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Hepatites Virais: descubra os melhores métodos de prevenção

Conheça os melhores métodos de prevenção e dados relevantes sobre as hepatites virais, que são um problema grave para o SUS.

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Afinal, você sabe o que são as hepatites virais? Elas são doenças inflamatórias que atacam o fígado devido à presença de diferentes vírus hepatotrópicos. É daí que vêm os vários tipos, classificados com as primeiras letras do alfabeto: A, B, C, D e E.

Hoje vamos falar em especial sobre os melhores métodos de prevenção para evitar esta infecção, mas não só isso, pois as hepatites virais são consideradas um problema grave de saúde pública no Brasil e tornam a pessoa inválida para doar sangue.

Portanto, fique atento às próximas linhas para saber tudo sobre os principais sintomas de cada variante, os riscos para o corpo humano e muito mais!

Melhores métodos de prevenção

A transmissão das hepatites A e E acontece por meio de alimentos ou água contaminados com fezes infectadas.

Ou seja, é um problema muito presente na vida das famílias que não têm acesso ao saneamento básico. Ambas são doenças agudas, sendo que a hepatite A raramente se desdobra em complicações graves. Ela é autolimitada, com potencial de agravamento em mulheres grávidas.

Mesmo assim, é importante prevenir-se, e o melhor método é manter bons hábitos de higiene. No caso da hepatite A, outra excelente opção é se vacinar a partir dos 12 anos.

Também existe vacinação contra a hepatite B, que é transmitida pelo contato com sangue e fluidos corporais infectados. Manter relações sexuais protegidas é fundamental para não contrair o vírus.

Da mesma forma, acontece também a transmissão das hepatites virais C e D, mas há distinções. Primeiramente, a hepatite D somente se manifesta em pessoas que já têm hepatite B, podendo desencadear uma superinfecção crônica.

Logo, para prevenir-se da hepatite D, basta seguir os mesmos métodos indicados para a hepatite B. Já para a hepatite C, que é frequentemente crônica, deve-se manter o cuidado ao compartilhar de objetos perfurocortantes, não fazer piercings em lugares suspeitos e praticar sexo seguro.

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Pegou mesmo assim? Reconheça os sintomas das Hepatites Virais

Embora sejam causadas por vírus diferentes, seus sintomas são muito semelhantes. Todas elas podem se manifestar por meio de:

  • Fadiga;
  • Náuseas e vômitos;
  • Febre;
  • Perda de apetite;
  • Desconforto abdominal;
  • Urina escura;
  • Fezes claras;
  • Icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos).

Estes são os únicos sintomas das hepatites virais A e E. Mas a hepatite C, por exemplo, possui a singularidade de que a febre é sempre baixa. Já as hepatites B e D somam ao pacote dores musculares e articulares. 

Vale ressaltar que todas são silenciosas, e a maioria dos indivíduos não manifesta nenhum sintoma. Mesmo os casos assintomáticos podem se tornar crônicos. Portanto, é importante fazer sempre exames de rotina para verificar se há alguma alteração nas transaminases.

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Importância do diagnóstico e do tratamento para Hepatites Virais 

O risco de não tratar hepatites virais varia de acordo com o seu tipo e a situação específica de cada pessoa. Mas, de modo geral, deixar de tratar a doença pode levar a complicações graves.

Aqui estão alguns possíveis riscos associados à falta de tratamento adequado:

  • Progressão de uma fase aguda à crônica, com inflamação contínua do fígado;
  • Cicatrizes no tecido hepático, conhecido como cirrose;
  • Insuficiência hepática, hipertensão portal, ascite, encefalopatia hepática;
  • Desenvolver câncer de fígado, como o carcinoma hepatocelular (principalmente hepatites B e C); 
  • Falência hepática e consequente necessidade de um transplante.

Além disso, há também o problema da transmissão consciente ou inconsciente do vírus para outras pessoas. Isso pode acontecer por meio de relações sexuais inseguras, equipamentos de injeção, alicates de unha ou de mãe para bebê durante o parto.

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Quais são os fatores de risco?

Todo mundo precisa tomar cuidado para não contrair esses vírus. Porém, as hepatites virais apresentam maiores riscos em pessoas que já possuem problemas hepáticos ou são imunossuprimidas.

Por exemplo, pessoas soropositivas ou que possuem lúpus devem ficar mais atentas, pois seus sistemas imunológicos são mais frágeis. Quem faz tratamento com psicofármacos também deve se cuidar mais.

Afinal, tais medicamentos são metabolizados pelo fígado e pode haver uma sobrecarga do órgão. Isso também vale para pessoas que fazem terapia hormonal com testosterona.

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