpretam tal informação julgando os diferentes conhecimentos que adquiriu lá fora, com os quais poderá contribuir na empresa.
Já em relação à idade, os problemas são as restrições não apenas parentais, mas também da própria legislação do país, que poderão limitar muito sua vivência no exterior. Quando se está na faculdade, há a possibilidade de trabalhar enquanto estuda.
Assim, você poderá aproveitar os alojamentos do próprio campus universitário, custeado pela instituição ou pelo governo local - e usar o dinheiro do emprego de meio período para viajar, por exemplo. Ou, caso tenha feito um empréstimo com apoio financeiro estudantil, juntar essa grana para quitar a dívida quando voltar.
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Falar inglês fluente é fundamental
Vários países e universidades possuem programas de intercâmbio gratuitos. Mas, sem dúvidas, um dos mais conhecidos é o Erasmus Mundus para quem quer estudar na União Europeia, pela menor burocracia nos trâmites.
Isso porque para conseguir ajuda de custo em outros lugares você precisa se inscrever em dois processos seletivos. Um para a própria pós-graduação ou mestrado na universidade e outro no edital de bolsas do governo estrangeiro.
Mas, se nem todo país da UE tem o inglês como idioma oficial, por que eu preciso aprender? A resposta para esta pergunta é simples: porque o Erasmus Mundus é um programa que visa a integração entre os povos e, por esse motivo, todos os cursos são oferecidos em um único idioma: inglês, obviamente.
Como sabemos que é impossível ler este artigo e não ficar com uma vontade imensa de estudar fora, nós vamos deixar aqui uma novidade: todas as nossas unidades contam com a Academia de Idiomas Afya (AIA) para os seus alunos.
Sim, você já pode respirar aliviado, pois estudando com a gente, você vai se formar em uma universidade com reconhecimento no MEC e ainda vai desenvolver o seu inglês para fazer um intercâmbio durante ou mesmo após a graduação!
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