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COVID-19 ou alergia? Conheça a área médica que ajuda neste diagnóstico

Para descobrir os segredos dessa especialização médica, basta ler este artigo até o fim. Bora?

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Tosse, dor de garganta e fadiga são sintomas comuns tanto da COVID-19 quanto de alergias, principalmente, daquelas que atacam o sistema respiratório. É preciso estar atento aos sintomas e procurar ajuda médica. Para quem já está em tratamento, mantê-lo de forma precisa é o que garantirá a boa saúde e evitará preocupações acerca de uma possível infecção viral. Por outro lado, há pessoas que vão desenvolver a alergia enquanto a pandemia ainda acontece e o papel do médico especialista nesses casos é essencial para o diagnóstico correto.

Apesar de pouco conhecidos, existem dois profissionais, com formações sutilmente diferentes, que atuam dentro dessa área da Medicina: o alergista e o alergologista. Para descobrir os segredos dessa especialização médica, basta ler este artigo até o fim. Bora continuar?

Alergistas x Alergologistas

Profundo conhecimento sobre como o sistema imunológico do corpo humano funciona é fundamental para ambos. Por esse motivo, a diferença entre eles reside nos estudos posteriores à primeira residência ou especialização.

Após conquistar sua habilitação para o diagnóstico e tratamento de alergias, o médico que deseja ser alergologista precisa se especializar também em Alergia e Imunologia e ainda passar por um treinamento em clínica geral e/ou pediatria.

Um fato que deve ser ressaltado é o porquê de estes estudos subsequentes terem sido criados. Obviamente, não foi à toa. As mudanças climáticas, a aceleração da rotina urbana, entre outras mudanças que aconteceram nas últimas décadas expuseram as pessoas a vários agentes externos que antes não existiam. Assim, houve uma sobrecarga de seus sistemas imune e surgiram novas alergias, além de uma maior suscetibilidade a elas.

Importância dessa especialidade médica

Quando ouve falar em alergias, a maioria de nós pensa em pele empolada, vermelhidão ou dor de barriga. Muitas produções do cinema e da televisão, inclusive, costumam reforçar essa percepção descuidada, explorando tais eventos de forma cômica. Um exemplo famoso é o episódio em que Ross, personagem da série Friends, come uma torta de kiwi e precisa ir ao hospital devido a uma reação grave, com inchaço da língua e dificuldade respiratória. A falta de urgência retratada no episódio é exatamente o oposto do procedimento ideal nesses casos.

Na vida real, a hiperreatividade do corpo a certas substâncias deve ser tratada com seriedade. Afinal, os processos alérgicos podem desencadear choques anafiláticos, que por sua vez podem ser fatais.

Abaixo listamos algumas doenças alérgicas tratadas nessa área médica:

  • Rinite;
  • Asma;
  • Reações a insetos;
  • Intolerâncias alimentares;
  • Urticária;
  • Angioedema;
  • Dermatite de contato;
  • Hepatite autoimune;
  • Lúpus;

Quando procurar ajuda

É graças ao nosso sistema imunológico que nós conseguimos nos defender de vírus, bactérias e demais agentes infecciosos presentes ao nosso redor. A febre, por exemplo, às vezes serve para indicar que os glóbulos brancos estão em ação contra um antígeno. O problema das alergias surge quando estes ataques tornam-se excessivos, principalmente contra substâncias que podem não ser nocivas à saúde, como é o caso do pólen das flores.

Levando isso em conta, um alergista ou um alergologistas deve ser procurado quando você identificar este tipo de hipersensibilidade em seu corpo. Durante a consulta, o médico fará uma minuciosa avaliação e solicitará exames físicos, de sangue, cutâneos e de contato. Além disso, testes de alergias e anamnese também deverão ser realizados sob pedido.

Dia a dia do médico especializado em alergias

Pode até não parecer a princípio, mas o mercado de trabalho dessa área médica é bem diverso, com funções interessantes para pessoas extrovertidas e para as mais quietas também. Os locais de serviço podem variar entre hospitais, clínicas particulares e laboratórios. E a remuneração, embora limitada no início da carreira, pode atingir um nível alto, a depender do tempo de experiência e do planejamento de cada médico.

Na maior parte do tempo, alergistas e alergologistas trabalham no ambulatório, realizando consultas que podem ou não resultar em diagnósticos imediatos. Os testes a serem feitos para descoberta ou confirmação também são feitos por estes profissionais.

Todavia, dependendo das aptidões interpessoais do médico, também há a opção de atuar em centros de pesquisa, envolvendo as mais diferentes áreas da imunologia. Assim como de trabalhar dentro da indústria farmacêutica.

Perfil de um bom especialista em alergias

Depois de termos passado pelas funções que os médicos especializados em alergias exercem, você provavelmente já é capaz de imaginar quais habilidades são essenciais aos profissionais dessa área. Está na hora da verdade: será que você prestou atenção a leitura dos tópicos anteriores? Vejamos!

Primeiramente, a característica fundamental de todo alergista/alergologista é ter amplitude de pensamento. Isto é, conseguir visualizar as diferentes referências, para além do que descrevem os livros, e conectá-las à situação que está examinando.

Em segundo lugar, está o raciocínio científico. Esta habilidade refere-se a um conjunto de técnicas e métodos, com os quais uma pessoa é capaz de organizar o próprio conhecimento sobre a estrutura de fatos objetivos.

Por fim, mas não menos relevante, o profissional dessa área médica precisa ser muito atento a detalhes. A começar pela conversa com o paciente, que pode oferecer todas as informações necessárias para o diagnóstico certo (mesmo que nas entrelinhas); passando pela inspeção do local em que o paciente reclama estar sofrendo com a hipersensibilidade; até o momento de avaliar o resultado dos exames de laboratório solicitados. Nada pode lhe escapar.

E aí? Acertou qual é o perfil de um bom médico especialista em alergias? Combina com você? Se a sua escolha for por esta área médica não perca tempo.

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