Remédios antibióticos: o que são e como funcionam

Desde a Grécia antiga até os dias atuais, a Medicina é responsável por inúmeras revoluções na ciência. Isso inclui formas de tratamento modernas, estudos sobre o funcionamento do corpo e também novos medicamentos mais efetivos.

Este foi o caso dos antibióticos, descobertos no começo do século passado e que são ainda o principal tratamento para infecções bacterianas. Entretanto, o medicamento também envolve alguns cuidados para não formar bactérias ainda mais resistentes.

Neste post, você vai entender melhor o que é e como funcionam os antibióticos, além de conhecer quais são os principais tipos de antibióticos existentes no mercado atualmente. Boa leitura!

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Como era antes dos antibióticos?

Antes de entender a importância desta classe de medicamentos para a Medicina atual, é essencial ter em mente como os tratamentos para infecções e complicações feitas pelas bactérias era incerto e complexo para os médicos da época.

Como se tratam de bactérias, invisíveis a olho nu, povos antigos como os gregos e romanos, e mesmo durante a Idade Média e Moderna, não sabiam muito bem o que causava as doenças e sintomas que eles presenciaram.

Assim, a história da Medicina foi marcada pela tentativa de compreender estas infecções e encontrar maneiras de curá-las. Métodos comuns envolviam sangrias, provocação de suor e mudanças na alimentação.

Tudo isso mudou em 1928, com a descoberta da penicilina, o primeiro antibiótico do mundo! Continue a leitura e descubra a história por trás desta descoberta.

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História dos antibióticos

Sem dúvidas uma das principais evoluções na Medicina, o antibiótico foi descoberto por acidente pelo médico inglês Alexander Fleming em 1928. Ele percebeu que uma cultura de bactérias do tipo estafilococos parou de se desenvolver quando entrou em contato com um fungo do gênero penicillium.

A partir de seus estudos, Fleming percebeu que este fungo tinha uma ação bactericida, ou seja, ele exterminou as bactérias que entravam em contato. Assim nasceu a penicilina, o primeiro antibiótico usado para combater infecções causadas por bactérias.

Depois da penicilina e outros antibióticos da mesma família, outros tipos de medicamentos foram desenvolvidos para combater bactérias, como os antibióticos sintetizados em laboratório, que não precisam de substâncias naturais como fungos ou outras bactérias para ser produzido.

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Como os antibióticos funcionam?

Como você viu, os antibióticos fizeram uma revolução na Medicina moderna, contribuindo para uma Medicina humanizada e diminuindo a mortalidade, já que a falta de tratamento adequado antes da invenção do medicamento era o principal motivo de mortes por infecção.

Assim, não há dúvidas de que quando o assunto é exterminar e inibir o crescimento de bactérias no corpo, os antibióticos são eficientes. Mas você sabe exatamente como eles funcionam?

Podemos dividir os antibióticos em dois grupos dependendo de seu tipo de ação. Existem os antibióticos bactericidas e também os bacteriostáticos.

Os antibióticos bactericidas funcionam matando as bactérias diretamente. Para fazer isso, eles destroem as paredes celulares das bactérias, impossibilitando que a bactéria continue viva e se multiplicando.

Já os antibióticos bacteriostáticos não matam as bactérias diretamente, mas impedem sua multiplicação. Eles podem agir inibindo cromossomos, alterando a membrana ou inibindo a ação das bactérias se ligando às enzimas. Assim, impedindo a multiplicação, o próprio sistema imunológico consegue eliminar as bactérias já existentes.

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Principais tipos de antibióticos

Agora que você já conhece bem a história deste medicamento e quais são os principais métodos de ação que fazem os antibióticos serem efetivos contra as bactérias, é hora de conhecer os principais tipos de antibióticos atualmente no mercado.

Como você viu, a penicilina foi o primeiro antibiótico criado, mas logo novas classes de medicamento mais eficientes surgiram. Assim como acontece com outros tratamentos, como a terapia medicamentosa para HAS ou condições cardíacas, é comum que novos medicamentos sejam criados e substituam os anteriores. Continue a leitura e conheça os principais tipos.

