ENEM e Vestibular

Como posso conseguir um financiamento estudantil?

Com alta procura, programas de financiamento estudantil têm ajudado milhares de universitários. Saiba aqui como conseguir esses financiamentos!

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Para estudar em uma universidade ou faculdade particular é necessário realizar o pagamento da matrícula e da mensalidade. E, em alguns casos, este investimento não se encaixa no orçamento mensal da família.

No entanto, o sonho de ingressar no ensino superior não precisa ser adiado, já que existem alguns programas de financiamento estudantil — como o FIES, por exemplo.

Para entender as vantagens de contratar um financiamento, descobrir como financiar a faculdade e tomar a decisão certa na hora de fazer a contratação, selecionamos algumas informações importantes. Veja a seguir!

O que é um financiamento estudantil?

O financiamento estudantil funciona com um empréstimo, efetivado quando o estudante assina o contrato com a instituição financeira parceira da universidade particular. Em seguida, este órgão se compromete a pagar a mensalidade do curso, ou uma parte dele. Sendo assim, o estudante adquire um saldo a pagar, que deverá ser quitado no futuro.

O exemplo acima é considerado o sistema de funcionamento mais utilizado e adquirido, no entanto, pode variar de acordo com cada instituição de ensino. Na maioria das vezes, o aluno começa a pagar o saldo devedor após a conclusão do curso.

É importante que você saiba que as taxas de juros dos créditos para financiar as faculdades e os prazos para pagamento podem variar, dependendo do programa de financiamento escolhido.

Quais são os principais programas de financiamento estudantil?

O financiamento estudantil  é realizado por bancos ou instituições de crédito, como também diretamente com a universidade (a maioria por meio de convênios com bancos).

Na Afya, o maior grupo de educação médica no Brasil, oferece diversas modalidades de financiamentos estudantis. Confira!

FIES

O FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) é um financiamento realizado por bancos, sendo o da Caixa Econômica Federal um dos mais solicitados, mas você pode consultar na sua agência se o seu banco possui essa modalidade.

Por ser um programa criado pelo governo, ainda que com financiamento de bancos privados, deve seguir algumas regras como:

  • ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com ao menos 450 pontos na prova, e não zerar a redação;
  • fazer a matrícula em um curso reconhecido pelo MEC em faculdades particulares que aderiram ao programa.
  • ter um limite de renda familiar para se enquadrar nas modalidades do programa, como visto a seguir!

Além disso, há 3 modalidades diferentes:

  • FIES 1 (sem juros) — para estudantes com renda de até três salários-mínimos por pessoa.
  • FIES 2 (juros de 03% ao ano) — para estudantes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil com renda de três a cinco salários-mínimos por pessoa da família.
  • P-FIES (juros de 6,5% ao ano) — para estudantes de todo o Brasil com renda de três a cinco salários-mínimos por pessoa da família.

As mensalidades são pagas após o término da graduação — antes o estudante começava a realizar o pagamento das mensalidades após 18 meses da conclusão da graduação —, não podendo exceder 10% da renda dos alunos. Porém, enquanto estiver fazendo o curso escolhido, somente serão cobradas parcelas simbólicas de até R$ 150,00 a cada três meses.

Passos da contratação do FIES

Para realizar a contratação, é necessário fazer a inscrição pelo site no processo seletivo do FIES, o qual é aberto duas vezes por ano, tendo como critério de seleção o desempenho no Enem.

No site oficial, o candidato responderá um questionário socioeconômico, informará sua data de nascimento, seu CPF e dos componentes da família maiores de 14 anos e suas respectivas rendas brutas mensais, se tiverem.

Depois, o estudante escolherá três opções de curso entre as vagas disponíveis, podendo mudar as opções durante o processo. Em seguida, o estudante selecionado pelo MEC procurará a Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da sua instituição de ensino.

Nessa fase, o aluno comprovará as informações requeridas, receber o Documento de Regularidade de Inscrição (DRI) e fazer a opção pela seguradora para contratar o seguro prestamista (que é a quitação do empréstimo junto ao banco em caso de morte ou invalidez por acidente).

Na última etapa, o estudante vai ao banco para conferir a documentação e inserir as informações no Sistema de Financiamento Estudantil (SIFES) com emissão do contrato para ser assinado pelo estudante.

Prouni

O Programa Universidade para Todos (Prouni) é uma das opções mais conhecidas. Por meio dela, os estudantes podem concorrer a bolsas de estudo integrais (de 100%) ou parciais. Para participar, os estudantes brasileiros precisam se adequar a alguns pré-requisitos como:

  • ter participado da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), acertando, no mínimo 450 pontos na média das notas e não zerar na redação;
  • ter renda familiar mensal de até um salário mínimo e meio por pessoa da família (para a bolsa de 100%);
  • ter renda familiar mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa (para a bolsa de 50%);
  • não ter diploma de curso superior.

Além disso, ao menos uma das condições a seguir devem estar presente:

  • ensino médio mesclado em escola pública e particular — como bolsista da escola privada;
  • ensino médio completo em escola particular como bolsista integral da própria escola;
  • ensino médio completo em escolas públicas;
  • lecionar na rede pública de ensino como efetivo do magistério da educação básica, integrar o quadro permanente de instituição pública e concorrer exclusivamente em cursos de licenciatura, não havendo requisitos de renda;
  • apresentar alguma deficiência.

Bancos particulares

Além das modalidades oferecidas pelo governo apresentadas, cada banco pode oferecer um financiamento específico, com juros e condições próprias. Porém, em todos os casos, o aluno precisará comprovar que não possui restrição no nome nas instituições SPC/SERASA.

Dependendo do Score (pontuação que varia entre 0 e 1.000 que indica a probabilidade de um consumidor pagar suas contas em dia), o aluno poderá solicitar melhores condições com relação aos juros do financiamento.

Alguns dos financiamentos mais conhecidos, são o do PRAVALER, que é do Banco Itaú, e já ajudou milhares de brasileiros a alcançar a tão sonhada graduação. Outros destaques são os financiamentos do Santander, do Bradesco e do Sicoob — específicos para quem deseja financiar a graduação em Medicina ou na área da saúde.

Neste post você viu que é possível fazer uma graduação sem precisar pagar nada enquanto estuda com as várias opções de financiamento estudantil. Viu também o como financiar a faculdade pelo Fies, além de conhecer o Prouni e o financiamento bancário. Esteja certo, um deles se adequará melhor ao seu caso.

Agora que você já conhece os principais tipos de financiamentos estudantis, chegou a hora de começar planejar a realização do sonho de ingressar no ensino superior. Acompanhe nosso blog e mantenha-se sempre bem informado!