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Me formei, e agora? Como conseguir o primeiro emprego

No artigo de hoje, você vai aprender alguns truques para conseguir o seu primeiro emprego mais fácil.

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Ansiedade e medo fazem parte do processo de conseguir o primeiro emprego. Afinal, você está deixando a fase de testes da vida de estudante para trás para mergulhar de cabeça em um ambiente com um nível de cobrança muito maior.

Saber lidar com esse momento de forma natural é bastante importante para manter o otimismo que faz tão bem ao nosso bem-estar. Por isso, já adiantamos: é muito mais fácil navegar no mar do mercado de trabalho, migrando entre cargos e carreiras, do que superar a rebentação das ondas para entrar no mar em si. E é assim para todo mundo.

Nas próximas linhas, você vai aprender alguns truques para conseguir o seu primeiro emprego mais fácil. Depois disso, é só nadar de braçada nas oportunidades que virão!

Boa leitura!

Defina seus objetivos e identificando suas habilidades

Uma coisa que é melhor não aprender na prática é: quando você corre sem uma rota, fica mais difícil começar de novo na direção certa depois. Então, nesse momento inicial, a primeira coisa que deve fazer é definir os seus objetivos de carreira.

A partir do que estudou durante a graduação, o que lhe chamou mais a atenção? Faça uma pesquisa para descobrir como estão outras pessoas formadas na sua área, qual foi a trajetória delas e em quais cursos complementares elas investiram.

Isso também requer uma identificação de quais são as suas melhores habilidades. Assim, você vai conseguir discernir o que precisa ser aprimorado para metas de longo prazo e o que já pode ser usado como trunfo agora para você conseguir o seu primeiro emprego.

Outra pesquisa importante é a de mercado. O que as empresas estão procurando na hora de contratar novos profissionais?

Quando você souber essa resposta, tudo que precisará fazer é criar uma boa apresentação pessoal para provar que tem o que eles procuram. Por outro lado, caso ainda esteja despreparado, você vai enfim descobrir onde depositar sua energia para continuar estudando.

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Construa um currículo atrativo como foco no primeiro emprego

Montar um bom currículo é uma tarefa mais simples do que as pessoas frequentemente pensam. Sim, há uma boa diversidade de modelos diferentes. No entanto, a maioria sempre conta com algumas informações básicas, sobre as quais falaremos abaixo.

Comece falando brevemente sobre você, apresentando o seu perfil como profissional, o que valoriza em um ambiente de trabalho e um breve histórico do que fez durante a faculdade. Essa parte deve conter no máximo cinco linhas.

Depois, coloque o seu histórico profissional. Sim,  a gente sabe que você está atrás do seu primeiro emprego.

Mas você pode citar estágios, projetos de iniciação científica e de extensão, trabalhos voluntários e até bicos que fez aos finais de semana. O que importa mais é colocar uma descrição do que você fazia em tópicos e/ou o que aprendeu logo abaixo de cada experiência.

Em outra parte, liste os lugares em que estudou e os cursos complementares que já fez. Não precisa ser apenas graduação com diploma. Vale curso da Domestika, Udemy, HubSpot, Trybe, HOW, Rock Content, entre outros workshops e bootcamps que oferecem certificado.

Também é importante listar suas habilidades e ambições como profissional em duas colunas distintas. Assim, o recrutador saberá o que você busca em seu primeiro emprego.

E, sabe as recomendações no LinkedIn? Coloque os contatos de até duas pessoas num espacinho também. Isso faz toda a diferença.

Mostre o que você sabe para o mercado

Existe um ditado popular que diz assim: “quem não é visto não é lembrado”. No mercado de trabalho, é exatamente assim. Para cada vaga anunciada on-line, há centenas, às vezes milhares, de pessoas concorrendo. O escolhido, sem dúvidas, é alguém que usou artifícios para ser notado.