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Amoxicilina

Pertencente à classe dos bactericidas, isto é, aqueles que eliminam diretamente as bactérias, a amoxicilina é um dos antibióticos mais conhecidos por conta de sua efetividade e agilidade.

Administrada tanto em formato de comprimidos quanto em xarope, a amoxicilina age rápido no organismo exterminando as bactérias menos resistentes já no primeiro dia. Entretanto, como você vai ver ao fim do post, é importante que o tratamento seja seguido até o final, independentemente de melhora aparente.

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Ampicilina

Semelhante a amoxicilina, a ampicilina também é um antibiótico derivado da penicilina. Por isso, também tem ação bactericida, eliminando as bactérias já durante as primeiras horas de ação.

A ampicilina não apresenta contraindicações especiais para crianças ou idosos, embora seja evitada para gestantes. Em todos os casos, os antibióticos são sempre remédios controlados, e só podem ser administrados com supervisão médica e pelo tempo necessário.

Assim como outros antibióticos desta mesma classe, efeitos adversos incluem náuseas, estomatites, gastrite e outras complicações no trato digestivo.

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Estreptomicina

Diferente dos dois antibióticos anteriores, da família das penicilinas, a estreptomicina está presente no grupo dos aminoglicosídeos. Geralmente utilizado para atacar infecções mais graves e causadas por bactérias aeróbias, ou seja, que precisam de oxigênio para sobrevivência.

Por se tratar de um antibiótico bactericida muito mais agressivo, ele costuma ser usado apenas dentro do contexto clínico em farmácias hospitalares, onde a administração pode ser mais bem supervisionada, diferentemente do ambiente doméstico.

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Azitromicina

Pertencente à classe dos macrolídeos e muito comum para o tratamento de infecções respiratórias, pneumonias, faringite e amigdalite, a azitromicina também é um dos principais antibióticos vendidos atualmente.

Diferente da família das penicilinas, a azitromicina também pode ter ação bacteriostática, impedindo a proliferação de bactérias no trato superior e inferior do sistema respiratório e facilitando o trabalho do sistema imunológico do corpo.

Embora muito efetiva, a azitromicina é contraindicada para pessoas com alergias ou hipersensibilidade a outros macrolídeos como a claritromicina e eritromicina.

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Principais cuidados com antibióticos

Como você leu ao longo deste post, todos os antibióticos têm uma venda controlada. Isso significa que só é possível adquirir estes medicamentos com uma receita médica, impedindo a automedicação.

Esta medida é importante porque o combate às bactérias enfrenta um grande problema: a formação das superbactérias. Através de um simples processo de seleção natural, com o tempo as bactérias mais resistentes sobrevivem e se multiplicam, dando origem à gerações menos suscetíveis aos antibióticos conhecidos, um dos grandes riscos dos antibióticos.

Isso pode ser favorecido pelo uso indiscriminado de antibióticos ou por seu uso de maneira errada, descontinuando o tratamento antes do prazo estipulado pelo médico responsável.

Além de prevenir a formação de superbactérias, o controle deste medicamento tem a ver com os efeitos adversos, um importante cuidado para se ter com os antibióticos. Por se tratarem de remédios fortes, efeitos colaterais comuns envolvem: indigestão, náuseas e vômitos, perda de apetite, cólicas e desconfortos generalizados.

Por esta razão, é essencial que o uso de antibióticos seja feito de maneira responsável e sempre acompanhado por um profissional da Medicina, que estipula qual o tipo mais adequado e por quanto tempo o medicamento deve ser ingerido.

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Gostou de saber mais sobre os antibióticos?

Neste post, você conheceu um pouco sobre a história dos antibióticos e como eles funcionam no nosso organismo, tanto com ações bactericidas como de maneira bacteriostática. Além disso, você conheceu os principais antibióticos no mercado e como eles funcionam para combater infecções.

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