Um deles é o LinkedIn. Só que nós não estamos falando apenas de criar um usuário, preencher as informações necessárias, colocar uma foto e se candidatar. Como toda rede social, o objetivo do LinkedIn é conectar pessoas e esse é o grande trunfo do negócio.

Você não precisa e nem deve adicionar apenas pessoas com as quais estudou ou conhece de algum lugar. Pesquise por profissionais referência e empresas onde você gostaria de trabalhar, conecte-se a eles e siga suas páginas.

Parta do princípio de que ninguém é inacessível, nem o CEO da Afya, por exemplo, e o céu será o limite. Dá para conversar com muita gente bacana, pedir conselhos de carreira e conseguir ser indicado para vagas desse jeito.

Explore o LinkedIn e outras redes ao máximo

Além disso, produza conteúdo sobre a sua área e compartilhe seus projetos da faculdade. Você pode, por exemplo, contar sobre uma experiência de iniciação científica ou explicar como foi a pesquisa e produção do seu Trabalho de Conclusão de Curso.

Outra ideia é pegar um assunto do momento que tenha a ver com a sua profissão e escrever um post ou até mesmo um artigo sobre isso. Com os gatilhos certos, sua publicação pode viralizar, fazendo com que várias pessoas que estão contratando vejam o seu perfil.

“Ah, mas eu ainda não tenho muitas conexões”. Nesse caso, depois de publicar seu conteúdo, você vai copiar o link e enviá-lo para todos os seus amigos que têm LinkedIn para que eles curtam. Assim, quem segue eles também será impactado pelo post.

Por fim, se o seu trabalho envolve fotografia, design e vídeo, manter um portfólio atualizado em outras redes sociais, como o Instagram, pode ser uma  boa ideia. E peça recomendações para ex-professores de faculdade e colegas de estágio para aumentar a sua credibilidade diante dos recrutadores.

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Desenvolva habilidades por meio de cursos e projetos pessoais

Você não precisa necessariamente ingressar em uma pós-graduação logo que se formar. Por vezes, a melhor época para fazer isso é quando já se tem algum tempo de mercado e está buscando uma promoção. Assim, escolhe-se a área para qual deseja migrar ou tornar-se especialista.

No mais, essa ansiedade não vai acrescentar muito à sua trajetória. Sabe aquela pressão por decidir o curso ideal aos 17? Pois é. Muita gente acaba escolhendo errado por pressão social e, no caso da educação continuada, isso também acontece muito.

É como se estar estudando em uma IES trouxesse algum tipo de validação para o mercado - só que nem sempre é este o caso. Em sua maioria, as pessoas recém-formadas são contratadas para vagas júnior, onde continuarão sendo aprendizes por um bom tempo, apesar de já estarem trabalhando.

Por outro lado, isso não significa que você não deve buscar novos conhecimentos. Muito antes o contrário. Diante da competição, é fundamental se diferenciar com mais e melhores habilidades.

Lembra das plataformas de cursos que nós citamos lá em cima? Elas são excelentes fontes de aprendizado a um baixo custo. Exatamente o que você precisa nesse momento da busca pelo primeiro emprego.

Se possível, aceite uma oportunidade voluntária

Como dissemos logo no início, entrar para o mercado é a parte mais difícil. Portanto, caso você ainda more com os seus pais, não tenha despesas fixas e não precise ajudá-los em casa, considere as vagas voluntárias

Esse tipo de trabalho pode contribuir muito para a sua carreira, a começar pelos contatos que lhe serão oferecidos de bandeja. Quando há muitas pessoas enviando seus currículos por plataformas como a Gupy, Sólides, entre outras, muitos recrutadores e líderes de time acabam recorrendo às indicações para contratar.

Outro benefício de ser voluntário é a aquisição de conhecimento prático. Neste ponto, estamos falando tanto das hard skills específicas de cada área quanto das soft skills pelas quais as empresas têm disputado candidatos. 

Em resumo: não fique parado! Quer mais dicas sobre como conseguir o primeiro emprego? Então, confira o passo a passo para criar um vídeo currículo de sucesso.